quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Livro Terceiro, Capítulo 19 - Do sofrimento das injúrias e quem é provado verdadeiro paciente

1. Jesus: Filho, que é o que estás dizendo? Deixa de te queixar, em vista da minha paixão e dos sofrimentos dos santos. Ainda não tens resistido até derramar sangue. Pouco é o que sofres em comparação do muito que padeceram eles em tão fortes tentações, tão graves tribulações, tão várias provações e angústias. Convém, pois que te lembres dos graves trabalhos dos outros, para que mais facilmente sofras os teus, que são mais leves. E se te não parecem tão leves, olha, não venha isso de tua impaciência. Contudo, sejam graves ou leves, procura levá-los todos com paciência.
2. Quanto melhor te dispões para padecer, tanto mais paciente serás em tuas ações e maiores merecimentos ganharás; com a resignação e a prática torna-se também mais suave o sofrimento. Não digas: não posso sofrer isto daquele homem, nem estou para aturar tais coisas, pois me fez grave injúria e me acusa de coisas que jamais imaginei; de outros sofreria facilmente, quanto julgasse que devia sofrer. Insensato é semelhante pensar, pois não considera a virtude da paciência nem olha àquele que há de coroá-la, mas só atende às pessoas e às ofensas recebidas.
3. Não é verdadeiro sofredor quem só quer sofrer quanto lhe parece e de quem lhe apraz. O verdadeiro paciente também não repara em quem exercita a paciência; se for seu superior, ou igual, ou inferior, se for homem bom e santo, ou mau e perverso. Mas, sem diferença de pessoa, sempre que lhe sucede qualquer adversidade, aceita-a gratamente da mão de Deus e a considera um grande lucro para sua alma. Porque aos olhos de Deus qualquer coisa, por insignificante que seja, que soframos por amor dele terá seu merecimento.
4. Aparelha-te, pois, para o combate, se queres a vitória. Sem peleja não podes chegar à coroa da vitória. Se não queres sofrer, renuncia à coroa; mas, se desejas ser coroado, luta varonilmente e sofre com paciência. Sem trabalho não se consegue o descanso e sem combate não se alcança a vitória.
5. A alma: Tornai-me, Senhor, possível, pela graça, o que me parece impossível pela natureza. Vós bem sabeis quão pouco sei sofrer, e que logo fico desanimado com a menor contrariedade. Tornai-me amável e desejável qualquer prova e aflição, por vosso amor, porque o padecer e penar por vós é muito proveitoso à minha alma. 

Oração à Nossa Senhora Auxiliadora (Composta por São João Bosco)

Ó Maria, Virgem poderosa, Tu, grande e ilustre defensora da Igreja, Tu, Auxílio maravilhoso dos cristãos, Tu, terrível como exército ordenado em batalha, Tu, que só destruíste toda heresia em todo o mundo: nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo; e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso.
Amém.

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Santo André Apóstolo,

Hoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos.

Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o "protocleto", ou seja, o primeiro chamado: "Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!"

Santo André se expressa no Evangelho como "ponte do Salvador", porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.

Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: "Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!"

Santo André Apóstolo, rogai por nós!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Padre Pio de Pietrelcina


"Deus está entre nós e nos chama; mas nós insistimos em não responder e em não vê- Lo, porque preferimos ficar absortos em nossos próprios interesses." (Padre Pio de Pietrelcina)

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

São Francisco Antônio Fasani,

O santo de hoje nasceu em Lucera (Itália), a 6 de agosto de 1681, e lá morreu a 29 de novembro de 1742. Foi beatificado no dia 15 de abril de 1951 e canonizado a 13 de abril de 1986 pelo Papa João Paulo II. Fez os estudos no convento dos Frades Menores Conventuais. Sentindo o chamamento divino, ingressou no noviciado da mesma Ordem. Fez a profissão em 1696 e a 19 de setembro de 1705 recebeu a Ordenação Sacerdotal. Doutorou-se em Teologia e tornou-se exímio pregador e diretor de almas. Exerceu os cargos de Superior do convento de Lucera e de Ministro Provincial.

"Ele fez do amor, que nos foi ensinado por Cristo, o parâmetro fundamental da sua existência. O critério basilar do seu pensamento e da sua ação. O vértice supremo das suas aspirações", afirmou o Papa João Paulo II a respeito de São Fasani.

São Fasani apresenta-se-nos de modo especial como modelo perfeito de Sacerdote e Pastor de almas. Por mais de 35 anos, no início do século XVIII, São Francisco Fasani dedicou-se, em Lucera, e também nos territórios ao redor, às mais diversificadas formas de ministério e do apostolado sacerdotal.

Verdadeiro amigo do seu povo, ele foi para todos irmão e pai, eminente mestre de vida, por todos procurado como conselheiro iluminado e prudente, guia sábio e seguro nos caminhos do Espírito, defensor dos humildes e dos pobres. Disto é testemunho o reverente e afetuoso título com que o saudaram os seus contemporâneos e que ainda hoje é familiar ao povo de Lucera: ele, outrora como hoje, é sempre para eles o "Pai Mestre".

Como Religioso, foi um verdadeiro "ministro" no sentido franciscano, ou seja, o servo de todos os frades: caridoso e compreensivo, mas santamente exigente quanto à observância da Regra, e de modo particular em relação à prática da pobreza, dando ele mesmo incensurável exemplo de regular observância e de austeridade de vida.

São Francisco Antônio Fasani, rogai por nós!

Caminhos de Existência

O Caminho das Relações Virtuais

Ganha força na vida atual nova maneira de presença. Na sociedade que valoriza o contato e a cultural oral, o corpo físico se revela imprescindível para o encontro humano. Nas cidades pequenas do interior, a praça reunia os jovens para o tradicional footing, onde nasciam os namoros. Lá circulavam as notícias da cidadezinha. A igreja, soberana, do alto de seu lugar, contemplava a vida das pessoas, no simbólico sentido de orientadora do agir.
As distâncias entre as pessoas se cobriam com as cartas. Lentamente as tecnologias do telefone fixo, celular, internet, Skype, MSN deslocam o real para o virtual. Trata-se da crescente substituição do face a face pelas relações feitas pelas vias eletrônicas. As pessoas físicas perdem relevância. Fazem-se presentes pela imagem, mas não se iguala a real. Qualquer interrupção eletrônica a faz desaparecer por decisão ou por problema técnico.
O virtual afeta a psicologia das pessoas. Mostram-se, por elas mesmas, menos responsáveis. Sem o vinculo do olhar, da presença física, sentimo-nos menos comprometidos. O enlace virtual sabe a superficialidade, a jogo, a brincadeira. Nasce do nada e termina no nada. Um toque no “Del” faz desaparecê-lo.
Abre-se aí caminho atraente pelo lado do divertimento. Ensaiam-se também relações perigosas sem aparente risco. A repercussões psicossociais de tal comportamento escapam, em grande parte, do controle de profissionais e da legislação ético-juridica.
A sedução vem do amplíssimo campo para as mais doentias curiosidades. Não faltam casos em que relação virtual acaba por levar alguém ao suicídio, a crimes planejados por grupos dessa via. Possibilidades imprevisíveis para o bem e para o mal.
Quem Viver, Verá!

Oração - Virgem Maria, Rainha dos Anjos

Essa bela oração foi composta em 1863 pelo Venerável Padre Louis de Cestac (1801- 1868 ) por inspiração de Nossa Senhora.
Na antiga disciplina tinha 500 dias de indulgência decreto da sagrada Congregação das Indulgências, de 8 de julho de 1908 e da Sagrada Penitenciaria, de 28 de março de 1935.
Devemos fazer diariamente esta oração.

Oração:

Augusta Rainha dos Céus e soberana Senhora dos Anjos, Vós que, desde o primeiro instante de vossa existência, recebestes de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás, humildemente vô-lo pedimos, enviai as legiões celestes dos santos anjos perseguirem, por vosso poder e sob vossas ordens, os demônios, combatendo-os por toda a parte, reprimindo-lhes a insolência, e lançando-os nas profundezas do abismo.

Quem é como Deus?

Ó boa e terna Mãe, sêde sempre o nosso amor e a nossa esperança.
Ó Mãe divina, mandai-nos os vossos santos anjos que nos defendam, e repilam para bem longe de nós o maldito demônio, nosso cruel inimigo.
Santos anjos e arcanjos, defendei-nos e guardai-nos. Amém.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

São Tiago da Marca,

O santo de hoje morreu dizendo "Jesus, Maria, bendita Paixão de Jesus", isto porque sua vida toda foi dedicada para a causa do Evangelho. Tiago da Marca nasceu no ano 1391 numa aldeia da Marca de Ancona, Itália. Recebeu no Batismo o nome de Domingos. Tendo morrido seu pai e sua mãe, ficou aos cuidados de um homem rico que o encaminhou para trabalhos administrativos. Desta forma, São Tiago conheceu a iniquidade do mundo, tomando a decisão de se retirar para um convento.

Quando despertou para a vocação à vida Consagrada, São Tiago pensou em entrar para os Cartuxos, mas ao viajar para Babiena, na Toscana, ficou tão edificado com os diálogos que travou com os franciscanos, que resolveu entrar para a Família de São Francisco de Assis. Recebeu o hábito, tomando o nome de Tiago, no Convento de Nossa Senhora dos Anjos, perto de Assis, onde, pouco tempo depois, fez profissão.

Dormia apenas três horas por noite; e passava o restante da noite na meditação das coisas celestes. Nunca comia carne, jejuava inviolavelmente as sete quaresmas de S. Francisco. Todos os dias se disciplinava com rigor. A única pena que sentia era não poder dedicar-se à pregação, único emprego que desejava na sua Ordem. Para conseguir o que tanto desejava, foi a Nossa Senhora do Loreto, celebrou a Santa Missa e, depois da consagração, a Santíssima Virgem apareceu-lhe a dizer que a sua oração tinha sido ouvida.

Começou a pregar com tanto fervor que nunca subia ao púlpito sem tocar os corações mais endurecidos, fazendo muitas conversões miraculosas. Foi associado a São João Capistrano para pregar a Cruzada contra os turcos que, tendo-se apoderado de Constantinopla, enchiam de terror toda a cristandade. Foi tal o seu zelo por esta ocasião que se lhe pode atribuir em grande parte o sucesso desta gloriosa empreitada.

Como sacerdote dedicou-se nas pregações populares onde, de modo simples, vivo e eficaz, evangelizava e espalhava a Sã Doutrina Católica em diversas regiões da Europa. São Tiago anunciava, mas também denunciava toda opressão social, pois os negociantes e mercadores tiranizavam o povo com empréstimos de juros sem fim, por causa disso o santo fundou os bancos populares que emprestavam com juros mínimos. Por fim, São Tiago se instalou em Nápoles onde teve a revelação que aí terminaria seus dias, como de fato aconteceu a 28 de novembro de 1476, isto depois de ser atingido por uma doença mortal. Foi canonizado em 1726 pelo Papa Bento XIII.

São Tiago da Marca, rogai por nós!

Livro Terceiro, Capítulo 18 - - Como, a exemplo de Cristo, se hão de sofrer com igualdade de ânimo as misérias temporais

1. Jesus: Filho, desci do céu para tua salvação; tomei tuas misérias, não levado pela necessidade, mas pelo amor, para ensinar-te a paciência e a suportar com resignação as misérias temporais. Porque, desde a hora do meu nascimento até à morte na cruz, nunca estive um instante sem sofrer. Padeci grande penúria dos bens terrestres: ouvi muitas vezes grandes queixas de mim; sofri com brandura injúrias e opróbrios; recebi, pelos benefícios, ingratidões, pelos milagres, blasfêmias, pela doutrina, repreensões.
2. A alma: Senhor, já que fostes tão paciente em vossa vida, cumprindo nisso principalmente a vontade de vosso Pai, justo é que eu, mísero pecador, me sofra a mim com paciência, conforme quereis, e suporte por minha salvação o fardo desta vida corruptível. Porque, se bem que a vida presente seja pesada, torna-se, contudo, com a vossa graça, muito meritória e, com vosso exemplo e o de vossos santos, mais tolerável e leve para os fracos. É também muito mais consolada do que outrora, na lei antiga, quando a porta do céu estava fechada, e bem poucos tratavam de buscar o reino dos céus. Nem os justos sequer e predestinados podiam entrar no reino celeste antes da vossa paixão e resgate da vossa sagrada morte.
3. Oh! Quantas graças vos devo render, por vos terdes dignado mostrar a mim e a todos os fiéis o caminho direito e seguro para vosso reino eterno! Porque vossa vida é o nosso caminho e pela santa paciência caminhamos para vós, que sois nossa coroa. Sem vosso exemplo e ensino, quem cuidaria de vos seguir? Ah! Quantos ficariam atrás, bem longe, se não vissem vossos luminosos exemplos! E se ainda andamos tíbios, com tantos prodígios e ensinamentos, que seria se não tivéssemos tantas luzes para vos seguir?

domingo, 27 de novembro de 2011

Oração Chama de Amor


ORAÇÕES, PEDIDOS E GRAÇAS PROMETIDAS
POR NOSSA SENHORA NA OBRA CHAMA DE AMOR
DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA - PEDIDAS NA HUNGRIA.

Esta Obra aconteceu na Hungria, de 1961 a1981, através de mensagens, por locução interior de Nosso Senhor JESUS CRISTO e Nossa senhora MARIA SANTÍSSIMA a Elizabete Kindelmann.

Possui aprovação eclesiástica de um bispo húngaro, com o respectivo imprimatur.

Nossa Senhora lhe disse:
"Entrego nas vossas mãos um raio de luz: a Chama de Amor do meu Coração. Eu sou a vossa Mãe amorosa e cheia de bondade e, unida a vós, quero salvar-vos. Ofereço-vos um novo meio de salvação. Aceitai-o e procurai compreendê-lo bem porque Eu olho-vos do Céu com o coração aflito!"
"Esta chama cheia de graças, que do meu Imaculado Coração vos dou, deve propagar-se de coração a coração. Este será o grande milagre, cuja luz cegará Satanás. Ela é o fogo de Amor e de União, e nós iremos apagar o fogo com o fogo: o fogo do ódio com o fogo do Amor! Alcancei-vos esta graça do Pai Eterno, pelas Cinco Chagas do meu divino Filho."

AS ORAÇÕES:

1. Súplica a Mãe de DEUS: A partir de agora acrescentai a cada oração que me dirigirdes a seguinte petição: “Mãe de Deus, derramai sobre a humanidade inteira a plenitude das graças da vossa Chama de Amor, agora e na hora da nossa morte. Amém.”
Esta é a jaculatória com que podereis cegar Satanás.
Meus filhos, a Mão do meu Divino Filho está prestes a cair sobre o mundo. Mal posso retê-la. Ajudai-me Se invocardes a minha Chama de Amor, juntos salvaremos o mundo.

2. O Rosário da Chama de Amor: (com aprovação eclesiástica)
Em honra das cinco Santas Chagas de Nosso Salvador, faz-se cinco vezes seguidas o Sinal da Cruz.

(Pode-se fazer assim):
+ Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ou + Pelo Sinal da Santa Cruz, + Livrai-nos Deus, nosso Senhor, + dos nossos inimigos; + Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Nas três contas pequenas do início do terço:
1. Meu Deus, creio em Vós, pois sois infinitamente bom.
2. Meu Deus, espero em Vós, pois sois infinitamente misericordioso.
3. Meu Deus, amo-Vos, pois sois digno de ser amado sobre todas as coisas.

Nas contas do Pai Nosso:
- Coração Doloroso e Imaculado de MARIA, rogai por nós, que recorremos a Vós!

Nas contas das Ave-Marias: 
- Mãe, salvai-nos, pela Chama de Amor do Vosso Coração Imaculado!

Após cada dezena:
- Mãe de Deus, derramai sobre a humanidade inteira a plenitude das graças da Vossa Chama de Amor, agora e na hora da nossa morte. Amém.

Ao final do Rosário:
- Reza-se 3 vezes o Glória, em homenagem à SANTÍSSIMA TRINDADE.

3. O Terço da Chama de Amor: Iniciando-se fazendo cinco vezes seguidas o Sinal da Cruz em honra das Cinco Chagas de Jesus.

(Pode-se fazer assim):
+ Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; + Pelo Sinal da Santa Cruz, + Livrai-nos Deus, nosso Senhor, + dos nossos inimigos; + Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
É rezado da mesma forma que o Terço comum de Nossa Senhora do Rosário; e todas as Ave-Marias são rezadas com a jaculatória da Chama de Amor:

Nas contas da Ave-Maria reza-se:

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco
Bendita sois Vós entre as mulheres
e Bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores
e derramai sobre a humanidade inteira
a plenitude das graças da vossa Chama de Amor,
agora e na hora da nossa morte. Amém!

A Ave-Maria assim rezada cega o maligno, de modo que ele nada pode fazer para tentar e perder as almas durante essa oração. A cada 3 Ave-Marias assim rezadas, uma alma é libertada do Purgatório; no mês das almas (novembro), a cada Ave-Maria assim rezada são libertadas 10 almas do Purgatório!

NOTA: O Bispo que acompanhava esses fatos perguntou a Elizabeth porque se devia mudar o modo de rezar da antiqüíssima AVE-MARIA. Em 02 de fevereiro de 1982, a resposta foi dada por Nosso SENHOR: “A SANTÍSSIMA TRINDADE concedeu a efusão da Chama de Amor exclusivamente pelas súplicas da Virgem MARIA. Saudando Minha Mãe com a oração da AVE-MARIA, e também pedindo que derrame sobre a humanidade inteira a plenitude das graças da Chama de Amor, estão implorando que, com seus efeitos, a humanidade se converta”.

A Santíssima Virgem explicou: “Não quero mudar a oração da AVE-MARIA, mas acrescentando essa súplica, quero acordar a humanidade, porque não é uma nova forma de oração, ela deve ser uma súplica constante”.

Pedidos e Promessas de Maria.

1. Eis o meu primeiro pedido: Venerai publicamente as Cinco Santas Chagas do Meu Divino Filho, não por devoção particular, mas por veneração pública

2. Fazei a Hora Santa em família. Considerai as Quintas e Sextas-feiras como dias de graças especiais. Nestes dias oferecei uma reparação especial ao Meu Divino Filho. Fazei visitas ao Santíssimo Sacramento!
Na Hora Santa, cantai cânticos religiosos, meditai e rezai diversas orações, como o santo Terço. Iniciai-a fazendo cinco vezes o sinal da Cruz em honra das Cinco Santas Chagas de meu Filho. Terminai-a da mesma maneira. Acendei uma chama, por exemplo uma vela, em sinal da minha promessa. Com Minha Chama de Amor quero reavivar outra vez o amor nos lares, quero manter unidas as famílias em perigo de separação.

3. Não desejo uma festa especial, mas peço ao Santo Padre que indique o dia 2 de Fevereiro, dia da Candelária, para Festa da Chama de Amor do Meu Coração.

4. Os efeitos da graça da minha Chama de Amor estender-se-ão também sobre os moribundos e sobre as almas do Purgatório.
Eis o meu pedido: Distribui entre vós as horas da noite de maneira a que não haja um minuto sequer sem que alguém esteja velando. Enquanto alguém velar, apelando para a minha Chama de Amor, nem um só moribundo da vizinhança se perderá e é isto que vos prometo. Se houver muitos reparadores, contentar-me-ei com 5 minutos por pessoa. Isto significa na prática 12 voluntários por hora; é o tempo da reza de um mistério do Terço. Quanto mais ardente for a oração, tanto mais cegará Satanás — e o pobre moribundo encontrará novas forças para poder tomar, uma decisão acertada sobre a sua sorte definitiva.

“A vigília noturna: Este é o instrumento que coloco em vossas mãos para salvar os agonizantes da condenação eterna. A Luz de Minha Chama de Amor cegará satanás!”

5. Quem jejuar a pão e água numa Segunda-feira libertará uma alma sacerdotal do Purgatório. Quem praticar isto, ao morrer, receberá a graça de ser libertado do purgatório dentro de oito dias.
Não é preciso passar fome: comam pão e bebam água.
Se houver algum defunto nos lares onde se faz a Hora Santa e alguém jejuar a pão e água numa Quinta ou Sexta-feira, Eu libertá-lo-ei do Purgatório no espaço de oito dias.

6. Quem rezar 3 Ave-Marias apelando para a Chama de Amor do meu Imaculado Coração, liberta uma alma do Purgatório. Quem rezar uma Ave-Maria no mês de Novembro apelando para a minha Chama de Amor liberta 10 almas do Purgatório. As almas padecentes devem sentir também a Plenitude das graças da Chama de Amor do Meu Coração Maternal.

7. Se os Sacerdotes observarem o jejum rigoroso as segundas-feiras em todas as Santas Missas que celebrarem nesta semana, no momento da Consagração, libertarão uma multidão de almas do purgatório.

8. Se as almas consagradas a DEUS e os fiéis observarem o jejum das segundas-feiras, nessa semana, todas as vezes que comungarem, no momento de receberem o Sagrado Corpo do Senhor, libertarão uma multidão de almas do purgatório.

Conselhos para o Jejum: Não se deve passar fome, pois pode-se comer pão e beber água, segundo as necessidades. Pode-se comer pão com sal e pão não fermentado. Se a saúde o exige, pode-se igualmente tomar vitaminas e os medicamentos indispensáveis, mas mais nada.

E a Virgem esclarece:
— Para os que costumam cumprir este jejum regularmente basta manter o jejum até às 6 horas da tarde. Em compensação devem rezar um Terço pelas almas do Purgatório.

9. Participação na Santa Missa : Se em estado de graça participais de uma Santa Missa,a que não estais obrigados a assistir, então a Chama de Amor de Meu Coração brilhará de tal modo que durante este tempo a cegueira de Satanás aumentará em proporção da intensidade do vosso fervor; e Minhas Graças serão derramadas sobre aquelas almas pelas quais ofereceis essa Santa Missa. A participação do Santo Sacrifício da Missa é o que mais ajuda a cegar satanás.

10. Adoração Reparadora: Tu és a primeira, filinha em quem derramo a Chama de Amor cheia de graças, e junto contigo, em todas as almas. Enquanto alguém faz adoração reparadora á Santíssima Eucaristia, em sua paróquia, satanás perde o domínio sobre as almas. Como cego, deixa de reinar sobre elas.

11. Oferecimento diário: Oferecei o vosso trabalho, mesmo durante o dia, para a glória de DEUS. Se estiverdes em estado de graças, o vosso oferecimento aumentará a cegueira de satanás. Vivei pois na Minha graça para que o ofuscamento do maligno aumente cada vez mais, impedindo seu influxo num raio de ação cada vez maior. As numerosas graças que vos dou devem ser bem aproveitadas, pois terão como resultado a conversão e o progresso espiritual de muitas almas.

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Santa Catarina Labouré,

Celebramos neste dia o testemunho de vida cristã e mariana daquela que foi privilegiada com a aparição de Nossa Senhora, a qual deu origem ao título de Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa.

Santa Catarina de Labouré nasceu em Borgonha (França) a 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família que, como tantas outras, sofria com as guerras napoleônicas.

Aos 9 anos de idade, com a morte da mãe, Catarina assumiu com empenho e maternidade a educação dos irmãos, até que ao findar desta sua missão, colocou-se a serviço do Bom Mestre, quando consagrou-se a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade.

Aconteceu que, em 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começa a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina:

"A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem''.

Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: "Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações".

Somente no fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo.

Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha "desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa".

Esta devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina, tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças.

Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854.

Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento, na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.

Santa Catarina Labouré entrou no Céu a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade.

Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.

Santa Catarina Labouré, rogai por nós!

sábado, 26 de novembro de 2011

Oração - Medalha Milagrosa



Nossa Senhora das Graças; da Medalha Milagrosa, Rogai por Nós!

Nossa Senhora das Graças , ouvi a prece que hoje vos fazemos . Auxilia-nos, socorrei-nos em nossa aflição, e pelos méritos de Jesus vosso Filho, concedei-nos, hoje a graça que vos pedimos (fazer o pedido) . Fostes escolhida pelo vosso Divino Filho para serdes a nossa intercessora e protetora. Por isso vos pedimos , Nossa Senhora das Graças, que olhais para os vossos filhos e filhas mais carentes de pão e de conforto espiritual. Olhai ainda ó Māe, para as famílias com todas as suas necessidades e preocupaçōes, para que, unidos e fortes, vivamos o Evangelho todos os dias da nossa vida .

Nossa Senhora das Graças, rogais por nós.

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

São Leonardo de Porto Maurício,

Lembramos hoje a santidade do sacerdote que, pela sua vida e missão, mereceu ser constituído pelo Papa Pio XI, como Patrono dos sacerdotes que, em qualquer parte da terra, se consagram às missões populares católicas. São Leonardo, o grande missionário do século XVIII, como lhe chamou Santo Afonso Maria de Ligório, nasceu em Porto Maurício, perto de Gênova, Itália, a 20 de dezembro de 1676. Aconteceu que Leonardo perdeu muito cedo sua mãe, tendo sido criado e educado pelo seu tio. Encontrou cedo sua vocação ao Sacerdócio, por isso, ao renunciar a si mesmo, foi para Roma formar-se no Colégio da Companhia de Jesus. Por causa da sua inocência e sólida virtude, conquistou a simpatia e a alta consideração de seus superiores, que nele viam outro angélico Luís Gonzaga. Entrou para a Ordem Franciscana, no Convento de São Boaventura, e com 26 anos já era Padre. Começou a vivenciar toda a riqueza do Evangelho e a radicalidade típica dos imitadores de Francisco, por isso ocupou posições cada vez maiores no serviço à Ordem, à Igreja e para com todos. Devoto da Virgem Maria, que lhe salvou a vida num tempo de incurável doença (tuberculose), São Leonardo de Porto Maurício era devotíssimo do Sagrado Coração de Jesus na forma da adoração ao Jesus Eucarístico.

Foi, no século XVIII, o grande apóstolo do santo exercício da Via-Sacra. Era um grande amante da pobreza radical e franciscana. Toda a vida, penitências e orações de São Leonardo convergiam para a salvação das almas. Era tal a unção, a caridade ardente e o entusiasmo que repassava em suas pregações, que o célebre orador Bapherini, encanecido já no exercício da palavra, sendo enviado por Clemente XII a ouvir os sermões de Leonardo para depois o informar a este respeito, desempenhou-se da sua missão dizendo "que nunca ouvira pregador mais arrebatador, que o efeito de seus discursos era irresistível, que ele próprio não pudera reter as lágrimas". São Leonardo era digno sucessor de Santo Antônio de Lisboa, de São Bernardino de Sena e de São João Capistrano. O próprio Pontífice Bento XIV quis ouvir o famoso missionário, e para isso chamou-o a Roma, em 1749, a fim de preparar os fiéis para o Ano Santo. Depois de derramar-se por Deus e pelos outros, São Leonardo de Porto Maurício, não se tornou mártir, como tão desejava, mas deu toda sua vida no dia-a-dia até adoecer e entrar no Céu a 26 de novembro de 1751, no Convento de São Boaventura, em Roma, onde, 54 anos antes, se consagrara ao Senhor sob o burel de São Francisco. Não se limitou apenas à pregação o ilustre missionário de Porto Maurício; deixou também vasta coleção de escritos, publicados a princípio isoladamente, e reunidos depois numa grande edição, que prolonga no futuro a sua prodigiosa ação missionária, não apenas dentro das fronteiras da Itália, mas cujo âmbito é todo o mundo civilizado, pelas traduções feitas em quase todas as línguas cultas. Estes escritos constituem, em geral, um rico tesouro de verdades ascéticas e ensinamentos morais e homiléticos.

São Leonardo de Porto Maurício, rogai por nós!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Santa Catarina de Alexandria,

Neste dia lembramos a vida desta santa que é inspiradora e protetora de um Estado brasileiro: Santa Catarina. Nascida em Alexandria, recebeu uma ótima formação cristã. É uma das mais célebres mártires dos primeiros séculos, um dos Santos Auxiliadores. O pai, diz a lenda, era Costes, rei de Alexandria. Ela própria era, aos 17 anos, a mais bonita e a mais sábia das jovens de todo o império; esta sabedoria levou-a a ser muitas vezes invocada pelos estudantes. Anunciou que desejava casar-se, contanto que fosse com um príncipe tão belo e tão sábio como ela. Esta segunda condição embargou que se apresentasse qualquer pretendente.

"Será a Virgem Maria que te procurará o noivo sonhado", disse-lhe o ermitão Ananias, que tinha revelações. Maria aparece, de fato, a Catarina na noite seguinte, trazendo o Menino Jesus pela mão. "Gostas tu d'Ele?", perguntou Maria. -"Oh, sim". -"E tu, Jesus, gostas dela?" -"Não gosto, é muito feia". Catarina foi logo ter com Ananias: "Ele acha que sou feia", disse chorando. -"Não é o teu corpo, é a tua alma orgulhosa que Lhe desagrada", respondeu o eremita. Este instruiu-a sobre as verdades da fé, batizou-a e tornou-a humilde; depois disto, tendo-a Jesus encontrado bela, a Virgem Santíssima meteu aos dois o anel no dedo; foi isto que se ficou chamando desde então o "casamento místico de Santa Catarina".

Ansiosa de ir ter com o seu Esposo celestial, Catarina ficou pensando unicamente no martírio. Conta-se que ela apresentou-se em nome de Deus, diante do perseguidor, imperador Maxêncio, a fim de repreendê-lo por perseguir aos cristãos e demonstrar a irracionalidade e inutilidade da religião pagã. Santa Catarina, conduzida pelo Espírito Santo e com sabedoria, conseguiu demonstrar a beleza do seguimento de Jesus na sua Igreja. Incapaz de lhe responder, Maxêncio reuniu para a confundir os 50 melhores filósofos da província que, além de se contradizerem, curvaram-se para a Verdade e converteram-se ao Cristianismo, isto tudo para a infelicidade do terrível imperador.

Maxêncio mandou os filósofos serem queimados vivos, assim como à sua mulher Augusta, ao ajudante de campo Porfírio e a duzendos oficiais que, depois de ouvirem Catarina, tinham-se proclamado cristãos. Após a morte destes, Santa Catarina foi provada na dor e aprovada por Deus no martírio, tendo sido sacrificada numa máquina com quatro rodas, armadas de pontas e de serras. Isto aconteceu por volta do ano 305. O seu culto parece ter irradiado do Monte Sinai; a festa foi incluída no calendário pelo Papa João XXII (1316-1334).

Santa Catarina de Alexandria, rogai por nós!

Intenções do Santo Padre - Bento XVI

Santo Padre - O Papa Bento XVI
Proximidade com os que sofrem

Que a experiência do sofrimento seja ocasião para compreender as situações de mal-estar e dor das pessoas solitárias, enfermas e anciãs, e estimule todos a aproximarem-se delas com generosidade.

É abrir as portas a Cristo. Que os povos da terra abram as portas a Cristo e ao seu Evangelho de paz, fraternidade e justiça.

Súplica ao Senhor Jesus

(O Senhor ensinou a uma vidente Húngara, Elisabeth kindelmann, esta pequena oração que declara ser um poderoso meio para transtornar os planos do maligno)

Fazei, Senhor,

que os nossos passos avancem lado a lado,
que as nossas mãos se unam em comum,
que os nossos corações pulsem juntamente,
que o nosso íntimo tenha os mesmos sentimentos,
que do nosso espírito se eleve o mesmo pensamento,
que os nossos ouvidos escutem o mesmo silêncio,
que os nossos olhos se procurem, se encontrem e se fundam num só olhar,
que os nossos lábios se unam para juntos suplicar,
ao Pai do céu, misericórdia!
Amém.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Santo André Dung-Lac e companheiros mártires,

Neste dia comemoramos a santidade dos 117 mártires vietnamitas que testemunharam seu amor a Cristo, tanto na vida como na morte. O Papa João Paulo II, em 1988, canonizou na verdade alguns, dos muitos ousados na fé, que se encontram entre o período de 1830 até 1870.

O Vietnã conheceu a Boa-nova de Jesus Cristo no século XVI, e o acolheu em sua integridade: "Então, entregar-vos-ão à aflição, matar-vos-ão, sereis odiados por todos os pagãos por causa do meu nome...mas quem perseverar até o fim, este será salvo". (Mt 24,9-13)

Santo André Dung-Lac, era de família pobre, reconheceu a riqueza do Dom Sacerdotal e foi ordenado Padre em 1823; em meio às perseguições desejava ardentemente testemunhar Jesus Cristo com o martírio, pois dizia que "aqueles que morrem pela fé sobem ao céu".

Na Ásia, iniciou-se grande perseguição aos cristãos. De 1625 a 1886, os governantes tudo fizeram para despertar o ódio e a vingança contra a religião cristã e àqueles que anunciavam o Evangelho ou tornavam-se cristãos. Mas, quanto mais os perseguiam, mais aumentava o fervor dos cristãos. Esse período culminou com a morte de 117 santos: Sacerdotes, Bispos, pais de famílias, jovens, crianças, catequistas, seminaristas, militares. Todos estes mostrando a universalidade do chamado à Santidade com o próprio sangue.

Santo André Dung-Lac e companheiros mártires, rogai por nós!

Livro Terceiro, Capítulo 17 - Que todo o nosso cuidado devemos entregar a Deus

1. Jesus: Filho, deixa-me fazer contigo o que quero; eu sei o que te convém. Tu pensas como homem, e julgas em muitas coisas consoante te persuade o afeto humano.
2. A alma: Senhor, verdade é o que dizeis. Maior é vossa solicitude por mim, que todo o cuidado que eu comigo possa ter. Está em grande perigo de cair quem não entrega a vós todos os seus cuidados. Fazei de mim, Senhor, tudo o que quiserdes, contanto que permaneça em vós, reta e firme, a minha vontade. Pois não pode deixar de ser bom tudo o que fizerdes de mim. Se quereis que esteja nas trevas, bendito sejais; e se quereis que esteja na luz, sede também bendito. Se quereis que esteja consolado, sede bendito, e se quereis que esteja tribulado, sede igualmente para sempre bendito.
3. Jesus: Filho, assim deves pensar, se desejas andar comigo. Tão pronto deves estar para sofrer como para gozar; para a pobreza e indigência, como para a riqueza e abundância.
4. A alma: Por ti Senhor, sofrerei de bom grado tudo que quiserdes que me sobrevenha. De vossa mão quero aceitar, indiferentemente, o bem e o mal, as doçuras e as amarguras, as alegrias e as tristezas, e quero dar-vos graças por tudo que me suceder. Livrai-me de todo pecado, e não temerei nem morte nem inferno. Contanto que não me rejeiteis eternamente, não me fará mal qualquer tribulação que me sobrevenha.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

São Clemente I,

Com grande alegria e veneração lembramos a vida do terceiro Papa que governou, no primeiro século, a Igreja Romana. São Clemente I assumiu a Cátedra de Pedro, depois de Lino, Anacleto e com muito empenho regeu a Igreja de Roma dos anos 88 até 97.

Sobressai no seu pontificado um documento de primeira grandeza, fundamental a favor do primado universal do Bispo de Roma: a carta aos Coríntios, escrita no ano de 96.

Perturbada por agitadores presumidos e invejosos, a comunidade cristã de Corinto ameaçava desagregação e ruptura.

São Clemente escreve-lhe então uma extensa carta de orientação e pacificação, repassada de energia persuasiva, recomendando humildade, paz e obediência à hierarquia eclesiástica já então definida nos seus diversos graus: Bispos, Presbíteros e Diáconos.

Esta sua intervenção mostra que Clemente, para além de Bispo de Roma, sentia-se responsável e com autoridade sobre as outras Igrejas.

E saliente-se que, nessa altura, vivia ainda o Apóstolo São João, o que nos permite concluir que o Primado não foi de modo algum uma ideia meramente nascida de circunstâncias favoráveis, mas uma convicção clara logo desde o início. Se assim não fosse, nunca São Clemente teria ousado meter-se onde, por hipótese, não era chamado.

João, como Apóstolo de Cristo, era sem dúvida uma figura venerável. Mas era ao Bispo de Roma, como sucessor de São Pedro, que competia o governo da cristandade.

Uma tradição, que remonta ao fim do século IV, afirma que São Clemente terminou sua vida com o martírio. Seu nome ficou incluído no Cânon Romano da Missa.

São Clemente I, rogai por nós!

Breve bênção de Santo Antônio

Eis a Cruz do Senhor:
Fugi potências inimigas!
Venceu o Leão da Tribo Judá,
Filho de David! Aleluia!

(Breve)

O Senhor Jesus Cristo esteja junto de nós, para Nos defender;
Dentro de nós, para nos Conservar;
À frente de Nós, para Nos guiar;
Atrás de nós para nos Guardar;
Sobre Nós para nos Abençoar;
Ele que, com o Pai e o Espírito Santo,
vive e reina por todo o sempre.
Amém.

A bênção de Deus, todo Poderoso,
Pai, Filho e Espírito Santo desça sobre nós
e permaneça para sempre.
Amém.

Livro Terceiro, Capítulo 16 - Que só em Deus se há de buscar a verdadeira consolação

1. Tudo que posso desejar ou procurar para meu consolo não o espero nesta vida, mas na  futura, porque ainda que eu tivesse todas as consolações do mundo e pudesse fruir todas as  suas delícias, certo é que não poderiam durar muito tempo. Portanto, considera, ó minha  alma, que não poderás achar consolo pleno e alegria perfeita senão em Deus, que consola os  pobres e agasalha os humildes. Espera um pouco, ó minha alma, espera a divina promessa, e no céu terás todos os bens em abundâncias. Se desordenadamente desejares os bens presentes, perderás os eternos e celestes. Usa das coisas temporais, mas deseja as eternas. Não te podes satisfazer bem algum temporal, porque não foste criada para gozá-los.
2. Ainda que possuísses todos os bens criados, não poderias ser feliz e estar contente, porque só em Deus, criador de tudo, consiste tua bem-aventurança e felicidade; não qual a entendem e louvam os amadores do mundo, mas como a esperam os bons servos de Cristo, e às vezes antegozam as pessoas espirituais e limpas de coração, cuja conversação está nos céus (Flp 3,20). Curto e vão é todo consolo humano; bendita e verdadeira a consolação que a verdade nos comunica interiormente. O homem devoto em toda parte traz consigo seu consolador, Jesus, e lhe diz: Assisti-me, Senhor Jesus, em todo lugar e tempo. Seja, pois, esta a minha consolação: o carecer voluntariamente de toda consolação humana. E se me faltar também vosso consolo, seja para mim vossa vontade, que justamente me experimenta, a suprema consolação. Porque não dura sempre a vossa ira, nem nos ameaçareis eternamente (Sl 102,9).

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Santa Cecília,

Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto que uma basílica foi construída em sua honra no século V. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda. A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja, que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas.

No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres. Segundo o relato da sua Paixão Cecília fora uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um anjo guardava sua decisão.

Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o anjo. Desse desafio ela conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos. Esse ser celeste colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia.

Colocada diante da alternativa de fazer sacrifícios aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, ela respondeu: "É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida". Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou que lhe decapitassem a cabeça.

Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: "Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro Esposo". Essas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos. Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu.

Santa Cecília, rogai por nós!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O Bom Combate na Fé

Caríssimos (as) Irmãos (as) em Cristo,

Nesta semana que antecede o advento volto toda reflexão das postagens do blog Vivificam Cibus (O Alimento que dá Vida) para o combate espiritual. Combate este vivido pela humanidade depois da precipitação de Lúcifer dos Céus aos Infernos por Miguel e todo o Exército Celeste.
Estas postagens partem como fruto de uma atenção, na desatenção despercebida que vivemos no dia a dia de nossas vidas, divididas em trabalho, compromissos sociais, contas e quando sobra, o que sobra, fica para a convivência familiar e por último Deus.
Me assusto, em perceber que a cada dia este fato toma mais proporção, e desta forma,  a humanidade experiência e vive um abandono na sua própria condição. Condição esta limitada não por Deus, mas pela própria criatura que se afasta do criador, como um pintinho que se afasta da galinha para ciscar mais aculá, e quando se vê, já esta sendo devorado pelo predador que tem suas várias formas.
Assim também nos portamos na insanidade da auto-suficiência e da auto-gestão de nossas vidas, onde acabamos desapercebidamente presumo, nas mãos daquele que manipula, mente, engana, confundi e que tira nossa coragem pelas derrotas que sofremos, que por vezes, são frutos das nossas más escolhas, que conseqüentemente na conseqüência, nos deixa a mercê do próprio inimigo, que nos coloca a vaguear pelo mundo na busca daquilo que o outro, ou a traça, ou a ferrugem podem consumir e tirar. Na vida consumindo-se vai e sendo consumido se permanece, porque depositado na sua auto-suficiência e auto-gestão foi há busca do desentendimento, da consumação. Não há vida!
A humana condição exprimida na Sociedade se limita e abandona a si mesma, quando se afasta de Deus, por priorizar mesmo que por momentos que se tornam extensivos, ao trabalho, compromissos sociais, e suas contas que no final, contam o resultado de todo este ‘investimento’ digamos assim. Vivi-se então na fragmentação do seu próprio eu, do próprio ser, da família, da moral, do respeito ao outro na sua dignidade e singularidade, enfim! Priorizamos o que nutre todo o ego, vaidade, poder, o ter, e tudo mais que o mundo pode oferecer na condição do tempo e de consumo.
Tempo este que não nos pertence, diga-se de passagem. Pois se assim o fosse, poderíamos prolongar nossas vidas por tempos sem fim, e isto não acontece. Mas, por acharmos que administramos (E mal administramos) este tempo, temos por ilusão seu domínio.
O objetivo então torna-se como condição de ter sua atenção, para o combate que precisamos em todos os dias de nossa existência nos preparar! Por que todos os dias iremos gladiar. Por que poderemos derrotar como também ser derrotados! E para tanto no desejo do bom combate, início todas as Segundas Feiras as postagens com a leitura bíblica de Efésios, Capítulo 6. E nesta semana especial, postarei leituras bíblicas voltadas para o fortalecimento espiritual, e desta forma possamos combater com força, coragem, prudência e confiança em Jesus Cristo que nos mostrou e nos mostra, que é possível vencer! Porque ele venceu na própria condição humana. Ele se voltava em oração de tal forma para o Pai dos Céus e Senhor nosso, que sua limitação humana se convertia em uma condição ilimitada. 
É possível combater e vencer! Para e por isso o Espírito Santo nos veio, para nos fortalecer junto ao Deus dos Céus e assim vencermos, conforme sua promessa.
Lhe desejo com minhas orações um bom combate nesta preparação, na certeza da ilimitada condição e vitória em Jesus Cristo.

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Apresentação de Nossa Senhora no Templo,

A memória que a Igreja celebra hoje não encontra fundamentos explícitos nos Evangelhos Canônicos, mas algumas pistas no chamado proto-evangelho de Tiago, livro de Tiago, ou ainda, História do nascimento de Maria. A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 543, perto do templo de Jerusalém.

Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada. Tanto no Oriente, quanto no Ocidente observamos esta celebração mariana nascendo do meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505, onde busca exaltar a Jesus através daquela muito bem soube isto fazer com a vida, como partilha Santo Agostinho, em um dos seus Sermões:

"Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que creu pela fé, pela fé concebeu, foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação; criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade gozou em ser discípula do que mãe de Cristo. E assim Maria era feliz porque já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente".

A Beata Maria do Divino Coração dedicava devoção especial à festa da Apresentação de Nossa Senhora, de modo que quis que os atos mais importantes da sua vida se realizassem neste dia.

Foi no dia 21 de novembro de 1964 que o Papa Paulo VI, na clausura da 3ª Sessão do Concílio Vaticano II, consagrou o mundo ao Coração de Maria e declarou Nossa Senhora Mãe da Igreja.

Nossa Senhora da Apresentação, rogai por nós!

Jó - I

1. Havia, na terra de Hus, um homem chamado Jó, íntegro, reto, que temia a Deus e fugia do mal.
2. Nasceram-lhe sete filhos e três filhas.
3. Possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois, quinhentas jumentas e uma grande quantidade de escravos. Este homem era o mais considerado entre todos os homens do Oriente.
4. Seus filhos tinham o costume de ir à casa uns dos outros, alternadamente, para se banquetearem e convidavam suas três irmãs para comerem e beberem com eles.
5. Quando acabava a série dos dias de banquetes, Jó mandava chamar seus filhos para purificá-los e, na manhã do dia seguinte, oferecia um holocausto por intenção de cada um deles: porque, dizia ele, talvez meus filhos tenham pecado e amaldiçoado Deus nos seus corações. Assim fazia Jó cada vez.
6. Um dia em que os filhos de Deus se apresentaram diante do Senhor, veio também Satanás entre eles.
7. O Senhor disse-lhe: De onde vens tu? Andei dando volta pelo mundo, disse Satanás, e passeando por ele.
8. O Senhor disse-lhe: Notaste o meu servo Jó? Não há ninguém igual a ele na terra: íntegro, reto, temente a Deus, afastado do mal.
9. Mas Satanás respondeu ao Senhor: É a troco de nada que Jó teme a Deus?
10. Não cercaste como de uma muralha a sua pessoa, a sua casa e todos os seus bens? Abençoas tudo quanto ele faz e seus rebanhos cobrem toda a região.
11. Mas estende a tua mão e toca em tudo o que ele possui; juro-te que te amaldiçoará na tua face.
12. Pois bem!, respondeu o Senhor. Tudo o que ele tem está em teu poder; mas não estendas a tua mão contra a sua pessoa. E Satanás saiu da presença do Senhor.
13. Ora, um dia em que os filhos e filhas de Jó estavam à mesa e bebiam vinho em casa do seu irmão mais velho,
14. um mensageiro veio dizer a Jó: Os bois lavravam e as jumentas pastavam perto deles.
15. De repente, apareceram os sabeus e levaram tudo; e passaram à espada os escravos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia.
16. Estando ele ainda a falar, veio outro e disse: O fogo de Deus caiu do céu; queimou, consumiu as ovelhas e os escravos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia.
17. Ainda este falava, e eis que chegou outro e disse: Os caldeus, divididos em três bandos, lançaram-se sobre os camelos e os levaram. Passaram a fio de espada os escravos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia!
18. Ainda este estava falando e eis que entrou outro, e disse: Teus filhos e filhas estavam comendo e bebendo vinho em casa do irmão mais velho,
19. quando um furacão se levantou de repente do deserto, abalou os quatro cantos da casa e esta desabou sobre os jovens. Morreram todos. Só eu consegui escapar para te trazer a notícia.
20. Jó então se levantou, rasgou o manto e rapou a cabeça. Depois, caindo prosternado por terra,
21. disse: Nu saí do ventre de minha mãe, nu voltarei. O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome do Senhor!
22. Em tudo isso, Jó não cometeu pecado algum, nem proferiu contra Deus blasfêmia alguma.

Padre Pio de Pietrelcina

"A alma cristã deve fugir dos aplausos dos homens." (Padre Pio de Pietrelcina)

domingo, 20 de novembro de 2011

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Santo Edmundo,

Reinava Offa nos Estados ingleses. Desejando terminar seus dias em Roma, no exercício da piedade e da penitência, passou a coroa para Edmundo, de quinze anos de idade, descendente dos antigos reis anglo-saxões da Grã-Bretanha.

Edmundo, segundo os seus historiadores, foi coroado no dia de Natal de 885. Suas qualidades morais tornaram-no modelo dos bons reis. Tinha grande aversão aos lisonjeiros; toda a sua ambição era manter a paz e assegurar a felicidade dos súditos. Daí o grande zêlo na administração da justiça e na implantação dos bons costumes nos seus Estados. Foi o pai dos súditos, sobretudo dos pobres, protetor das viúvas e dos órfãos, sustento e apoio dos fracos. O fervor no serviço de Deus realçava o brilho das suas outras virtudes. A exemplo dos monges e de várias outras pessoas piedosas, aprendeu o saltério de cor.

No décimo quinto ano do seu reinado, foi atacado pelos Dinamarqueses Hínguar e Hubla, príncipes desta nação, verdadeiros piratas, que foram desembarcar na Inglaterra. Edmundo, a princípio, manteve-se sereno, confiando num tratado que tinha feito com os bárbaros logo que vieram para o seu país. Mas quando viu que não respeitaram o tratado, reuniu o seu exército. Mas os infiéis receberam auxílios. Perante este reforço do inimigo, Edmundo sentia-se impotente para o combater.

Então os bárbaros fizeram-lhe várias propostas que recusou, por serem contrárias à religião e à justiça que devia aos súditos. Preferiu expor-se à morte a trair sua consciência. Carregaram-no de pesadas cadeias e levaram Edmundo à tenda do general inimigo. Fizeram-lhe novas propostas. Respondeu com firmeza que a religião lhe era mais cara do que a vida, e que nunca consentiria em ofender a Deus, que adorava. Hínguar, enfurecido com esta resposta, mandou açoitá-lo cruelmente.

O santo sofreu todos os maus tratos com paciência invencível, invocando o Sagrado Nome de Jesus. Por fim, foi condenado a ser decapitado, recebendo a palma do martírio a 20 de novembro de 870.

Os ingleses consideraram-no mártir e dedicaram-lhe numerosas igrejas.

Santo Edmundo, rogai por nós!

sábado, 19 de novembro de 2011

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

São Roque González e companheiros mártires,

Com alegria celebramos a santidade destes Jesuítas que deram a vida pela fé, amor e esperança em Jesus Cristo, são eles: Roque González e seus companheiros Afonso Rodríguez e João del Castillo.

Roque González nasceu em Assunção do Paraguai, em 1576, e estudou com os Padres Jesuítas, que muito ajudaram-no a desenvolver seus dotes humanos e espirituais.

O coração de Roque González sempre se compadeceu com a realidade dos indígenas oprimidos, por isso ao se formar e ser ordenado Sacerdote do Senhor, aos 22 anos de idade, foi logo trabalhar como padre diocesano numa aldeia carente. São Roque, sempre obediente à vontade do Pai do Céu, entrou no noviciado da Companhia de Jesus, com 33 anos, e acompanhado com outros ousados missionários, aceitou a missão de pacificar terríveis indígenas.

São Roque González fez de tudo para ganhar a todos para Cristo, portanto aprendeu além das línguas indígenas, aprofundou-se em técnicas agrícolas, manejo dos bois e vários outros costumes da terra. Os Jesuítas - bem ao contrário do que muitos contam de forma injusta - tinham como meta a salvação das almas, mas também a promoção humana, a qual era e é a consequência lógica de toda completa evangelização.

Certa vez numa dessas reduções que levavam os indígenas para a vida em aldeias bem estruturadas e protegidas dos
colonizadores, Roque González com seus companheiros foram atacados, dilacerados e martirizados por índios ferozes fechados ao Evangelho e submissos a um feiticeiro, que matou o corpo mas não a alma destes que, desde 1628, estão na Glória Celeste.

Em 1988, o Papa João Paulo II canonizou os três primeiros mártires sul-americanos: São Roque González, Santo Afonso Rodríguez e São João del Castillo.

São Roque González e companheiros mártires, rogai por nós!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Beatos Domingos Jorge, Isabel Fernandes e Inácio,

Domingos Jorge nasceu em Vermoim da Maia, perto do Porto (Portugal). Muito jovem, partiu para a Índia, onde combateu pela fé e pela Pátria. Aventureiro por natureza, empreendeu viagem para o Japão, onde nesse tempo reinava perseguição furiosa. Todos os missionários eram mortos, e mortos também todos aqueles que os acolhessem em suas casas. Apesar de todos os riscos, não quiseram os missionários estrangeiros abandonar para os instruir, animar e lhes administrar os sacramentos.

Domingos Jorge, membro da Companhia do Rosário, casou com uma jovem japonesa, à qual o missionário português, Padre Pedro Gomes, oito dias após o nascimento, deu o nome de Isabel Fernandes. Vivia este casal modelo no amor de Deus, na paz e na felicidade, perto da cidade de Nagazáki. Por bondade e piedade, receberam em sua casa dois missionários jesuítas e, naquela noite (era o dia da festa de Santa Luzia), o governador de Nagasáki ordenou que fossem presos os dois missionários juntamente com Domingos Jorge. Após um ano de prisão, foram condenados à morte. Domingos Jorge, após escutar a sentença, pronunciou estas palavras: "Mais aprecio eu esta sentença do que me fizessem Senhor de todo o Japão".

Era o ano de 1619. Domingos Jorge foi amarrado ao poste no chamado "Monte Santo" de Nagasáki, onde tantos cristãos deram a vida por Deus, e, ali, juntamente com outros mártires rezando a oração do Credo, Domingos Jorge foi queimado vivo.

Passados três anos, na manhã de 10 de novembro de 1622, o "Monte Santo" de Nagasáki, regado com o sangue de tantas centenas de cristãos, apresentava um aspecto solene e comovedor. Ali se apinhavam mais de 30.000 pessoas para assistirem ao Grande Martírio, isto é, à morte de 56 filhos da Santa Igreja Católica. Entre eles, encontravam-se Isabel Fernandes, de uns 25 anos de idade, viúva do Beato Domingos Jorge, e seu filhinho Inácio, de quatro anos. Os mártires foram divididos em dois grupos: 24 religiosos de várias Ordens, condenados a morrer a fogo lento; os outros 32 eram constituídos por 14 mulheres e 18 homens (a maioria deste segundo grupo recebeu como condenação serem decapitados). Isabel Fernandes, antes de ser degolada juntamente com seu filhinho Inácio, exclamou: "De todo o coração ofereço a Deus as duas coisas mais preciosas que possuo no mundo: a minha vida e a do meu filhinho".

Domingos Jorge, com a esposa Isabel Fernandes e o filho Inácio, foram beatificados pelo Papa Pio IX em julho de 1867.

Beatos Domingos Jorge, Isabel Fernandes e Inácio, rogai por nós!

Filipenses, 2

1. Se me é possível, pois, alguma consolação em Cristo, algum caridoso estímulo, alguma comunhão no Espírito, alguma ternura e compaixão,
2. completai a minha alegria, permanecendo unidos. Tende um mesmo amor, uma só alma e os mesmos pensamentos.
3. Nada façais por espírito de partido ou vanglória, mas que a humildade vos ensine a considerar os outros superiores a vós mesmos.
4. Cada qual tenha em vista não os seus próprios interesses, e sim os dos outros.
5. Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus.
6. Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus,
7. mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens.
8. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9. Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes,
10. para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos.
11. E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor.
12. Assim, meus caríssimos, vós que sempre fostes obedientes, trabalhai na vossa salvação com temor e tremor, não só como quando eu estava entre vós, mas muito mais agora na minha ausência.
13. Porque é Deus quem, segundo o seu beneplácito, realiza em vós o querer e o executar.
14. Fazei todas as coisas sem murmurações nem críticas,
15. a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus íntegros no meio de uma sociedade depravada e maliciosa, onde brilhais como luzeiros no mundo,
16. a ostentar a palavra da vida. Dessa forma, no dia de Cristo, sentirei alegria em não ter corrido em vão, em não ter trabalhado em vão.
17. Ainda que tenha de derramar o meu sangue sobre o sacrifício em homenagem à vossa fé, eu me alegro e vos felicito.
18. Vós outros, também, alegrai-vos e regozijai-vos comigo.
19. Espero no Senhor Jesus enviar-vos dentro em breve Timóteo, para que me traga notícias vossas e eu me sinta reconfortado.
20. Pois não há ninguém como ele, tão unido comigo em sentimento, que com tão sincera afeição se interesse por vós.
21. Todos os demais buscam os próprios interesses e não os de Jesus Cristo.
22. Quanto a ele, conheceis a sua inabalável fidelidade: tal como um filho ao pai, ele se dedica, comigo, ao serviço do Evangelho.
23. É ele que eu pretendo enviar-vos, logo que eu puder entrever o desfecho da minha causa.
24. Aliás, confio no Senhor que também eu irei visitar-vos em breve.
25. Julguei necessário enviar-vos nosso irmão Epafrodito, meu companheiro de labor e de lutas, que designastes para assistir-me em minhas necessidades.
26. Ele estava com saudades de todos vós e visivelmente preocupado, por terdes tido notícia da sua doença.
27. De fato esteve mal, às portas da morte! Mas Deus teve compaixão dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse aflição sobre aflição.
28. Esta é a razão por que procurei enviá-lo antes, para que, vendo-o, novamente vos alegreis e eu também fique menos preocupado.
29. Portanto, acolhei-o no Senhor com toda a alegria e tratai com grande estima homens assim.
30. Porque foi pela causa de Cristo que esteve próximo da morte, e arriscou a própria vida, para prestar-me os serviços que vós não podíeis prestar em pessoa.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Santa Isabel da Hungria,

Hoje celebramos a memória de uma mulher de Deus, que devida sua vida de santidade teve o seu nome em muitas instituições de caridade e foi declarada como Padroeira da Ordem Terceira Franciscana. Isabel era filha de André, rei da Hungria, e nasceu num tempo em que os acordos das nações eram selados com o casamento. No caso de Isabel, ela fora prometida a Luís IV (duque hereditário da Turíngia) em matrimônio, um pouco depois de seu nascimento em 1207.

Santa Isabel foi morar na corte do futuro esposo e lá começou a sofrer veladas perseguições por parte da sogra que, invejando o amor do filho para com a santa, passou a caluniá-la como esbanjadora, já que tinha grande caridade para com os pobres. Mulher de oração e generosa em meio aos sofrimentos, Isabel sempre era em tudo socorrida por Deus. Quando já casada e com três filhos, perdeu o marido numa guerra e foi expulsa da corte pelo tio de seu falecido esposo, agora encarregado da regência.

Aconteceu que Isabel teve que se abrigar num curral de porcos com os filhos, até ser socorrida como pobre pelos franciscanos de Eisenach, uma vez que até mesmo os mendigos e enfermos ajudados por ela insultavam-na, por temerem desagradar o regente. Ajudada por um tio que era Bispo de Bamberga, Isabel logo foi chamada para voltar à corte, e seus direitos, como os de seus filhos, foram reconhecidos, isto porque os companheiros de cruzada do falecido rei tinham voltado com a missão de dar proteção à Isabel, pois nisto consistiu o último pedido de Luís IV.

Santa Isabel não quis retornar para Hungria; renunciou aos títulos, além de entrar na Ordem Terceira de São Francisco. Fundou um convento de franciscanas em 1229 e pôs-se a servir os doentes e enfermos até morrer, em 1231, com apenas 24 anos num hospital construído com seus bens.

Santa Isabel da Hungria, rogai por nós!

Apocalipse, 20

1. Vi, então, descer do céu um anjo que tinha na mão a chave do abismo e uma grande algema.
2. Ele apanhou o Dragão, a primitiva Serpente, que é o Demônio e Satanás, e o acorrentou por mil anos.
3. Atirou-o no abismo, que fechou e selou por cima, para que já não seduzisse as nações, até que se completassem mil anos. Depois disso, ele deve ser solto por um pouco de tempo.
4. Vi também tronos, sobre os quais se assentaram aqueles que receberam o poder de julgar: eram as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus, e todos aqueles que não tinham adorado a Fera ou sua imagem, que não tinham recebido o seu sinal na fronte nem nas mãos. Eles viveram uma vida nova e reinaram com Cristo por mil anos.
5. (Os outros mortos não tornaram à vida até que se completassem os mil anos.) Esta é a primeira ressurreição.
6. Feliz e santo é aquele que toma parte na primeira ressurreição! Sobre eles a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo: reinarão com ele durante os mil anos.
7. Depois de se completarem mil anos, Satanás será solto da prisão.
8. Sairá dela para seduzir as nações dos quatro cantos da terra (Gog e Magog) e reuni-las para o combate. Serão numerosas como a areia do mar.
9. Subiram à superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos e a cidade querida. Mas desceu um fogo dos céus e as devorou.
10. O Demônio, sedutor delas, foi lançado num lago de fogo e de enxofre, onde já estavam a Fera e o falso profeta, e onde serão atormentados, dia e noite, pelos séculos dos séculos.
11. Vi, então, um grande trono branco e aquele que nele se assentava. Os céus e a terra fugiram de sua face, e já não se achou lugar para eles.
12. Vi os mortos, grandes e pequenos, de pé, diante do trono. Abriram-se livros, e ainda outro livro, que é o livro da vida. E os mortos foram julgados conforme o que estava escrito nesse livro, segundo as suas obras.
13. O mar restituiu os mortos que nele estavam. Do mesmo modo, a morte e a morada subterrânea. Cada um foi julgado segundo as suas obras.
14. A morte e a morada subterrânea foram lançadas no tanque de fogo. A segunda morte é esta: o tanque de fogo.
15. Todo o que não foi encontrado inscrito no livro da vida foi lançado ao fogo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Santa Margarida da Escócia,

Neste dia lembramos com carinho a vida de mais uma irmã nossa que para a Igreja militante brilha como exemplo e no Céu como intercessora de todos nós pecadores chamados à santidade. Santa Margarida nasceu na Hungria no ano de 1046, isto quando seu pai Eduardo III (de nobre família inglesa) aí vivia exilado, devido aos conflitos pelo trono da Inglaterra (o rei da Dinamarca ocupara o trono inglês). Em 1054, seu pai retornou à Inglaterra, Margarida tinha portanto oito ou nove anos quando conheceu a pátria inglesa. No entanto, após a morte de seu tio-avô, Santo Eduardo, em 1066, recomeçaram os conflitos: a luta entre Haroldo e Guilherme da Normandia obrigou Edgardo, irmão de Margarida, a refugiar-se novamente na Escócia com a mãe e as irmãs, tendo-lhes o pai morrido alguns anos antes.

Vivendo na Escócia, Margarida casou-se com o rei Malcom III e buscou com os oito filhos (seis príncipes e duas princesas, uma delas chamada Edite, que veio posteriormente a ser rainha da Inglaterra e conhecida com o nome de Santa Matilde) a graça de constituir uma verdadeira Igreja doméstica. Santa Margarida, como rainha da Escócia, procurou cooperar com o rei, tanto no seu aperfeiçoamento humano (pois de rude passou a doce) quanto na administração do reino (porque baniu todas futilidades e aproximou os bens reais das necessidades dos pobres).

Conta-se que a própria Santa Margarida alimentava e servia diariamente mais de cem pobres, ao ponto de lavar os pés e beijar as chagas daqueles que eram vistos e tratados por ela como irmãos e presença de Cristo. Quando infelizmente seu esposo e filho morreram num assalto ao castelo, Margarida que tanto os amava não se desesperou, mas sim aceitou e entregou tudo a Deus rezando: "Agradeço, ó Deus, porque me dás a paciência para suportar tantas desgraças!"

Santa Margarida entrou no Céu a 16 de novembro de 1093. Foi sepultada na igreja da Santíssima Trindade, em Dunfermline, para onde também o corpo do rei Malcom III foi levado mais tarde.

Santa Margarida da Escócia, rogai por nós!

I Coríntios, 6

1. Quando algum de vós tem litígio contra outro, como é que se atreve a pedir justiça perante os injustos, em vez de recorrer aos (irmãos) santos?
2. Não sabeis que os santos julgarão o mundo? E, se o mundo há de ser julgado por vós, seríeis indignos de julgar os processos de mínima importância?
3. Não sabeis que julgaremos os anjos? Quanto mais as pequenas questões desta vida!
4. No entanto, quando tendes contendas desse gênero, escolheis para juízes pessoas cuja opinião é tida em nada pela Igreja.
5. Digo-o para confusão vossa. Será possível que não há entre vós um homem sábio, nem um sequer que possa julgar entre seus irmãos?
6. Mas um irmão litiga com outro irmão, e isso diante de infiéis!
7. Na verdade, já é um mal para vós o fato de terdes processos uns contra os outros. Por que não preferis sofrer injustiça? Por que não preferis ser espoliados?
8. Não! Vós é que fazeis injustiça, vós é que espoliais - e isso entre irmãos!
9. Acaso não sabeis que os injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos,
10. nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus.
11. Ao menos alguns de vós têm sido isso. Mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus.
12. Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma.
13. Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos: Deus destruirá tanto aqueles como este. O corpo, porém, não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o corpo:
14. Deus, que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará a nós pelo seu poder.
15. Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, então, os membros de Cristo e os farei membros de uma prostituta? De modo algum!
16. Ou não sabeis que o que se ajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela? Está escrito: Os dois serão uma só carne (Gn 2,24).
17. Pelo contrário, quem se une ao Senhor torna-se com ele um só espírito.
18. Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo.
19. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?
20. Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Santo Alberto Magno,

Celebramos neste dia a santidade de um grande santo da nossa Igreja, o qual foi digno de ser intitulado de Magno (Grande). Nascido na Alemanha em 1206, numa família militar que desejava para Alberto a carreira militar ou administrativa.

Soldado do Senhor e administrador do Reino de Deus, devotíssimo da Virgem Maria, Santo Alberto optou pelos desejos do coração de Deus, por isso depois de estudar ciências naturais em Pádua e Paris entrou na família Dominicana em 1223, a fim de mergulhar nos estudos, santidade e apostolado. Como consequência da sua crescente adesão ao Reino, foram aumentando os trabalhos na "vinha do Senhor", por isso na Ordem Religiosa foi superior provincial e mais tarde, nomeado pelo Papa, Bispo de Ratisbona, num tempo em que somente um santo e sábio poderia estabelecer a paz entre os povos e cidades, como de fato aconteceu.

Santo Alberto Magno era um apaixonado e vocacionado ao magistério (teve como discípulo São Tomás de Aquino); foi dispensado do Episcopado, para na humildade e pobreza continuar lecionando, pregando e pesquisando e dominando com tranquilidade os assuntos sobre mecânica, zoologia, botânica, metereologia, agricultura, física, tecelagem, navegação e outras áreas do conhecimento, os quais inseriu no seu caminho de santidade: "Minha intenção última, escrevia, está na ciência de Deus". Suas obras escritas encheram 38 grossos volumes e com o testemunho impregnou toda a Igreja de santidade e exemplo de quem soube viver com equilíbrio e graça a fé que não contradiz a razão.

Entrou no Céu em 1280, proclamado Doutor da Igreja e Patrono dos cultores das ciências naturais.

Santo Alberto Magno, rogai por nós!

Salmo, 67

1. Ao mestre de canto. Salmo de Davi. Cântico.
2. Levanta-se Deus; eis que se dispersam seus inimigos, e fogem diante dele os que o odeiam.
3. Eles se dissipam como a fumaça, como a cera que se derrete ao fogo. Assim perecem os maus diante de Deus.
4. Os justos, porém, exultam e se rejubilam em sua presença, e transbordam de alegria.
5. Cantai à glória de Deus, cantai um cântico ao seu nome, abri caminho para o que em seu carro avança pelo deserto. Senhor é o seu nome, exultai em sua presença.
6. É o pai dos órfãos e o protetor das viúvas, esse Deus que habita num templo santo.
7. Aos abandonados Deus preparou uma casa, conduz os cativos à liberdade e ao bem-estar; só os rebeldes ficam num deserto ardente.
8. Ó Deus, quando saíeis à frente de vosso povo, quando avançáveis pelo deserto,
9. a terra tremia, os próprios céus rorejavam diante de vós, o monte Sinai estremecia na presença do Deus de Israel.
10. Sobre vossa herança fizestes cair generosa chuva, e restaurastes suas forças fatigadas.
11. Vosso rebanho fixou habitação numa terra que vossa bondade, ó Deus, lhe havia preparado.
12. Apenas o Senhor profere uma palavra, tornam-se numerosas as mulheres que anunciam a boa nova:
13. Fogem, fogem os reis dos exércitos; os habitantes partilham os despojos.
14. Enquanto entre os rebanhos repousáveis, as asas da pomba refulgiam como prata, e de ouro era o brilho de suas penas.
15. Quando o Todo-poderoso dispersava os reis, caía a neve sobre o Salmon.
16. Os montes de Basã são elevados, alcantilados são os montes de Basã.
17. Montes escarpados, por que invejais a montanha que Deus escolheu para morar, para nela estabelecer uma habitação eterna?
18. São milhares e milhares os carros de Deus: do Sinai vem o Senhor ao seu santuário.
19. Subindo nas alturas levastes os cativos; recebestes homens como tributos, aqueles que recusaram habitar com o Senhor Deus.
20. Bendito seja o Senhor todos os dias; Deus, nossa salvação, leva nossos fardos:
21. nosso Deus é um Deus que salva, da morte nos livra o Senhor Deus.
22. Sim, Deus parte a cabeça de seus inimigos, o crânio hirsuto do que persiste em seus pecados.
23. Dissera o Senhor: Ainda que seja de Basã, eu os farei voltar, eu os trarei presos das profundezas do mar,
24. para que banhes no sangue os teus pés, e a língua de teus cães receba dos inimigos seu quinhão.
25. Contemplam a vossa chegada, ó Deus, a entrada do meu Deus, do meu rei, no santuário;
26. Vêm na frente os cantores, atrás os tocadores de cítara; no meio, as jovens tocando tamborins.
27. Bendizei a Deus nas vossas assembléias, bendizei ao Senhor, filhos de Israel!
28. Eis Benjamim, o mais jovem, que vai na frente; depois os príncipes de Judá, com seus esquadrões; os príncipes de Zabulon, os príncipes de Neftali.
29. Mostrai, ó Deus, o vosso poder, esse poder com que atuastes em nosso favor.
30. Pelo vosso templo em Jerusalém, ofereçam-vos presentes os reis!
31. Reprimi a fera dos canaviais, a manada dos touros com os novilhos das nações pagãs. Que eles se prosternem com barras de prata. Dispersai as nações que se comprazem na guerra.
32. Aproximem-se os grandes do Egito, estenda a Etiópia suas mãos para Deus.
33. Reinos da terra, cantai à glória de Deus, cantai um cântico ao Senhor,
34. que é levado pelos céus, pelos céus eternos; eis que ele fala, sua voz é potente:
35. Reconhecei o poder de Deus! Sua majestade se estende sobre Israel, sua potência aparece nas nuvens.
36. De seu santuário, temível é o Deus de Israel; é ele que dá ao seu povo a força e o poder. Bendito seja Deus!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

São José Pignatelli,

José Pignatelli nasceu em 1737 em Saragoça, do ramo espanhol de uma nobilíssima família do reino de Nápoles. Perdendo a mãe aos cinco anos, veio para esta cidade onde recebeu, de uma irmã, ótima educação católica. Voltando para Espanha, aos quinze anos entrou na Companhia de Jesus. Feito o Noviciado e emitidos depois os primeiros votos em Tarragona, aplicou-se aos estudos, primeiro em Manresa e depois nos colégios de Bilbau e de Saragoça. Ordenado sacerdote, dedicou-se ao ensino das letras e, com grande fruto, aos ministérios apostólicos. Levantou-se, porém, uma grande perseguição contra a Companhia de Jesus e ele figurou entre os jesuítas que foram expulsos da Espanha para a Córsega. Entre adversidades, mostrou o Padre Pignatelli grande fortaleza e constância; foi por isso nomeado Provincial de todos esses exilados. E recomendaram-lhe especial cuidado pelos mais jovens, o que ele praticou com grande zelo. Da Córsega foi obrigado a transferir-se, com os outros, para várias regiões, vindo finalmente a fixar-se em Ferrara (Itália), onde fez a profissão solene de quatro votos. Pouco depois, sendo a Companhia de Jesus dissolvida por Clemente XIV, em 1773, Padre Pignatelli deu exemplo extraordinário de perfeita obediência à Sé Apostólica como também de intenso amor para com a Companhia de Jesus. Indo para Bolonha e, estando proibido de exercer o ministério apostólico com as almas, durante quase vinte e cinco anos entregou-se totalmente ao estudo, reunindo uma biblioteca de valor, dando-se principalmente a obras de caridade para com os antigos membros da suprimida Companhia. Logo, porém, que lhe foi possível, pediu para ser recebido na Família Inaciana existente na Rússia, onde reinava Catarina, que sendo cismática não aceitara a supressão vinda de Roma.

Os jesuítas da Rússia ligaram-se a bom número de ex-jesuítas italianos, e Padre Pignatelli uniu-se a todos eles, tendo-lhe sido permitido renovar a profissão solene. Com licença do Papa Pio VI, foi construída uma casa para noviços no ducado de Parma, onde o Padre Pignatelli foi reitor. Em 1804, Pio VII restaurou a Companhia de Jesus no reino de Nápoles, e o Padre Pignatelli vem a ser Provincial. Mas o exército francês aparece e dispersa este grupo de jesuítas. Em 1806, transfere-se para Roma onde é muito bem recebido pelo Sumo Pontífice. Os franceses, que estão a ocupar Roma, toleram-no. No silêncio, Padre Pignatelli vai preparando o renascimento da sua Companhia. Este fato ocorre em 1814, com o citado Papa beneditino Pio VII. Mas o Padre Pignatelli já tinha morrido em 1811, com setenta e quatro anos. O funeral decorreu quase secretamente. Foi beatificado por Pio XI em 1933, que chamou o santo de "o principal anel da cadeia entre a Companhia que existira e a Companhia que ia existir,... o restaurador dos Jesuítas". Profundo devoto do Sagrado Coração de Jesus e da Virgem Santíssima, homem adorador (passava noites inteiras diante do Santíssimo Sacramento), São José Pignatelli foi canonizado em 1954 pelo Papa Pio XII.

São José Pignatelli, rogai por nós!

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