Senhor e Deus onipotente, suplico-vos que, pelo Santíssimo Corpo e Preciosíssimo Sangue que vosso Divino Filho, na noite de sua Paixão, deu em comida e bebida a seus apóstolos e deixou a toda Igreja em sacrifício perpétuo e salutar alimento dos féis, livreis as almas do purgatório e, em especial, a mais devota deste mistério de amor, para que, por ele, vos louve com o vosso divino Filho e com o Espírito Santo na eterna glória. Amém.
Três Pai-Nossos, Três Ave-Marias e Três Glórias.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
São José Benedito Cottolengo,
Hoje, lembramos São José Benedito Cottolengo que nasceu em Bra, na Itália, onde desde de pequeno demonstrou-se inclinado à caridade. Com o passar do tempo e trabalho com sua vocação, tornou-se um sacerdote dos desprotegidos na diocese de Turim.
Quando teve que atender uma senhora grávida, que devido à falta de assistência social, morreu em seus braços; espantado, retirou-se em oração e nisso Deus fez desabrochar no seu coração a necessidade da criação de uma casa de abrigo que, mesmo em meio às dificuldades, foi seguida por outras. Esse grande homem de Deus acolhia pobres, doentes mentais, físicos, ou seja, todo tipo de pessoas carentes de amor, assistência material, físico e espiritual.
Confiando somente nos cuidados do Pai do Céu, estas casas desde a primeira até a verdadeira cidade da caridade que surgiu, chamou-se "Pequena Casa da Divina Providência". Diante do Santíssimo Sacramento, José Cottolengo e outros cristãos, que se uniram a ele nesta experiência de Deus, buscavam ali forças para bem servir aos necessitados, pois já dizia ele: "Se soubesses quem são os pobres, os servirias de joelhos!".
Entrou no Céu com 56 anos.
São José Benedito Cottolengo, rogai por nós!
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Novena eficaz às Chagas do Coração de Jesus
Oh! Coração cheio de amor Pela chaga de vosso coração Rasgado pela lança no alto da cruz, Tende piedade de nós!
Rezar um Pai-Nosso.
Coração amoroso de meu Jesus Pelo Sangue e água derramados Da chaga do vosso coração, Tende piedade de nós!
Rezar um Pai-Nosso.
Oh! sangue de piedade, Coração de Cristo transpassado. Oh! amor Sacramentado, a graça que vos peço, concedei-me por piedade.
Pede-se a graça e rezar um Pai-Nosso.
Reza-se sete vezes ao dia durante nove dias seguidos.
Rezar um Pai-Nosso.
Coração amoroso de meu Jesus Pelo Sangue e água derramados Da chaga do vosso coração, Tende piedade de nós!
Rezar um Pai-Nosso.
Oh! sangue de piedade, Coração de Cristo transpassado. Oh! amor Sacramentado, a graça que vos peço, concedei-me por piedade.
Pede-se a graça e rezar um Pai-Nosso.
Reza-se sete vezes ao dia durante nove dias seguidos.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja
Celebramos com muita alegria a vida de santidade de um dos quatro Evangelistas: São Marcos. Era judeu de origem e de uma família tão cristã que sempre acolheu aos primeiros cristãos em sua casa: "Ele se orientou e dirigiu-se para a casa de Maria, mãe de João, chamado Marcos; estava lá uma numerosíssima assembléia a orar" (Atos 12,12).
A tradição nos leva a crer que na casa de São Marcos teria acontecido a Santa Ceia celebrada por Jesus, assim como dia de Pentecostes, onde "inaugurou" a Igreja Católica.
Encontramos na Bíblia que o santo de hoje acompanhou inicialmente São Barnabé e São Paulo em viagens apostólicas, e depois São Pedro em Roma.
São Marcos na Igreja primitiva fez um lindo trabalho missionário, que não teve fim diante da prisão e morte dos amigos São Pedro e São Paulo. Por isso, evangelizou no poder do Espírito Alexandria, Egito e Chipre, lugar onde fundou comunidades. Ficou conhecido principalmente por ter sido agraciado com o carisma da inspiração e vivência comunitária, que deram origem ao Evangelho querigmático de Jesus Cristo segundo Marcos.
São Marcos, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova
Momento de Reflexão
O Casamento
Fonte: Canção Nova - Pe. Nicolás Schwizer
Os noivos vêm à Igreja para se casar diante de Deus e da comunidade cristã, pois sentiram que esse amor que nascia se oferecia como uma promessa de felicidade.
Foi tão profunda a experiência de amor, que o casal decidiu fazer com que durasse para sempre. Então, cada um diz a si mesmo: "Minha felicidade depende desta pessoa extraordinária com a qual me encontrei. Percebo que sem ela eu não posso crescer, não posso ser feliz; necessito dela. Por isso quero unir minha vida a dela.
Iniciam o caminho do matrimônio, cheios de esperança. Mas o que significa o sacramento do matrimônio para a história de amor que estão vivendo?
Eu sei que esse não é o conceito que vocês têm deste sacramento, porque o verdadeiro sentido do matrimônio cristão é que, através dele, o Senhor faz algo com o amor, modificando-o. Deus o faz diferente do que era quando entraram na Igreja.
Algo semelhante aconteceu na Última Ceia, quando o Senhor transformou o pão em Seu Corpo. O pão continuou parecendo pão, mas já não o era, mas sinal de que lá está o Corpo de Cristo.
A mesma coisa faz o Senhor com o amor no dia do casamento. Deus toma o amor dos noivos e o transforma em sinal e em presença de Seu próprio amor divino.
O amor continua sendo o mesmo, mas ao mesmo tempo é mais, assim como a hóstia consagrada é mais do que pão. O amor do casal recebe a missão de ser sinal e reflexo do amor de Deus entre os homens.
No sacramento do matrimônio, os noivos vão aceitar essa missão. Vão dizer ao Senhor: "Sim, aceito que meu amor se transforme em reflexo do Seu".
Quero amar meu cônjuge não segundo meus desejos, mas tratar de amá-lo como o Senhor ama a Igreja, como Ele ama a humanidade inteira, como ama cada ser humano.
No profundo de seu coração, eles dirão um ao outro: "Eu o aceito como a pessoa por meio da qual Cristo vai se aproximar de mim. Eu sei que o Senhor se aproxima de mim através de muitas coisas, de muitas pessoas e acontecimentos, mas, ao me casar com você, eu o aceito como o grande caminho pelo qual Cristo vai se aproximar de mim.
Cada um se aceita e se doa ao outro como lugar privilegiado de encontro com o Senhor. Cada um se transforma para o outro em santuário vivo, onde encontra Cristo. O rosto da esposa e do marido se transformam no rosto de Cristo: rosto cheio de amor, de ternura, de generosidade, entrega e fidelidade. Por isso, Deus os chama a se transformar em sinais permanentes de amor em sacramentos vivos.
O importante da cerimônia do casamento não é o vestido da noiva nem a quantidade de convidados, mas o encontro profundo com o Deus do amor.
No livro do Apocalipse e na tradição cristã há uma imagem muito bonita, que é a imagem de Cristo como sol. Sabemos que o sol é a fonte de luz, de calor e de vida.
Jesus é nosso sol, porque Seu amor ilumina, esquenta e vivifica nossa existência. E isso significa o quê? Cada um há de ser Sol de Cristo para o outro: dar-lhe luz, calor e a vida que necessita para crescer.
Queridos irmãos, peço a Deus e a Santíssima Virgem, Mãe do amor bonito, que cada um seja Cristo para o outro, seja sol de Cristo para o outro.
Fonte: Canção Nova - Pe. Nicolás Schwizer
terça-feira, 24 de abril de 2012
Livro - Terceiro Capítulo 56 - Que devemos renunciar a nós mesmos e seguir a Cristo pela cruz
1. Jesus: Quanto mais saíres de ti mesmo, tanto mais poderás chegar-te a mim. Assim como o
não desejar coisa alguma exterior produz paz interior, assim o desprendimento interior de si
mesmo causa a união com Deus. Quero que aprendas a perfeita abnegação de ti mesmo,
submetendo-te, sem resistência e sem queixa, à minha vontade. Segue-me, eu sou o caminho,
a verdade e a vida (Jo 14,6). Sem caminho não se anda, sem verdade não se conhece, sem
vida não se vive. Eu sou o caminho que deves seguir, a verdade que deves crer, a vida que
deves esperar. Eu sou o caminho seguro, a verdade infalível, a vida interminável. Eu sou o
caminho direito, a verdade suprema, a vida verdadeira, a vida ditosa, a vida incriada. Se
perseverares no meu caminho, conhecerás a verdade, e a verdade te livrará (Jo 8,32), e
alcançarás a vida eterna.
2. Se queres entrar na vida, guarda os mandamentos (Mt 19,17). Se queres conhecer a
verdade, crê em mim. Se queres ser perfeito, vende tudo (Mt 19,21). Se queres ser meu
discípulo, renuncia a ti mesmo. Se queres possuir a vida bemaventurada, despreza a presente.
Se queres ser exaltado no céu, humilha-te na terra. Se queres reinar comigo, carrega comigo
a cruz, porque só os servos da cruz acham o caminho da bem-aventurança e da luz
verdadeira.
3. A alma: Senhor, Jesus Cristo! Porque vossa vida foi tão oprimida e desprezada no mundo,
concedei-me o imitar-vos com o desprezo do mundo. Pois o servo não é maior que seu
senhor, nem o discípulo mais do que o mestre (Mt 10,24). Trabalhe vosso servo por
conformar-me à vossa vida, porque nela está a minha salvação e a verdadeira santidade.
Tudo quanto fora dela leio ou ouço não me pode recrear ou deleitar plenamente.
4. Jesus: Filho, pois que sabes e lês todas estas coisas, bem-aventurado serás se as puseres
em prática. Quem conhece os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; também
eu o amarei e me manifestarei a ele (Jo 14,21), e o farei assentar comigo no reino de meu
Pai.
5. A alma: Senhor Jesus! Faça-se em mim segundo vossa palavra e promessa, e seja-me dado
merecê-lo. Recebi a cruz, da vossa mão a recebi; hei de carregá-la, carregar até à morte,
como vós ma impusestes. Na verdade, a vida do bom religioso é uma cruz, mas o conduz ao
Paraíso. O começo está feito; não posso voltar atrás sem desistir.
6. Eia, irmãos! Marchemos unidos, Jesus está conosco, por Jesus abraçamos a cruz, por Jesus
queremos nela perseverar. Ele, que é nosso chefe e guia, será também nosso auxílio. Eis o
nosso Rei, que marcha à nossa frente, Ele por nós combaterá. Varonilmente queremos seguilo, ninguém se espante; estejamos prontos para morrer, com denodo, no combate, e não
manchemos nossa glória, desertando da cruz.
Fonte: Livro Imitação de Cristo
Momento de Reflexão
Ansiamos Por Mais... Por Que?
"O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as
vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus" (Filipenses
4:19).
Durante a Guerra Revolucionária na América, alguns oficiais
britânicos, os portadores de uma bandeira da paz, foram
convidados pelo General dos Insurgentes, para jantar com
ele. Eles aceitaram o gentil convite e foram conduzidos a
uma barraca onde um oficial estava assando algumas batatas
em um fogão de acampamento. Esperando uma mesa arrumada com
esmero, os oficiais britânicos ficaram surpresos quando o
oficial que preparava a comida sacudiu as cinzas das batatas
e colocou-as na mesa para o jantar do general e seus
convidados.
Quando os oficiais britânicos retornaram a seu
próprio acampamento, eles contrastaram a alimentação dos
soldados americanos com sua própria alimentação, bem mais
refinada e cara. Eles refletiram sobre suas grandes
necessidades de satisfação e comodidade sem levar em conta
as circunstâncias.
Talvez seja esse o maior problema em relação à nossa
satisfação e felicidade.
Estamos sempre reclamando porque
não temos isso e aquilo, porque o nosso vizinho conseguiu
mais do que nós, porque muitos de nossos sonhos nunca são
realizados.
Queremos sempre o máximo, não nos contentando
com o que já temos e que já nos é suficiente. Ansiamos por
mais... muito mais, e não seremos felizes até que o
alcancemos. E, se o alcançamos, é provável que de nada
sirvam para nós.
Tão bom seria se aprendêssemos a nos contentar com o que
Deus nos dá. Ele nos prometeu suprir todas as necessidades
e, certamente, o que nos dá é a medida certa para nosso
prazer e regozijo. Poderíamos, sim, ser muito mais felizes
se o egoísmo de desejar mais não servisse de obstáculo em
nosso caminho de felicidade.
Agradeçamos a Deus e sejamos felizes com o que temos.
Se Ele
nos der mais...continuemos felizes e agradecidos.
Fonte: Desconhecido à Origem (Texto recebido por e-mail)
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Oração e Novena - MARIA PASSA NA FRENTE!!!
"Jesus chega até nós e começa o Novo Testamento por meio de Maria"(João XXIII)
MARIA PASSA NA FRENTE!!!
“MARIA , PASSA NA FRENTE” vai abrindo estradas e caminhos. Abrindo portas e portões, abrindo casas e corações .
A Mãe indo na frente, os filhos estão protegidos e seguem seus passos. Ela leva todos os filhos sob sua proteção.
“MARIA PASSA NA FRENTE”, resolva aquilo que somos incapazes de resolver. Mãe, cuida de tudo o que não está ao nosso alcance. Tu tens poderes para isso. Vai Mãe, vai acalmando, serenando e amansando os corações. Vai acabando com ódios e rancores, mágoas e maldições. Vai terminando com as dificuldades, tristezas e tentações. Vai tirando teus filhos das perdições.
“MARIA PASSA NA FRENTE” e cuida de todos os detalhes, cuida proteje e ajuda os teus filhos. Maria tu és a mãe e também a porteira. Vai abrindo o coração das pessoas e as portas do caminho. Maria eu te peço, passa na frente e vai conduzindo,levando e ajudando e curando os filhos que precisam de ti, ninguém pode dizer que foi decepcionado por ti, depois de ter Te chamado e Te invocado. Só Tu com o poder do Teu Filho pode resolver as coisas difíceis e impossíveis.
Nossa Senhora de Fátima , faço esta novena pedindo (................) e também Tua proteção, rezo um Pai Nosso e três Aves Maria um Gloria ao Pai ,afim de louvar a Trindade Santa e Sua Imaculada Conceição.
Vinde Maria chegou o momento, valei-nos agora e em todo tormento.
Mãe da Providência prestai-nos auxilio , no sofrimento da terra e no exílio.
Mostrai-nos que Sois Mãe de Amor e de Bondade agora que é grande a necessidade.
Salve Rainha Mãe de Misericórdia...
SALVE MARIA E VIVA JESUS
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja
Santa Inês de Montepulciano,
A santa de hoje nasceu no centro da Itália, em Montepulciano, no ano de 1274. Sua família tinha muitas posses, mas possuía também o essencial para uma vida familiar feliz: o amor a Jesus Cristo.
Muito jovem, sentiu o chamado a consagrar-se totalmente ao Senhor, ingressando na família Dominicana. Uma mulher de penitência, oração, recolhimento e busca da vontade de Deus, que a fez galgar altos degraus na vida mística.
Próximo do lugar em que ela vivia, havia uma casa de prostituição, e Inês se compadecia dessas mulheres, e ofereceu penitências e orações por elas. Aquele lugar de pecado, virou lugar de oração, e muitas daquelas se converteram e algumas até entraram para a vida religiosa. Um grande milagre de Santa Inês ainda em vida.
Morreu com 43 anos de idade, e seu último conselho às suas irmãs foi: “Minhas filhas, amai-vos umas às outras porque a caridade é o sinal dos filhos de Deus!”.
Santa Inês de Montepulciano, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova
Oração - A Voz de Jesus Cristo
A Voz de Jesus Cristo,
Ó alma, contempla a Chaga do meu Sagrado Coração... Foi por ela que o meu Coração ficou conhecido. Da minha Chaga, aberta pelo furor dos homens, teria de cair a chuva da Misericórdia salvadora sobre os pecadores.
Oh! Oceano imenso, de onde brota todo o bem!
O meu Coração foi trespassado, e não amam essa Chaga como Eu desejaria. Fazei com que ela seja conhecida, amada e venerada, vós os que me tendes amor!
O meu Coração ficaria esquecido, se Eu não houvesse permitido que ele recebesse essa lançada, essa ferida aberta pelos pecados da humanidade...
Foi o meu Coração rasgado pela lança do rancor, mas, dessa ferida, só tem saído Amor! É por ele estar retalhado que a minha Misericórdia é maior, pois o Amor transborda mais onde a Dor foi maior...
Nesse Sagrado Coração já não há mais nada que dar: tudo foi dado, filhos meus, tudo dado por amor a vós! Foi vazado, o seu Sangue, por amor. Por essa Chaga aberta em meu coração, o meu Sangue foi derramado sobre a Terra para fortalecer as almas, salvá-las e fazê-las frutificar.
Sim, meus filhos, fazei conhecer e amar agora a Chaga do meu Coração! Fazei ressoar, em todo o mundo, o meu Amor pelos homens!
Almas prediletas, não encontrareis ocasião melhor para honrardes essa chaga do que quando sangra o meu Coração amargurado...
Venerar essa Chaga é glorificar o Amor do meu Sagrado Coração e atrair sobre os homens mananciais de Misericórdia.
Essa Chaga renova sempre as promessas do meu Sagrado Coração à minha confidente Margarida Maria Alacoque:
- “Os pecadores encontrarão no meu Sagrado Coração a fonte e o oceano infinito de Misericórdia.
- As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas. - As almas fervorosas elevar-se-ão, em pouco tempo, a um alto grau de pefeição.”
O grito, que saiu um dia dos meus lábios, sai constantemente da Chaga do meu peito:
- Vinde a Mim, todos vós que estais oprimidos e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei! (Mt 11,28).
Vinde todos, meus filhos, por mais obstinados e endurecidos que estejais nos vossos pecados, por mais fundas que sejam as chagas da vossa consciência, vinde todos...
Encontrareis o remedia e a salvação mergulhando confiantes e arrependidos nessa Chaga, que vós mesmos abristes, mas que o meu Amor divino conservou sempre aberta para aí receberdes, a cada instante, o perdão e a misericórdia. E que ninguém se desespere!
As Almas:
Chaga do Coração Divino, sede a minha salvação na vida e na morte!
Chaga do Coração Divino, sede o meu conforto na dor e na tribulação!
Chaga do Coração Divino, sede o meu escudo contra a tentação!
Chaga do Coração Divino, purificai-me com o vosso Sangue no Sacramento da Confissão!
Chaga do Coração Divino, eu confio no vosso perdão!
Chaga do Coração Divino, uni-me a Vós na Sagrada Comunhão!
Chaga do Coração Divino, que eu encontre e realize, em Vós, a minha santificação!
Chaga do Coração Divino, sede a minha defesa contra os inimigos da minha fé e salvação!
Chaga do Sagrado Coração Divino, dai-me a contrição de todos os meus pecados!
Chada do Sagrado Coração do meu Salvador, abrasai-me em seu divino Amor!
Chaga do Sagrado Coração de JESUS, adornai-me de pureza!
Chaga do Sagrado Coração de JESUS, sede a luz da minha alma nas trevas do mundo!
Chaga do Sagrado Coração de JESUS sede o meu refúgio na hora do meu julgamento!
Chaga do Sagrado Coração de JESUS, que, em Vós eu viva e morra, seja julgado(a), absolvido(a) e introduzido(a) no Paraíso!
Chaga do Sagrado Coração de JESUS, oceano de Misericórdia, convertei os grandes pecadores!
Chaga do Sagrado Coração de JESUS, atraí-me com vossos raios de Misericórdia e neles levai-me até Vós!
Ó Sagrado Coração Divino, escondei-me na vossa Chaga, para que eu não caia em tentação.
PAI Eterno, pela Chaga do Sagrado Coração de vosso Filho Unigênito, sarai as chagas da minha alma!
PAI Eterno, pela Chaga do Sagrado Coração de vosso Filho Unigênito, que a vossa Misericórdia caia sobre mim e sobre os cristãos no mundo inteiro!
PAI Eterno, pela Chaga do Sagrado Coração de vosso Filho Unigênito, que eu seja um(a) dos benditos(as) do vosso Reino!
Ó Sagrado Coração Divino, pela vossa Chaga ardente de Amor, abrasai-me de Amor por DEUS, por Maria, nossa Mãe, e por São José, seu castíssimo Esposo!
ESPÍRITO SANTO divino, pela Chaga do Sagrado Coração de JESUS, descei sobre mim, iluminai-me, fortalecei-me, consolai-me e santificai-me!
Ó Maria, Mãe divina e minha terna Mãe, pelo vosso Coração Imaculado e Doloroso, fechai-me na Chaga do Sagrado Coração de vosso amável e adorável Filho para sempre: na vida, na morte e na eternidade.
Amém.
Do Livro Devocionário do Preciosíssimo Sangue de Jesus Cristo.
Copyright © 2004 para a Editora da Divina Misericórdia.
Todos os direitos reservados.(Gentileza Marli)
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Salmo, 49
1. Salmo de Asaf. Falou o Senhor Deus e convocou toda a terra, desde o levante até o poente.
2. Do alto de Sião, ideal de beleza, Deus refulgiu:
3. nosso Deus vem vindo e não se calará. Um fogo abrasador o precede; ao seu redor, furiosa tempestade.
4. Do alto ele convoca os céus e a terra para julgar seu povo:
5. Reuni os meus fiéis, que selaram comigo aliança pelo sacrifício.
6. E os céus proclamam sua justiça, porque é o próprio Deus quem vai julgar.
7. Escutai, ó meu povo, que eu vou falar: Israel, vou testemunhar contra ti. Deus, o teu Deus, sou eu.
8. Não te repreendo pelos teus sacrifícios, pois teus holocaustos estão sempre diante de mim.
9. Não preciso do novilho do teu estábulo, nem dos cabritos de teus apriscos,
10. pois minhas são todas as feras das matas; há milhares de animais nos meus montes.
11. Conheço todos os pássaros do céu, e tudo o que se move nos campos.
12. Se tivesse fome, não precisava dizer-te, porque minha é a terra e tudo o que ela contém.
13. Porventura preciso comer carne de touros, ou beber sangue de cabrito?...
14. Oferece, antes, a Deus um sacrifício de louvor e cumpre teus votos para com o Altíssimo.
15. Invoca-me nos dias de tribulação, e eu te livrarei e me darás glória.
16. Ao pecador, porém, Deus diz: Por que recitas os meus mandamentos, e tens na boca as palavras da minha aliança?
17. Tu que aborreces meus ensinamentos e rejeitas minhas palavras?
18. Se vês um ladrão, te ajuntas a ele, e com adúlteros te associas.
19. Dás plena licença à tua boca para o mal e tua língua trama fraudes.
20. Tu te assentas para falar contra teu irmão, cobres de calúnias o filho de tua própria mãe.
21. Eis o que fazes, e eu hei de me calar? Pensas que eu sou igual a ti? Não, mas vou te repreender e te lançar em rosto os teus pecados.
22. Compreendei bem isto, vós que vos esqueceis de Deus: não suceda que eu vos arrebate e não haja quem vos salve.
23. Honra-me quem oferece um sacrifício de louvor; ao que procede retamente, a este eu mostrarei a salvação de Deus.
Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja
Santa Ema,
Por parte de sua mãe, não existia testemunho e nem incentivo à santidade. O chamado que ela tinha no coração era ao Matrimônio. Então casou-se com o Conde Ludgero e teve um filho, o qual se abriu à vocação que Deus o chamava, e iluminado pelo testemunho da sua mãe Ema, tornou-se sacerdote e depois bispo.
Ao ficar viúva, Ema discerniu e decidiu consagrar sua viuvez ao Senhor, numa vida de oração expressa na caridade. Muitos conventos e abadias foram construídas através de sua generosidade, porém, ela viveu no meio da sociedade, administrando seus bens para o beneficio do próximo.
Santa Ema passou os últimos momentos de sua vida numa abadia, após 40 anos de dedicação a Deus, falecendo em 1045.
Depois de muito tempo abriram seu túmulo, e encontraram o seu corpo todo em pó, exceto a sua mão direita estava intacta. Aquela mão que ela mais dava. Um sinal de que a santidade passa pela caridade.
Santa Ema, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Capítulo 55 - Da corrupção da natureza e da eficácia da graça divina
1. A alma: Senhor, meu Deus, que me criastes à vossa imagem e semelhança, concedei-me a
graça que declarastes ser tão importante e necessária para a salvação: que eu vença minha
péssima natureza, que me arrasta ao pecado e à perdição. Porque sinto em minha carne a lei
do pecado, que é contrária à lei do espírito e me cativa, querendo me levar a obedecer, em
muitas coisas, à sensualidade; nem poderei resistir às paixões, se não me assistir vossa
santíssima graça, e me inflamar o coração.
2. É necessária vossa graça, e grande graça, para vencer a natureza, propensa sempre ao mal
desde a infância. Porque, viciada pelo primeiro homem, Adão, e corrompida pelo pecado,
transmite a todos os homens a pena desta mancha, de sorte que a mesma natureza, por vós
criada boa e reta, agora deve ser considerada como enferma e enfraquecida pela corrupção,
visto que seus movimentos, abandonados a si mesmos, a arrastam ao mal e às coisas baixas,
Porque a módica força que lhe ficou é como uma centelha oculta debaixo da cinza. Esta
centelha é a razão natural, que, embora envolta em densas trevas, discerne ainda o bem do
mal, a verdade do erro, mas não é capaz de fazer tudo que aprova, já que não possui a plena
luz da verdade, nem a primitiva pureza de seus afetos.
3. Daí vem, ó meu Deus, que "segundo o homem interior me deleito em vossa lei" (Rom 7,
22), sabendo que vosso mandato é bom, justo e santo, que reprova todo mal e ensina que se
deve fugir ao pecado. Segundo a carne, porém, estou escravizado à lei do pecado, pois
obedeço mais à sensualidade que à razão. Daí vem que "tenho vontade de fazer o bem, mas
não sei realizá-lo" (Rom 7, 18). Por isso faço muitos bons propósitos, mas faltando-me vossa
graça que auxilie minha fraqueza, com o menor obstáculo desfaleço e desisto. Assim sucede
que bem conheço o caminho da perfeição e vejo claramente o que devo fazer. Entretanto,
oprimido com o peso da corrupção, não me elevo ao que é mais perfeito.
4. Oh! Como me é necessária, Senhor, vossa graça, para começar, continuar e completar o
bem. Porque sem ela nada posso fazer, mas tudo posso em vós, se me confortar vossa graça,
Ó graça verdadeiramente celestial, sem a qual nada valem os próprios merecimentos, nem
apreço merecem os dons naturais! Nada valem diante de vós, Senhor, as artes e a riqueza, a
formosura e a fortaleza, o engenho e a eloqüência - sem a graça. Porque os dons da natureza
são comuns aos bons e aos maus; mas a graça ou caridade é peculiar dos escolhidos, porque
os torna dignos da vida eterna. Tão excelente é esta graça, que nem o dom da profecia, nem o
poder de fazer milagres, nem a mais alta contemplação tem valor algum sem ela. Nem
mesmo a fé, nem a esperança, nem as outras virtudes vos agradam, sem a graça e sem a
caridade.
5. Ó graça beatíssima, que fazes rico de virtudes o pobre de espírito e tornas humilde de
coração o rico dos bens de fortunas: vem, desce sobre mim e enche minha alma de tua
consolação, para que não desfaleça, de cansaço e aridez, meu espírito. Suplico-vos, Senhor, que eu ache graça em vossos olhos, porque me basta a vossa graça, embora me falte tudo que
deseja a natureza. Ainda que seja tentado e vexado com muitas tribulações, nada temerei,
enquanto estiver comigo a vossa graça. Ela é a minha fortaleza, me dá conselho e amparo.
Ela é mais poderosa que todos os inimigos e mais sábia que todos os sábios.
6. Ela é a mestra da verdade e da disciplina, a luz do coração e o alívio nas tribulações; ela
afugenta a tristeza, dissipa o temor, nutre a devoção, gera santas lágrimas. Que sou eu sem a
graça, senão um lenho seco e um tronco inútil, que se atira ao fogo? Previna-me, pois,
Senhor, a vossa graça e me acompanhe sempre e me conserve continuamente na prática das
boas obras, por Jesus Cristo, vosso Filho.
Amém.
Fonte: Maria Mãe da Igreja
Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja
Santo Aniceto,
Seu Papado durou 11 anos. Isso no século II.
Deparou-se com a heresia do Gnosticismo, o racionalismo cristão, uma supervalorização do conhecimento, onde bastava isso para a Salvação. Com isso, os méritos de Cristo, os sacramentos e a graça do Senhor ficavam de lado.
Contou muito com a ajuda do filósofo cristão São Justino e do bispo Policarpo. Auxiliado por esses doutores e, com a graça de Deus, combateram esse racionalismo.
A fé e a razão são duas asas que nos levam para a Salvação, Jesus Cristo. Ele que é Caminho, Verdade e Vida. E a vida do santo de hoje demonstrou que aí está a fonte da felicidade.
Santo Aniceto, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova
terça-feira, 17 de abril de 2012
Resultado: História da Solenidade de Corpus Christi
No final do século XIII surgiu em Lieja, Bélgica, um Movimento Eucarístico cujo centro foi a Abadia de Cornillon fundada em 1124 pelo Bispo Albero de Lieja. Este movimento deu origem a vários costumes eucarísticos, como por exemplo a Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento, o uso dos sinos durante a elevação na Missa e a festa do Corpus Christi. Santa Juliana de Mont Cornillon, naquela época priora da Abadia, foi a enviada de Deus apra propiciar esta Festa. A santa nasceu em Retines perto de Liège, Bélgica em 1193. Ficou órfã muito pequena e foi educada pelas freiras Agostinas em Mont Cornillon. Quando cresceu, fez sua profissão religiosa e mais tarde foi superiora de sua comunidade. Morreu em 5 de abril de 1258, na casa das monjas Cistercienses em Fosses e foi enterrada em Villiers. Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E sempre esperava que se tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado por uma visão que teve da Igreja sob a aparêncai de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade. Juliana comunicou estas aparições a Dom Roberto de Thorete, o então bispo de Lieja, também ao douto Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos e Jacques Pantaleón, nessa época arquidiácolo de Lieja, mais tarde o Papa Urbano IV. O bispo Roberto focou impressionado e, como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, invocou um sínodo em 1246 e ordenou que a celebração fosse feita no ano seguinte, ao mesmo tempo o Papa ordenou, que um monge de nome João escrevesse o ofócio para essa ocasão. O decreto está preservado em Binterim (Denkwürdigkeiten, V.I. 276), junto com algumas partes do ofício. Dom Roberto não viveu para ser a realização de sua ordem, já que morreu em 16 de outubro de 1246, mas a festa foi celebrada pela primeira vez no ano seguinte a quinta-feira posterior à festa da Santíssima Trindade. Mais tarde um bispo alemão conheceu os costume e a o estendeu por toda a atual Alemanha. O Papa Urbano IV, naquela época, tinha a corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma. Muito perto desta localidade está Bolsena, onde em 1263 ou 1264 aconteceu o Milagre de Bolsena: um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a Consagração fosse algo real., no momento de partir a Sagrada Forma, viu sair dela sangue do qual foi se empapando em seguida o corporal. A venerada relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 19 junho de 1264. Hoje se conservam os corporais -onde se apóia o cálice e a patena durante a Missa- em Orvieto, e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue. O Santo Padre movido pelo prodígio, e a petição de vários bispos, faz com que se estenda a festa do Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula "Transiturus" de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes e outorgando muitas indulgências a todos que asistirem a Santa Missa e o ofício. Em seguida, segundo alguns biógrafos, o Papa Urbano IV encarregou um ofício -a liturgia das horas- a São Boa-ventura e a Santo Tomás de Aquino; quando o Pontífice começou a ler em voz alta o ofício feito por Santo Tomás, São Boa-ventura foi rasgando o seu em pedaços. A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do decreto, prejudicou a difusão da festa. Mas o Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no concílio geral de Viena (1311), ordenou mais uma vez a adoção desta festa. Em 1317 é promulgada uma recopilação de leis -por João XXII- e assim a festa é estendida a toda a Igreja. Nenhum dos decretos fala da procissão com o Santíssimo como um aspecto da celebração. Porém estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV. A festa foi aceita em Cologne em 1306; em Worms a adoptaram em 1315; em Strasburg em 1316. Na Inglaterra foi introduzida da Bélgica entre 1320 e 1325. Nos Estados Unidos e nos outros países a solenidade era celebrada no domingo depois do domingo da Santíssima Trindade. Na Igreja grega a festa de Corpus Christi é conhecida nos calendários dos sírios, armênios, coptos, melquitas e os rutínios da Galícia, Calábria e Sicília. Finalmente, o Concílio de Trento declara que muito piedosa e religiosamente foi introduzida na Igreja de Deus o costume, que todos os anos, determinado dia festivo, seja celebrado este excelso e venerável sacramento com singular veneração e solenidade; e reverente e honorificamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos. Nisto os cristãos expressam sua gratidão e memória por tão inefável e verdadeiramente divino benefício, pelo qual se faz novamente presente a vitória e triunfo sobre a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Fonte: Direitos Reservados ACI Digital
Frutos da Eucaristia
• Ao receber a Eucaristia, ficamos intimamente aderidos a Cristo Jesus, que nos transmite sua graça.
• A comunhão nos aparta do pecado, é este o grande mistério da redenção, pois seu Corpo e seu Sangue são derramados pelo perdão dos pecados.
• A Eucaristia fortalece a caridade, que na vida cotidiana tende a debilitar-se; e esta caridade vivificada apaga os pecados veniais.
• A Eucaristia nos preserva de futuros pecados mortais, pois quanto mais participamos da vida de Cristo e mais progredimos em sua amizade, tanto mais difícil será romper noso vínculo de amor com ele.
• A Eucaristia é o Sacramento da unidade, pois quem recebe o Corpo de Cristo se une entre si em um só corpo: A Igreja. A comunhão renova, fortifica, aprofunda esta incorporação com a Igreja realizada já no Batismo.
• A Eucaristia nos compromete a favor dos pobres; poi o receber o Corpo e o Sangue de Cristo que são a Caridade mesma no torna caritativos.
Fonte: Direitos Reservados
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O que é Eucaristia?
A Eucaristia é a consagração do pão no Corpo de Cristo e do vinho em seu Sangue que renova mística e sacramentalmente o sacrifício de Jesus na Cruz. A Eucaristia é Jesus real e pessoalmente presente no pão e no vinho que o sacerdote consagra. Pela fé cremos que a presença de Jesus na Hóstia e no vinho não é só simbólica, mas real; isto se chama o mistério da transubstanciação já que o que muda é a substância do pão e do vinho; os accidente—forma, cor, sabor, etc.— permanecem iguais.
A instituição da Eucaristia, aconteceu durante a última ceia pascal que celebrou com seus discípulos e os quatro relatos coincidem no essencial, em todos eles a consagração do pão precede a do cálice; embora devamos lembrar, que na realidade histórica, a celebração da Eucaristia ( Fração do Pão ) começou na Igreja primitiva antes da redação dos Evangelhos.
Os sinais essenciais do sacramentos eucarístico são pão de trigo e vinho da videira, sobre os quais é invocada a bênção do Espírito Santo e o presbítero pronuncia as palavras da consagração ditas por Jesus na última Ceia: "Isto é meu Corpo entregue por vós... Este é o cálice do meu Sangue..."
Encontro com Jesus amor
Necessariamente o encontro com Cristo Eucaristia é uma experiência pessoal e íntima, e que supõe o encontro pleno de dois que se amam. É, portanto, impossível generalizar sobre eles. Porque só Deus conhece os corações dos homens. Entretanto, sim devemos transluzir em nossa vida, a transcendência do encontro íntimo com o Amor. É lógico pensar que quem recebe esta Graça, está em maior capacidade de amar e de servir ao irmão e que além disso, alimentado com o Pão da Vida deve estar mais fortalecido para enfrentar as provações, para encarar o sofrimento, para contagiar sua fé e sua esperança. Em fim, para levar a feliz término a missão, a vocação, que o Senhor lhe dá.
Se apreciássemos de veras a Presença de Cristo no sacrário, nunca o encontraríamos sozinho, acompanhado apenas pela lâmpada Eucarística acesa, o Senhor hoje nos diz a todos e a cada um, o mesmo que disse aos Apóstolos "Com ânsias desejei comer esta Páscoa convosco " Lc.22,15. O Senhor nos espera ansioso para entregar-se a nós como alimento; somos conscientes disso, de que o Senhor nos espera no Sacrário, com a mesa celestial servida.? E nós, por que o deixamos esperando.? Ou é por acaso, quando vem alguém de visita a nossa casa, o deixamos na sala e vamos nos ocupar de nossas coisas?
É exatamente isso o que fazemos em nosso apostolado, quando nos enchemos de atividades e nos descuidamos na oração diante do Senhor, que nos espera no Sacrário, preso porque nos "amou até o extremo" e resulta que, por quem se fez o mundo e tudo o que nele habita (nós inclusive) encontra-se ali, oculto aos olhos, mas incrivelmente luminoso e poderoso para saciar todas nossas necessidades.
Fonte: Direitos Reservados
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sexta-feira, 13 de abril de 2012
Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja
Santo Ermenegildo,
O santo de hoje era filho de um rei cristão ariano, ou seja, que acreditava em Jesus Cristo como verdadeiro homem, mas não como verdadeiro Deus.
Por graça de Deus, através de sua esposa, Ermenegildo pôde tornar-se um autêntico cristão.
Seu pai não o acolheu, porque este não aceitava o Arianismo. Então o ameaçou e combateu em guerra.
Desprezando o perdão de seu filho, o rei mandou prendê-lo e o entregou aos algozes.
Santo Ermenegildo, pai de família, cristão católico, teve sua cabeça cortada segundo a ordem de seu próprio pai.
Santo Ermenegildo, rogai por nós!
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja
São Vitor,
Nasceu na aldeia de Passos, perto de Braga (Portugal), onde viveu toda sua juventude para Deus. Era catecúmeno, e se preparava para receber a graça do Batismo.
Jovem muito dado, encontrou um grupo de pagãos que prestava culto a um ídolo. Eles o chamavam a adorar este ídolo, e ele se recusou. Então, Vitor foi levado diante do governador e questionado.
Por não renunciar a sua fé, foi preso numa árvore e flagelado. E em seguida, decapitado.
São Vitor foi fiel a Cristo em todos os momentos, entregando-se a Jesus desde a juventude.
São Vitor, rogai por nós!
A pa(lavra) Abril de 2012 “Aquele que me ama guarda a minha palavra” (Jo 14,24)
Há certas coisas que chegaram às tuas moradas, sorrateiramente e, um dia (praza aos céus que não tardiamente), percebeste que ali não poderiam continuar da forma como estavam se dando até aquele momento. Há certas coisas que, por teu consentimento, fixaram-se em teu coração e por outras foste surpreendido e, uma vez acontecidas, a tua alma tornou-se aprisionada. Assim, estranha em sua própria casa, ela passou a desdizer-se. O que fora conseguido, no limite de sua condição, passou, então, a ser objeto de muitos riscos e talvez ganhos, em outras ocasiões.
Tu precisas ser cauteloso acerca das coisas que consentes entrada em teu coração. Atento precisas estar a que tua forma de ser possa espelhar, afinal de contas, os valores que mais profundamente em ti são dignos de se crerem. Não dês a tudo consentimento ao teu coração, pois, de lá, partem as maiores decisões, que são responsáveis por quedas ou soerguimentos, por alegrias ou sofrimentos. Teu coração, oásis que é, em meio à crescente desertificação, é o recôndito mais particular de tua morada. Se a tudo deres entrada, o que será de ti? O que dali procede resultará pró ou contra ti. Cuida das entradas e das saídas do teu coração e equilibra teu sentimento com o que vem da razão. Se ambos de mãos dadas caminharem, se a tua razão com o coração andar equilibrada, farás uma longa jornada, não livre de percalços, mas na certeza de que a obra será, enfim, realizada. Mas, se ao longo da caminhada, fizeres tu concessões e deres entrada ao que valor algum, forma razoável, à razão concede, teu coração, réu, então, tornado, precipitado em grandes dificuldades, verá que tu serás o próprio caçador de ti e assistirá teus inimigos, poucos ou muitos, rirem-se de ti. Tropeçarás com teus próprios pés, viverás uma situação criada por ti como os que vivem o revés sem saber de si. Volto a insistir nesta afirmação: “A tudo, não dês entrada ao recôndito mais particular do teu coração”, porque, uma vez aí tendo se estabelecido, haverá de querer fazer parceria contigo e fazer dos teus ditos desmentidos, dos teus atos momentos a serem balizados ou avaliados pelas razões de quedas ou perdas de sentido.
Há certas coisas que contigo não podem mais combinar.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja
Santo Estanislau,
Celebramos a vida de Santo Estanislau, que nasceu no ano 1030, pouco tempo depois do Cristianismo ter entrado na Polônia. Santo Estanislau foi sacerdote na Igreja de Cracóvia.
O lugar geográfico da Polônia era causa de muitos transtornos internos e externos, porém, nada se comparava ao rei da Polônia - Boleslau II - que era guerreiro, cruel, devasso e opressor. Por escolha do Espírito Santo, Estanislau tornou-se bispo daquela região; e, como tal, teve que se tornar um "João Batista", já que o rei dava um grande vexame no campo moral.
Estanislau é amado por toda Polônia como um santo que profundamente amou os pobres, evangelizou e morreu mártir. Em 1079, o rei Boleslau num ato de loucura atingiu com um punhal Estanislau, durante a Santa Missa, lugar onde o santo uniu seu sacrifício ao Sacrifício de Cristo.
Santo Estanislau, rogai por nós!
Livro Terceiro - Capítulo 54 - Dos diversos movimentos da natureza e da graça
1. Jesus: Filho, observa com diligência os movimentos da natureza e da graça: pois são muito
opostos uns aos outros e tão sutis que só a custo podem ser discernidos, mesmo por um
homem espiritual e interiormente iluminado. Todos, sim, desejam o bem e intentam algum
bem nas suas palavras e obras; por isso se enganam muitos com a aparência do bem. A
natureza é astuta; a muitos atrai, enreda e engana, e não tem outra coisa em mira senão a si
mesma. Mas a graça anda com simplicidade, evita a menor aparência do mal, não usa de
enganos, e tudo faz puramente por Deus, no qual descansa como em seu último fim.
2. A natureza tem horror à mortificação, não quer ser oprimida, nem vencida, nem sujeita,
nem submeter-se voluntariamente a outrem. A graça, porém, aplica-se à mortificação
própria, resiste à sensualidade, quer estar sujeita, deseja ser vencida e não quer usar da
própria liberdade: gosta de estar sob a disciplina, não cobiça dominar sobre outrem, mas quer
viver, ficar e permanecer sempre debaixo da mão de Deus, sempre pronta, por amor de Deus,
a se curvar humildemente a toda criatura humana. A natureza trabalha por seu próprio
interesse e só atenta no lucro que de outrem lhe pode advir. A graça, porém, pondera não o
que lhe seja útil ou cômodo, mas o que a muitos seja proveitoso. A natureza gosta de receber
honras e homenagens; a graça, porém, refere fielmente a Deus toda honra e glória.
3. A natureza teme a confusão e desprezo; mas a graça alegra-se de sofrer injúrias pelo nome
de Jesus. A natureza aprecia a ociosidade e o bem estar do corpo; a graça, porém, não pode
estar ociosa e abraça com prazer o trabalho. A natureza gosta de possuir coisas esquisitas e
lindas e aborrece as vis e grosseiras; mas a graça se compraz nas simples e modestas, não
despreza as ásperas, nem recusa vertir-se de hábito velho. A natureza cuida dos bens
temporais, alegrase por um lucro pequeno, entristece-se por um prejuízo e irrita-se com uma
palavrinha injuriosa. A graça, porém, cuida das coisas eternas, não se apega às temporais,
não se perturba com a sua perda, nem se ofende com palavras ásperas; porquanto pôs o seu
tesouro e sua glória no céu onde nada perece.
4. A natureza é cobiçosa, antes quer receber do que dar; gosta de ter coisas próprias e
particulares. Mas a graça é generosa e liberal, foge de singularidades, contenta-se com pouco
e considera "maior felicidade o dar que o receber"( At 20,35). A natureza inclina-se para as
criaturas, para a própria carne, para as vaidades e passatempos. Mas a graça nos conduz a
Deus e às virtudes, renuncia às criaturas, foge do mundo, detesta os apetites carnais, restringe
as vagueações e peja-se de aparecer em público. A natureza gosta de ter qualquer consolação
exterior com que deleite os sentidos. A graça, porém, só em Deus procura seu consolo e se
delicia no sumo bem, mais que em todas as coisas visíveis.
5. A natureza tudo faz para seu próprio interesse e proveito, nada sabe fazer de graça, mas
espera sempre, pelo bem que faz, receber outro tanto ou melhor em elogios ou favores e
deseja que se faça grande caso de seus efeitos e dons. A graça, porém, não busca nenhuma coisa temporal, nem deseja outro prêmio, senão Deus só, e do temporal não deseja mais do
que quanto lhe possa servir para conseguir a vida eterna.
6. A natureza preza-se de muitos amigos e parentes, ufana-se de sua posição elevada e
linhagem ilustre, procura agradar aos poderosos, lisonjeia os ricos, aplaude os seus iguais. A
graça, porém, ama os próprios inimigos, não se gaba do grande número de seus amigos, não
faz caso de posição e nobreza, se lhes não vê unida maior virtude. Favorece mais ao pobre
que ao rico, tem mais compaixão do inocente do que do poderoso, alegra-se com o sincero, e
não com o mentiroso. Estimula sempre os bons e maiores progressos, para que se
assemelhem, pelas virtudes, ao Filho de Deus. A natureza logo se queixa da penúria e do
trabalho. A graça sofre com paciência a pobreza.
7. A natureza atribui tudo a si, em proveito seu peleja a porfia. A graça, porém, atribui tudo a
Deus, de quem tudo dimana como de sua origem; nenhum bem atribui a si com arrogante
presunção, não questiona, nem prefere a sua opinião à dos outros, mas em todo juízo e
parecer se sujeita à sabedoria eterna e ao divino exame. A natureza deseja saber segredos e
ouvir novidades, quer exibir-se em público e experimentar muitas coisas pelos sentidos;
deseja ser conhecida e fazer aquilo donde lhe resultem louvor e admiração. A graça não
cuida de novidades e curiosidades, porque tudo isso nasce da corrupção antiga, pois nada há
de novo e estável sobre a terra. Ensina, pois, a refrear os sentidos, a evitar a vã complacência
e ostentação, a ocultar humildemente o que provoque admiração e louvor, busca em todas as
coisas e ciências proveito espiritual e a honra e glória de Deus. Não quer que a louvem, nem
às suas obras, mas que Deus seja bendito em seus dons, que ele prodigaliza a todos por mera
bondade.
8. A graça é uma luz sobrenatural e um dom especial de Deus; é propriamente o sinal dos
escolhidos e o penhor da salvação eterna, pois eleva o homem das coisas terrenas ao amor
das celestiais, e de carnal o torna espiritual. Quanto mais, pois, é oprimida e dominada a
natureza, tanto maior graça é infundida, e tanto mais cada dia é renovado o homem interior,
conforme a imagem de Deus.
terça-feira, 10 de abril de 2012
Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja
Santa Madalena de Canossa,
A santa de hoje é fundadora das 'Filhas da Caridade', congregação que iniciou em Veneza, Itália.
Nasceu em Verona, no ano de 1774 e faleceu com 61 anos. Mas viveu o céu já aqui, acolhendo a salvação e sendo canal dela para muitos.
Perdeu cedo seus pais. Teve seu chamado à vocação religiosa, numa consagração total, mas não foi aceita na primeira tentativa, porém, não parou no primeiro obstáculo.
Uma mulher mística. Pela sua vida de oração e seu amor a Jesus Crucificado, galgou degraus para uma mística profunda, sendo muito sensível à dor dos irmãos.
Viveu num tempo difícil, de guerras, precisando refugiar-se em Veneza. Ali, ela discerniu o carisma como fundadora, e na prática - por causa dos órfãos, enfermos e vítimas da guerra - sua caridade era ardente e reconhecida por muitos. Napoleão Bonaparte conhecia seu testemunho e a chamava de 'anjo da caridade'.
Entrou na glória de Deus, porque deixou a glória de Deus a transformar aqui.
Santa Madalena de Canossa, rogai por nós!
Salmo 90
1. Tu que habitas sob a proteção do Altíssimo, que moras à sombra do Onipotente,
2. dize ao Senhor: Sois meu refúgio e minha cidadela, meu Deus, em que eu confio.
3. É ele quem te livrará do laço do caçador, e da peste perniciosa.
4. Ele te cobrirá com suas plumas, sob suas asas encontrarás refúgio. Sua fidelidade te será um escudo de proteção.
5. Tu não temerás os terrores noturnos, nem a flecha que voa à luz do dia,
6. nem a peste que se propaga nas trevas, nem o mal que grassa ao meio-dia.
7. Caiam mil homens à tua esquerda e dez mil à tua direita, tu não serás atingido.
8. Porém verás com teus próprios olhos, contemplarás o castigo dos pecadores,
9. porque o Senhor é teu refúgio. Escolheste, por asilo, o Altíssimo.
10. Nenhum mal te atingirá, nenhum flagelo chegará à tua tenda,
11. porque aos seus anjos ele mandou que te guardem em todos os teus caminhos.
12. Eles te sustentarão em suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra.
13. Sobre serpente e víbora andarás, calcarás aos pés o leão e o dragão.
14. Pois que se uniu a mim, eu o livrarei; e o protegerei, pois conhece o meu nome.
15. Quando me invocar, eu o atenderei; na tribulação estarei com ele. Hei de livrá-lo e o cobrirei de glória.
16. Será favorecido de longos dias, e mostrar-lhe-ei a minha salvação.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja
São Leopoldo Mandic,
O santo de hoje foi um herói dos confessionários. Nasceu na Dalmácia (ex-Iugoslávia) no ano de 1866, dentro de uma família croata, que o formou bem para a vida com Deus e para o amor aos irmãos.
Foi discernindo sua vocação, e aos 16 anos tomou uma decisão: queria servir a Deus promovendo a reconciliação, a reunificação dos cristãos ortodoxos na Igreja Católica. E o Espírito Santo o encaminhou para entrar na vida franciscana.
Leopoldo tinha a saúde muito fragilizada e, ao mesmo tempo, aquele desejo de ir para o Oriente e promover a comunhão dos cristãos.
Ingressou na Ordem Franciscana em 1884 e em 1890 já era sacerdote. Seu pedido era insistente a seus superiores, para que o enviasse para essa missão de unificação, mas dentro do discernimento e de sua debilidade física, ele tinha que obedecer e ir de convento em convento, até que em 1909 chegou em Pádua, na Itália, no Convento de Santa Cruz.
Esse frade descobriu em cada alma o seu 'Oriente'. E por obediência e amor, atendia-os por horas, sempre em espírito de oração e de abertura aos carismas do Espírito Santo.
Com 76 anos partiu para o Céu, e hoje intercede por nós.
São Leopoldo Mandic, rogai por nós!
Livro Terceiro - Capítulo 53 - Que a graça de Deus não se comunica aos que gostam das coisas terrenas
1. Jesus: Filho, preciosa é a minha graça; não sofre mistura de coisas estranhas, nem de
consolações terrenas. Cumpre, pois, remover todos os impedimentos da graça, se desejas que
te seja infundida. Busca lugar retirado, gosta de viver só contigo, e não procures conversa
com os outros, mas a Deus dirige tua oração fervorosa, para que te conserve na compunção
de espírito e pureza da consciência. Avalia em nada o mundo todo; antepõe o serviço de
Deus a todas as coisas exteriores. Pois não podes há um tempo tratar comigo e deleitar-te nas
coisas transitórias. Cumpre apartares-te dos conhecidos e amigos, e desprenderes teu coração
de toda consolação temporal. Assim exorta também instantemente o apóstolo São Pedro que
os fiéis cristãos vivam neste mundo como estrangeiros e peregrinos (1 Pdr 2,11).
2. Oh! Quanta confiança terá aquele moribundo que não tem afeição a coisa alguma do
mundo. Mas desprender assim o coração de tudo, não o compreende o espírito ainda
enfermo, bem como o homem carnal não conhece a liberdade do homem interior. Entretanto,
se quiser ser verdadeiramente espiritual, cumpre-lhe renunciar aos estranhos como aos
parentes e de ninguém mais se guardar do que de si mesmo. Se te venceres perfeitamente a ti
mesmo, tudo o mais sujeitarás com facilidade. Pois a perfeita vitória é triunfar de si mesmo.
Porque aquele que se domina a tal ponto, que os sentidos obedeçam à razão e a razão lhe
obedeça em todas as coisas, este é realmente vencedor de si mesmo e senhor do mundo.
3. Se aspiras a galgar estas alturas, cumpre-te começar varonilmente e pôr o machado à raiz,
para que arranque e cortes o secreto e desordenado apego que tens a ti mesmo, e a todo bem
particular e sensível. Deste vício do amor excessivo e desordenado que o homem tem a si
mesmo provém quase tudo que radicalmente se há de vencer; vencido este e subjugado, logo
haverá grande paz e tranqüilidade estável. Mas já que poucos tratam de morrer a si mesmos e
desapegar-se de si, por isso ficam presos em si mesmos e não se podem erguer em espírito
acima de si. A quem, todavia, deseja livremente seguir-me, cumpre-lhe mortificar todos os
seus maus e desordenados afetos, e não se prender, com amor apaixonado, a criatura alguma.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Ofício divino, de caráter triste, em algumas igrejas cantado na Semana Santa, principalmente na Quarta-feira Santa que, por isso, também é chamada Quarta-feira das Trevas. w Na catedral de Mariana (MG), o ofício das trevas é rezado às 9.00hs no Sábado de Aleluia. w A tradição é antiquíssima. Desde o séc. VII, celebra-se com orações litúrgicas as exéquias do Senhor. No séc.VIII, a liturgia franco-romana já conhece o apagar das luzes durante o ofício, na Sexta-feira e no Sábado. No século IX, também na Quinta-feira Santa. Desde o séc.XII, o nome ‘ofício das trevas’ indica a oração noturna (matinas e laudes) do ofício divino nos dias Quinta-feira Santa, Sexta-feira Santa e Sábado de Aleluia. As matinas e laudes rezadas seguidas contam 14 salmos e nove leituras, das quais algumas lamentações do profeta Jeremias. É “de trevas” pois, no decorrer dele, apagam-se sucessivamente 14 velas em memória das trevas que cobriram a terra na morte do Senhor. Para este fim, é usado um candelabro triangular com 15 velas. A vela da ponta, a décima quinta, representa o Cristo. As outras representam os onze apóstolos e as três Marias. Segundo vários autores medievais, apagar uma vela após cada salmo significa o abandono de Jesus por seus seguidores, pricipalmente no horto. A liturgia antiga colocava a última vela acesa atrás do altar para trazê-la de volta mais tarde, talvez no amanhecer, simbolizando assim a morte e a ressurreição do Senhor.[1] v. Círio pascal. w A décima quinta vela no alto do candelabro triangular é chamado galo ou galo das trevas, também em Portugal. w No final do ofício cantado em latim, era costume fechar os livros com força exagerada. Segundo o Goffiné, "remata o officio um rumor confuso, que lembra o tropel e queda tumultuosa da cohorte, que, guiada por Judas, veio alta noite aprisionar a divino Salvador no Horto das Oliveiras”.[2] Já para outros, o barulho no final do ofício significa o terremoto que acompanhou a morte de Jesus, ou então a destruição de Jerusalém. w Antigamente, na igreja matriz de Iguape (SP), "sobre o assoalho de largas tábuas de madeira de lei os pés dos fiéis, batendo fortemente, produziam um ruído de trovão, no ofício das trevas na Semana Santa".[3] w O “ofício de trevas”, que indicava as orações noturnas de três dias seguidos, hoje se resume em uma única celebração. E, devido ao excessivo verbalismo e a pouca fantasia litúrgica, somente em poucos lugares encontramos esta cerimônia cantada. w Jota Dângelo reflete: “O ofício das trevas é, na realidade, o início de todo um ritual, quase em extinção, das solenidades da Semana Santa. Em São João del-Rei elas conservam-se intocadas, precedidas de uma faina e um labor coletivos. Nas sacristias, bastidores bentos deste grande palco religioso, é de ver-se os preparativos ritualísticos para a grande festa barroca. Reformam-se as tochas, rebordam-se paramentos, ornamentam-se as tribunas, povoa-se de flores a capela do Santíssimo, lustra-se o esquife, repara-se o pálio, fazem-se brilhar lanternas e custódias, enjarreiam-se os andores, engomam-se as opas, lavam-se as alvas, passam-se os hábitos, providenciam-se cartuchos de amêndoas, asas de anjos, trajes de figurados, capacetes de centuriões, incenso para os turíbulos, montam-se palanques, lustra-se a prataria das bancadas. Uma atividade frenética domina uma centena de colaboradores sem qualquer remuneração. É a fé que nos move? A todos? Não importa. O ritual permanece vivo”.[4]
[1] Cf. BRINKHOF, Lucas. ofm; et alii. Liturgisch Woordenboek. Roermond en Maaseik, J.J. Romen en Zn, 1958-1962. pp.560-571; HEIDT, A.M. Catholica. Vol.1. Hilversum, Stichting Catholica ,1968. pp.640-641.a
[2] GOFFINÉ,L. Manual do Christão. Rio de Janeiro, Colégio da Imaculada Conceição (Botafogo), 1900. p.430.a
[3] MACHADO, Benedito. Senhor Bom Jesus de Iguape. São Paulo, Luz e Silva Ed., 1990. p.24.a a aa
[4] DÂNGELO, Jota. “O Rito Barroco da Paixão”. In: Palavra. Ano 2. No.13. Maio/2000. pp.96-97.
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