sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Padre Pio de Pietrelcina

"Pobre e desafortunado aquele que se envolve na turbulência das preocupações mundanas. Quanto mais ama o mundo, mais cresce sua paixão pelo mundo. Quanto mais queima de desejo, mais incapaz é de atingir seus objetivos. Daí a agitação, a impaciência, o desgosto, porque seu coração não bate por amor e pela santa caridade." (Santo Padre Pio de Pietrelcina)

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

"Santos são os mais importantes evangelizadores", diz Dom Odilo

O cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, comentou a Santa Missa presidida pelo Papa Bento XVI neste domingo, 21, durante a qual foram canonizados sete beatos. Presente em Roma para o Sínodo dos Bispos, o cardeal destacou que os santos são os mais importantes evangelizadores. 

Dom Odilo caracterizou como sintomática a escolha do Papa em fazer estas canonizações durante o Sínodo para a Nova Evangelização e também no início do Ano da Fé. Para Dom Odilo, isso indica, primeiramente, que a fé é um caminho de santidade quando bem acolhida e vivida. Ele também destacou que a fé, em última análise, é expressão da união com Deus. “Portanto, no início do Ano da Fé, colocar novos santos diante de nós é muito significativo, indicativo para aquilo que deve ser a vivência da fé. E a proclamação desses santos durante o Sínodo sobre a nova evangelização para a transmissão da fé, indica várias coisas”. 

Uma dessas indicações é que são santos missionários ou que viveram em situações missionárias. “Isso nos lembra sempre de novo que a evangelização ao longo da história foi promovida pelos missionários e tantos que fundaram iniciativas missionárias, que promoveram a evangelização ou nova evangelização ad gentes, ou seja, no meio do que ainda não tinham recebido o anúncio”. 

O cardeal destacou que isso também lembra que os santos são os mais importantes evangelizadores, uma vez que, além do testemunho de vida deles, da pessoa deles como pessoas de Deus, eles também atraíram muitas pessoas para Deus. “E tantas pessoas querem se aproximar do santo para também terem esse acesso ao mistério da fé, o mistério de Deus. 

Portanto, também isso nos é recordado no Sínodo, que a santidade é evangelizadora, os santos são os grandes evangelizadores. E a Igreja precisa olhar de novo para o exemplo, a vida e a ação dos santos para deles aprender a fazer também a nova evangelização em tempos novos, em contextos mudados, difíceis, desafiadores, mas não há nada que resista à beleza, à transparência de uma pessoa santa, da santidade de vida que tenha assim um grande contato, experiência de Deus”, finalizou o Cardeal.

Oração para Desvencilhar-se da Tristeza e Depressão

"É pelo seu nome que chamo, ó bondoso Espírito Santo! 
O Senhor é amigo fiel, é ajuda em qualquer circunstância. 
 Está sempre comigo, especialmente neste momento. Reconheço minha necessidade do seu auxílio, principalmente quando as situações se tornam difíceis e as minhas forças començam a faltar. 
Sei que posso clamar: Se Deus é por nós quem s erá contra nós? 
Se Deus é por mim quem será contra mim? 
Sim! Eu creio! Creio na sua presença! Creio que está a meu lado! 
Creio que o Senhor é a meu favor e que me cobre com seu amor (Ágape) e proteção. 
Espírito Santo, a sua bondade não tem limites! Pelo fogo de seu amor (Ágape), aquece e conforta o meu coração. 
Confio no seu cuidado e na sua proteção para comigo. 
Sei que não caí um fio de cabelo da minha cabeça sem que o Senhor o veja. 
Por isso peço, em Nome de Jesus, venha sobre mim agora e preencha o meu coração com sua paz e alegria. 
Eu o invoco, Senhor. 
Sou necessitado e peço ao Pai do Céu que olhe para mim durante esta oração e venha me tocar, curar e socorrer. 
Meu Pai querido, atenda minha súplica. 
Sei que o Senhor fará o que for melhor para mim. 
O Senhor está acima de todo mal e de toda a desgraça. 
Não há nada que seja impossível e nem mesmo difícil para o Senhor. 
De toda a situação dolorosa e sofrida, o Senhor pode tirar um bem. 
Creio que o Senhor pode transformar em vitória toda e qualquer situação de derrota. Põe sua mão sobre tudo o que em minha vida precisa ser mudado.
Ajuda-me, Senhor, a crer apesar de todo sofrimento. 
No meio dessa luta, redobre minha fé, renove minhas forças. 
Hoje mesmo preciso experimentar que minha vida não está sem controle, pois o seu amor de Pai está presente em todos os momentos de minha história. É o Senhor quem dirige a minha vida. 
O Senhor que nunca me abandonou. Eu me entrego em seus braços, eu confio em seu amor (Ágape). Confio e assumo o amor que o Senhor tem por mim. É um amor maior do que o amor da minha própria mãe; e sabendo que o Senhor me conhece melhor do que ninguém, eu peço; ajude-me! 
O Senhor pode tudo. 
O Senhor me ama. 
O Senhor há de me livrar. 
Por isso, meu Pai querido, eu peço agora, em Nome de Jesus Cristo e pela força do Espírito Santo: Seja a minha cura, sare a minha dor, seja meu alívio, liberte-me de toda a tristeza, desfaça a minha angústia, arranque-me essa depressão, afaste a solidão, lance para longe de mim toda ação maligna, feche as feridas que se abriram em minha alma, fortaleça o meu coração, dê-me coragem para perdoar e pedir perdão. 
Que nesta leitura eu viva um processo de cura e que até o final desta, eu seja de tal maneira transformado que todos os que olharem para mim digam: O Senhor fez por ele grandes coisas, tornou-o uma pessoa nova, fez dele uma nova criatura. 
Por está razão deixo cair aos seus pés toda tristeza e depressão, eu lhe entrgo Senhor, a minha dor, meu sofrimento, as minhas penas, os meus sacrificios, todas as minhas lagrimas, entrego também todo meu desejo de mudar e ser melhor. Ilumine o meu caminho! 
Dê-me força em minha fraqueza! Derrame sobre mim a doce ternura do Espírito Santo. 
Envie-o sobre mim, Ele me levantará e fortalecerá, Sele-o em meu coração para que eu não mais entristeça, nem apague em meu coração o seu fogo que santifica. Senhor Jesus, escute a oração que faço ao Pai, em seu nome, e guarde-me debaixo de sua proteção, interceda por mim, e faça valer minha oração, o Senhor sabe o que eu preciso, atenda minha oração, conceda-me esta graça (Peça a Jesus com confiança). 
Agora posso proclamar: Sim, o Senhor fez por mim grandes coisas; é por isso que eu exulto de alegria!

Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Santo Antônio Maria Claret, 

O santo lembrado hoje foi de muita importância para a Igreja que guarda o testemunho de sua santidade, que mereceu a frase do Papa Pio XI que disse: "Antônio Maria Claret é uma figura verdadeiramente grande, como apóstolo infatigável". Nasceu em 1807 em Sallent (Província de Barcelona - Espanha), ao ser batizado recebeu o nome de Antônio João, ao qual ele veio depois acrescentar o de Maria como sinal de sua especial devoção à Santíssima Virgem: "Nossa Senhora é minha Mãe, minha Madrinha, minha Mestra, meu tudo, depois de Cristo". 

Antônio Maria ajudou o pai numa fábrica de tecidos até os 22 anos, quando entrou para o seminário de vida, pois almejava um sacerdócio santo e como padre desejou consagrar-se nas difíceis missões da Espanha. Ao ver a pobreza dos missionários e as portas se abrindo, Antônio Maria, com amigos, tratou de fundar a "Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria", conhecidos como Claretianos. 

O Carisma era evangelizar todos os setores, por meio da caridade de Cristo que constrangia, por isso dizia: "Não posso resistir aos impulsos interiores que me chamam para salvar almas. Tenho sede de derramar o meu sangue por Cristo!" Mal tinha fundado a Congregação, o Espírito o nomeou para Arcebispo de Santiago de Cuba, onde fez de tudo, até arriscar a própria vida, para defender os oprimidos da ilha e converter a todos, conta-se que ao chegar às terras cubanas foi logo visitar e consagrar o apostolado à Nossa Senhora do Cobre. 

Com os amigos o Arcebispo Santo Antônio Maria Claret, evangelizou milhares de almas, isto através de missões populares e escritos, que chegaram a 144 obras. Fundador das Religiosas de Maria Imaculada, voltou a Espanha, também tornou-se confessor e conselheiro particular da rainha Isabel II; participou do Concílio Vaticano I, e ao desviar-se de calúnias retirou-se na França onde continuou o apostolado até passar pela morte e chegar na glória em 24 de outubro de 1870. 

Foi beatificado em 1934 pelo Papa Pio XI e canonizado por Pio XII em 1950. Pelo seu amor ao Imaculado Coração de Maria e pelo seu apostolado do Rosário, tem uma estátua de mármore no interior da Basílica de Fátima. 

Santo Antônio Maria Claret, rogai por nós!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

21 de Outubro de 2012 - Que o testemunho dos novos Santos fale a toda a Igreja, pede Papa

O Papa Bento XVI presidiu neste domingo, 21, a celebração eucarística durante a qual foram canonizados sete beatos. Reunido com os peregrinos na Praça São Pedro, o Papa rezou para que o testemunho desses novos Santos, “a sua vida oferecida generosamente por amor a Cristo, possa falar hoje a toda a Igreja, e a sua intercessão possa reforçá-la e sustentá-la na sua missão de anunciar o Evangelho no mundo inteiro” Acesse

No dia em que se celebra o Dia Mundial das Missões, Bento XVI recordou as palavras de Jesus relatadas pelo evangelista Marcos: “O Filho do homem veio para servir e dar a sua vida como resgate para muitos (cf. Mc 10,45)”. O Papa disse que, em especial neste dia, a Igreja escuta estas palavras com uma intensidade particular e reaviva a consciência para o serviço ao homem e ao Evangelho. O Pontífice também afirmou que os sete beatos hoje canonizados tiveram sua vida constituída por estas palavras. “Com coragem heróica eles consumiram a sua existência na consagração total a Deus e no serviço generoso aos irmãos. São filhos e filhas da Igreja, que escolheram a vereda do serviço seguindo o Senhor”. Bento XVI prosseguiu fazendo um breve relato sobre a vida de cada um desses novos Santos. O primeiro deles foi Jacques Berthie, nascido na França em 1838 que, durante seu ministério paroquial, teve o desejo ardente de salvar almas. Ao morrer, ele disse as seguintes palavras "Prefiro antes morrer que renunciar à minha fé". O outro novo Santo da Igreja é Pedro Calungsod, cujo amor a Cristo o inspirou a preparar-se como catequista junto com os missionários jesuítas da região de Visayas, nas Filipinas. Ele seguiu em missão para as Ilhas Marianas para evangelizar o povo Chamorro, mas no local a vida era difícil e os missionários eram perseguidos, o que não impediu Pedro de demonstrar uma grande fé e caridade Giovanni Battista Piamarta foi lembrado pelo Papa como grande apóstolo da caridade e da juventude. Ele se dedicou ao “progresso cristão, moral e profissional das novas gerações, com a sua esplêndida humanidade e bondade”. De Santa Maria del Carmelo Salles y Barangueras, religiosa nascida em Vic, Espanha, em 1848, Bento XVI destacou sua obra educativa, confiada à Virgem Imaculada. Segundo o Papa, essa obra continua a dar frutos abundantes entre os jovens. Já Marianne Cope abraçou voluntariamente o chamado para ir cuidar dos leprosos no Havaí, o que era recusado por muitos. “Em uma época em que pouco se podia fazer por aqueles que sofriam dessa terrível doença, Marianne Cope demonstrou um imenso amor, coragem e entusiasmo”. Kateri Tekakwitha levou uma vida simples e permaneceu fiel ao seu amor por Jesus, à oração e à Missa diária. Seu maior desejo era fazer o que agradava a Deus. Sobre a nova Santa Anna Schäffer, Bento XVI disse que ela quis entrar em uma congregação missionária. “Fortalecida pela comunhão diária, tornou-se uma intercessora incansável através da oração e um espelho do amor de Deus para as numerosas pessoas que procuravam conselho”.

Oração de Libertação de uma Tristeza Hereditária

Liberta-me, Senhor, de toda tristeza congênita. Sopra sobre mim o Teu Espírito Santo que é capaz de curar, transformar e tirar de mim toda marca de tristeza que ficou enraizada em mim. Passa, Senhor, por toda minha história e pela vida de meus antepassados. Rompe com toda a carga hereditária de tristeza, angústia, depressão e melancolia trazida d os meus pais, avós, bisavós, tataravôs e todas as pessoas que fazem parte de minha árvore genealógica. Cura, Senhor, todo resultado de palavras pesadas, maldições, traições, mortes, que caíram sobre mim. Assumo que sou um bem-aventurado! Assumindo toda a força dessa palavra, Senhor, posso proclamar: Sou um bem-aventurado, não por merecimento, mas por graça, o Senhor me fez um bem-aventurado! Batiza-me no teu Espírito Santo e faz-me nascer de novo. Que Teu Espírito Santo penetre fundo, tocando, curando, preenchendo, suavizando e trazendo todo o bem, amor, paz, alegria, entusiasmo, graça e bênção desta vida nova. Obrigado, Senhor, por esse maravilhoso batismo no Espírito Santo. 
Amém.

Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja

São João de Capistrano, 

O santo de hoje fez da ação um ato de amor e do amor uma força para a ação, por isso, muito penitente e grande devoto do nome de Jesus chegou à santidade. João nasceu em Capistrano (Itália), em 1386, e com privilegiado e belos talentos, cursou os estudos jurídicos na universidade de Perusa. Juiz de direito, casado e nomeado governador de uma cidade na Itália, acabou na prisão por causa de intrigas políticas. Diante do sistema do mundo, frágil, felicidade terrena, e após a morte de sua esposa, João quis entrar numa Ordem religiosa. Com este objetivo teve João a coragem de vender os bens, pagar o resgate de sua missão, dar o resto aos pobres e seguir Jesus como São Francisco de Assis. O superior da Ordem, conhecendo os antecedentes de João, o submeteu a duras provas de sua vocação e, por tudo, João passou com humildade e paciência. Ordenado sacerdote consagrou-se ao poder do Espírito no apostolado da pregação; viveu de modo profundo o espírito de mortificação.

João de Capistrano enfrentou a ameaça dos turcos contra a Europa e a tentativa de desunião no seio da própria Ordem Franciscana. Apesar de homem de ação prodigiosa e de suas contínuas viagens através de toda a Europa descalço, João foi também escritor fecundo, consumido pelo trabalho. 

São João tinha muita habilidade para a diplomacia; era sábio, prudente, e media muito bem seus julgamentos e suas palavras. Tinha sido juiz e governador e sabia tratar muito bem às pessoas. Por isso quatro Pontífices (Martinho V, Eugênio IV, Nicolau V e Calixto III) empregaram-no como embaixador em muitas e muito delicadas missões diplomáticas e com muito bons resultados. Três vezes os Sumos Pontífices quiseram nomeá-lo Bispo de importantes cidades, mas preferiu seguir sendo humilde pregador, pobre e sem títulos honoríficos. Em 1453, os turcos muçulmanos propuseram invadir a Europa para acabar com o Cristianismo.

Então São João foi à Hungria e percorreu toda a nação pregando ao povo, incitando-o a sair entusiasta em defesa de sua santa religião. As multidões responderam a seu chamado, e logo se formou um bom exército de crentes. Os muçulmanos chegaram perto de Belgrado com 200 canhões, uma grande frota de navios de guerra pelo rio Danúbio, e 50.000 terríveis jenízaros da cavalo, armados até os dentes. Os chefes católicos pensaram em retirar-se porque eram muito inferiores em número. Mas foi aqui quando interveio João de Capistrano: empunhando um crucifixo, foi percorrendo com ele todas as fileiras, animando os soldados com a lembrança de que iam combater por Jesus Cristo, o grande Deus dos exércitos. tanta confiança e coragem inspirou a presença do santo aos cristãos, que logo ao primeiro ímpeto foi derrotado o exército otomano. Morreu aos 71 anos de idade a 23 de outubro de 1456 e foi beatificado pelo Papa Leão X e solenemente canonizado pelo Papa Alexandre VIII no ano de 1690. 
São João de Capistrano, rogai por nós!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

21 de Outubro de 2012 - Papa pede orações por Lourdes, atingida por fortes chuvas

Após a Santa Missa celebrada na manhã deste domingo, 21, na Praça São Pedro, durante a qual foram canonizados sete beatos, Bento XVI rezou a oração do Angelus. Nas palavras que antecedem a oração mariana, o Papa convidou os fiéis, peregrinos, autoridades e os padres sinodais presentes na Praça a se dirigirem a Nossa Senhora com um pensamento a Lourdes, atingida por fortes chuvas que fizeram transbordar o Rio Gave e inundaram a Gruta das Aparições de Maria. Cerca de 500 peregrinos foram evacuados, ninguém ficou ferido, mas o santuário estará fechado ao público nos próximos dias. Neste domingo, em que a Igreja celebra o Dia Mundial das Missões, Bento XVI também confiou à proteção de Nossa Senhora os missionários e as missionárias – sacerdotes, religiosos e leigos – que em todas as partes do mundo espalham a semente do Evangelho. Por fim, “rezemos pelo Sínodo dos Bispos, que nessas semanas está se confrontando com o desafio da nova evangelização para a transmissão da fé cristã”. Ao se dirigir aos presentes em várias línguas, o Pontífice saudou em especial os peregrinos e as delegações oficiais de Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Filipinas, Itália e Madagascar, que vieram Roma para a canonização dos sete beatos. “Possa o exemplo desses novos santos os encorajar a acolher o amor de Cristo em suas vidas.”

Efésios, Capítulo 6

1. Filhos, obedecei a vossos pais segundo o Senhor; porque isto é justo. 2. O primeiro mandamento acompanhado de uma promessa é: Honra teu pai e tua mãe, 3. para que sejas feliz e tenhas longa vida sobre a terra (Dt 5,16). 4. Pais, não exaspereis vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e doutrina do Senhor. 5. Servos, obedecei aos vossos senhores temporais, com temor e solicitude, de coração sincero, como a Cristo, 6. não por mera ostentação, só para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, que fazem de bom grado a vontade de Deus. 7. Servi com dedicação, como servos do Senhor e não dos homens. 8. E estai certos de que cada um receberá do Senhor a recompensa do bem que tiver feito, quer seja escravo quer livre. 9. Senhores, procedei também assim com os servos. Deixai as ameaças. E tende em conta que o Senhor está no céu, Senhor tanto deles como vosso, que não faz distinção de pessoas. 10. Finalmente, irmãos, fortalecei-vos no Senhor, pelo seu soberano poder. 11. Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. 12. Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares. 13. Tomai, por tanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos dias maus e manter-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever. 14. Ficai alerta, à cintura cingidos com a verdade, o corpo vestido com a couraça da justiça, 15. e os pés calçados de prontidão para anunciar o Evangelho da paz. 16. Sobretudo, embraçai o escudo da fé, com que possais apagar todos os dardos inflamados do Maligno. 17. Tomai, enfim, o capacete da salvação e a espada do Espírito, isto é, a palavra de Deus. 18. Intensificai as vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos. 19. E orai também por mim, para que me seja dado anunciar corajosamente o mistério do Evangelho, 20. do qual eu sou embaixador, prisioneiro. E que eu saiba apregoá-lo publicamente, e com desassombro, como é meu dever! 21. E para que também vós estejais a par da minha situação e do que faço aqui, Tíquico, o irmão muito amado e fiel ministro no Senhor, vos informará de tudo. 22. Eu vo-lo envio precisamente para isto: para que sejais informados do que se passa conosco e para que ele conforte os vossos corações. 23. Paz aos irmãos, amor e fé, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo. 24. A graça esteja com todos os que amam nosso Senhor Jesus Cristo com amor inalterável e eterno.

Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja

São Gaudêncio, 
O nome do santo que lembramos neste dia, é Gaudêncio, que vem do latim "gaudere", que significa alegrar-se. Muito sugestivo, pois é com alegria que contemplamos a vida deste santo Bispo de Bréscia, na Itália. Provavelmente, era natural daquela cidade que conheceu no século II o Cristianismo, e onde fazia parte do seu Clero diocesano. Muito conhecido e respeitado pela santidade, zelo pastoral e eficácia na pregação, São Gaudêncio foi amigo de vários outros Bispos santos (principalmente Santo Ambrósio de Milão). No ano 400, como peregrino, foi conhecer a Igreja de Cristo e as grandes igrejas da antiguidade. Nesta viagem, fez amizade com o Patriarca de Constantinopla, São João Crisóstomo, e também no Oriente adquiriu relíquias de mártires, que levou para sua cidade episcopal, a fim de motivar a pureza da fé. Admirado pela oratória, deixou como riqueza numerosos sermões, tratando do mistério pascal, festas litúrgicas e comentários sobre o Evangelho. Após uma vida muito frutuosa no culto e no cuidado das ovelhas do Bom Pastor, principalmente de amor aos pobres, Gaudêncio entrou no Céu no ano de 410. Desde logo recebeu o culto de veneração que a Igreja ratificou em seu Martirológio. Suas relíquias conservam-se na Igreja de São João Evangelista em Bréscia. 
São Gaudêncio, rogai por nós!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A imitação de Maria como caminho de Salvação

Por: Eduardo Moreira

Certa vez assistindo ao filme “O Senhor dos anéis”, inspirado no livro de mesmo título e de autoria de John Ronald Reuel Tolkien, católico fervoroso, grande apologista, deparei-me com o mago Gandalf dizendo ao hobit Frodo: 

 − Não seja tão apressado em julgar as pessoas. 

 Por muito tempo, mesmo após uma suposta conversão, me perdi julgando demais, e como disse Madre Teresa, quem julga muito as pessoas não tem tempo para amá-las. Cristo também nos adverte quanto aos julgamentos dizendo para não julgarmos, pois da mesma forma que julgamos seremos julgados e na mesma medida que medirmos, seremos medidos (Mt 7, 1-2). Acontece que as pessoas que mais usam esse trecho das Escrituras Sagradas são as que mais julgam. Dizem não julgueis quando recebem uma simples admoestação e assim, utilizando a Bíblia para se justificar, se fecham em seu orgulho extremo mesmo existindo na mesma Bíblia o conselho de admoestar os irmãos (Gl 6, 1). 

A questão é, como admoestar sem julgar? E como admoestar sem condenar? Eis algo difícil, mas em momento algum Cristo disse que seria fácil segui-l’O e é tão difícil fazê-lo justamente por um fato: a temperança. Deus está sempre no equilíbrio de dois extremos. Deus não está com aqueles que têm um relativismo cego, que faz vista grossa para erros crassos sob o pretexto falso do “não julgueis” e não está também com aqueles que, inebriados por um orgulho cego e uma vaidade sem limites, não reconhecem seus próprios erros. Se acham melhores que todos e olham de forma não caridosa para com o semelhante. Quando chamam a atenção de alguém não o fazem com e na caridade, mas sim na soberba e no orgulho como quem quer apenas se elevar à custa de humilhar o próximo. Creio eu ter estado nesse segundo nível: o dos soberbos. 

De fato, é tentador aos que estudam a doutrina e observam o quadro lastimável no qual se encontram os fiéis católicos, passar a pisar em todos e subir em um orgulho próprio, mas isso não provém de Deus. O conhecimento sem oração e sem humildade traz o orgulho e nos aproxima muito mais do ateísmo do que do cristianismo. É tentador o conhecimento que nos leva a viver como se Deus não existisse. Certamente isso ocorre porque o Diabo, o adversário tinhoso, sabe como usar todas as coisas, até as mais belas, em seu favor. Não é isso que Deus quer de nós. Aliás, a quem muito é dado, muito é cobrado, e se Deus nos dá sabedoria e entendimento para abstrair a doutrina não é para nos engrandecer, mas para salvar as almas que andam tão desesperadas e ávidas tanto pela doutrina quanto por Deus. Isso certamente é fruto da Teologia da Libertação que até hoje anda pelo Brasil fazendo com que as pessoas abandonem a fé. Antigamente as pessoas ouviam falar de Deus nas Missas, hoje elas aprendem marxismo. É melhor até que não leiam os comentários dos folhetos dominicais e muitas vezes temos que dizer “tende piedade de nós” ao invés de “atendei-nos” na oração da assembleia, não raras as vezes recheada da doutrina socialista materialista que se opõe frontalmente ao Evangelho. 

Entretanto, esse mau tempo felizmente está passando. Deus tem suscitado entre os jovens uma grande quantidade de pessoas ortodoxas e bem formadas, as quais certamente reconstruirão a Igreja em ruínas, tal qual fez São Francisco outrora. É a primavera da Igreja, a poeira do Concílio Vaticano II que está abaixando e permitindo ver agora, mais claramente, os frutos desse Concílio. Ainda há muito que fazer, mas aos poucos Deus está colocando no coração das pessoas o desejo de restaurar a fé. Enganaram-se aqueles que pensaram ter desferido um golpe mortal na Igreja, pois como disse Santo Agostinho, A Igreja é o próprio Cristo e Cristo não vacila. A Igreja permanecerá intacta, até o fim dos tempos, porque Cristo, sendo Deus, é imortal. Aos jovens fica então a mensagem: não é por méritos nossos que isso está ocorrendo, mas sim pela Graça e nesse aspecto tem especial papel a Imitação da Santíssima Virgem. Maria não passa de um reflexo da bondade de Deus, é verdade e muito feliz foi o teólogo que disse isso. Sejamos, pois, humildes, um mero reflexo, uma imagem insignificante da Virgem Mãe de Deus, a mais perfeita criatura. 

Para a restauração da Igreja não precisamos tanto de montanhas de livros, muito embora sejam necessárias. Não é somente com calos nos olhos e na língua que faremos isso, mas com calos nos joelhos. Essa é a única batalha que não se vence de pé, mas de joelhos. A batalha espiritual não é vencida com fúria, mas com mansidão. Não é essa batalha obtida com orgulho, mas sim com humildade e com corações contritos, tal qual fez Maria ao vencer o demônio dando-nos o Salvador, o qual morreu na cruz por nossos pecados. Foi com aparência de derrota que a maior vitória já vista foi atingida: a Salvação. Como são belas as coisas de Deus! É também assim que nós iremos salvar a Igreja, mover jovens, converter multidões: com o poder da oração. 

Enquanto estudamos, contamos com nossas forças, mas quando entregamos nossos intentos a Deus, o divino nos socorre e contra Ele não há quem possa. É, pois, imitando Maria que ganharemos o mundo. Foi assim que aconteceu na primeira vez, é assim que acontece hoje. Sejamos também nós, o Espelho da Justiça, aliás, o Espelho é Nossa Senhora então sejamos o espelho do Espelho, pois não há quem imite Maria que não esteja automaticamente imitando o próprio Deus. 

O desapego às coisas do mundo, a oração, o jejum, a mortificação e por fim o estudo: tudo isso é imitação de Maria e tudo isso nos faz humildes e preparados para a Batalha Espiritual. Outrora ouvi com gosto os elogios dos leitores. Parabéns, diziam uns. Que qualidade de argumentos, diziam outros. Hoje nada disso importa, aliás, não quero mais viver se não for por Cristo. Não quero ser eu quem vive, mas quero que Cristo viva em mim para que, a meu exemplo, as almas sejam conquistadas. E aqui entra a imitação de Maria, pois Ela é quem mais plenamente conseguiu imitar o Cristo. Que como Maria, eu seja nada, para que Cristo seja tudo em mim, porque é dessa forma que Deus age e é no silêncio que Ele se manifesta. Não sejamos nós jovens barulhentos, mas pessoas profundamente humildes que se esforçam por imitar a Deus e por amar as pessoas. 

Por fim, como disse São Paulo em 1 Cor 13, 1: ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Ou ainda, em 1 Cor 13, 13: por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade. Não há imitação de Maria sem caridade e não há imitação de Deus que não passe pelos mesmos passos que seguiu a Santíssima Virgem. Que a exemplo de São Luís Maria Grignion de Montfort, sejamos todos verdadeiros devotos da Santíssima Virgem. Aliás, seria excelente que os jovens ortodoxos formassem uma legião de Consagrados à Santíssima Virgem através da escravidão de amor proposta por esse Santo.

Pedir a graça de saber imitar Maria

Oração contida no livro

Deus Pai, todo-poderoso, quero seguir em tudo o Teu Filho Jesus, por isso, recorro à santíssima Virgem Maria, agraciada pelo precioso dom de ser a Mãe do Messias Salvador. Através dela, ó Pai, quero amar-Te acima de todas as coisas, igual à maneira como ela Te amou. Quero dizer sim ao Teu projeto e à Tua vontade, com a generosidade com que ela o fez, Quero doar-me aos necessitados, a seu exemplo. 

Pai Santo, desejo receber o Teu Espírito e fazer do meu ser morada digna do Amor, igual a Maria. Quero ter fé e permanecer de pé nas horas mais difíceis, a exemplo dela. Quero ouvir Tua palavra e a guardar e meditar em meu coração. Quero confiar que Tua bondade me governa. Pai querido, desejo, com toda a minha alma, ser afagado, acariciado nos braços de Maria, da mesma forma que Jesus. Quero recebê-la em minha casa, em minha vida, e quero, ó Pai, que ela me receba no Reino eterno, onde viverei para sempre contigo. 

Amém.

Livro Imitação de Maria

Em Imitação de Maria – O segredo de sermos agraciados por Deus, o autor relata a vida de Maria, que viveu intensamente sua missão, ao conceber Jesus e propagar sua mensagem evangelizadora. Este livro traz reflexőes profundas e originais sobre esse modelo de mulher que encanta devotos, intriga e desperta a atenção de estudiosos. 

O livro está organizado em 32 capítulos, todos marcados por uma passagem bíblica referente à Mãe de Deus, com breve explicação do texto da Sagrada Escritura. Maria é inspiradora na vivência dos valores evangélicos. Outra particularidade: cada parágrafo é numerado, para facilitar a leitura. O livro pode ser lido em sequência ou aberto de forma aleatória, pois cada parágrafo tem uma mensagem própria.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Oração para pedir perdão a Deus quando cometemos pecados contra a castidade (Salmo 50)

Compadecei-vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade,*
pela vossa grande misericórdia, apagai os meus pecados. Lavai-me de toda a iniquidade *
e purificai-me de todas as faltas Porque eu reconheço os meus pecados *
e tenho sempre diante de mim as minhas culpas. Pequei contra Vós, só contra Vós, *
e fiz o mal diante dos vossos olhos. Assim é justa a vossa sentença *
e recto o vosso julgamento. Porque eu nasci na culpa *
e minha mãe concebeu-me em pecado. Amais a sinceridade de coração *
e fazeis-me conhecer a sabedoria no íntimo da alma. Aspergi-me o hissope e ficarei puro *
 lavai-me e ficarei mais branco do que a neve. Fazei-me ouvir uma palavra de gozo e de alegria, *
e estremeçam meus ossos que triturastes. Desviai o vosso rosto das minhas faltas *
e purificai-me de todos os meus pecados. Criai em mim, ó Deus, um coração puro, *
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme. Não queirais repelir-me da vossa presença *
e não retireis de mim o vosso espírito de santidade. Dai-me de novo a alegria da vossa salvação *
e sustentai-me com espírito generoso. Ensinarei aos pecadores os vossos caminhos *
e os transviados hão-de voltar para Vós. Ó Deus, meu Salvador, livrai-me do sangue derramado *
e a minha língua proclamará a vossa justiça. Abri, Senhor, os meus lábios *
e a minha boca anunciará o vosso louvor. Não é do sacrifício que vos agradais *
e, se eu oferecer um holocausto, não o aceitareis. Sacrifício agradável a Deus é o espírito arrependido: * não desprezareis, Senhor, um espírito humilhado e contrito.

Pela vossa bondade, tratai Sião com benevolência, *
reconstruí os muros de Jerusalém. Então Vos agradareis dos sacrifícios devidos, †
oblações e holocaustos, *
então serão oferecidas vítimas sobre o vosso altar.

Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja

São Roberto Belarmino, 

Celebramos o grande santo jesuíta, Belarmino, que nasceu em Montepulciano, no centro da Itália, em 1542. Querido pelos pais e de muitas qualidades, era irmão de cinco religiosos, dentre os doze, que enriqueciam a família dos dedicados pais. Quando os padres da Companhia de Jesus abriram um colégio em Montepulciano, Roberto foi um dos primeiros alunos na matrícula e no desempenho. O contato com os padres fez com que o jovem mudasse sua primeira idéia de ser médico, para inclinar-se em favor da vida religiosa jesuíta. Depois de conseguir a permissão do pai, que ao contrário da mãe, apresentava uma certa resistência frente a opção do amável filho, Belarmino com 18 anos, iniciou e concluiu de maneira brilhante sua formação religiosa e seus estudos de filosofia e teologia, tanto que antes de ser ordenado sacerdote foi enviado como professor e pregador em Lovaina, na Bélgica, onde ficou dez anos. Teve importante papel na aplicação do Concílio de Trento, já que ajudou na formação apologética dos teólogos e pregadores responsáveis na defesa da fé. Neste sentido Roberto, muito contribuiu ao escrever sua obra de nome "Controvérsia" e o livro chamado "Catecismo". Em sua obra "Controvérsias", Belarmino explana os seus três grandes amores. Trata da Palavra de Deus, de Cristo cabeça da Igreja e do Sumo Pontífice. Era também diretor espiritual do Colégio Romano, tendo sob sua responsabilidade a formação ascética dos alunos que muito o respeitavam e admiravam. O Papa Clemente VIII o elevou a cardeal com esta motivação: "Nós o escolhemos porque não há na Igreja de Deus outro que possa equiparar-se ele em ciência e sabedoria". Quando ficou muito doente em setembro de 1621, os confrades foram testemunhas do último diálogo dele com Deus: "Ó meu Deus, dai à minha alma, asas de pomba, para que possa voar para junto de vós". Morreu no dia 17 do mesmo mês, e pelos seus escritos recebeu o título de Doutor da Igreja. 

São Roberto Belarmino, rogai por nós!

domingo, 16 de setembro de 2012

Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Santos Cornélio e Cipriano, 

 Unidos pela fé e sangue, encontramos como exemplo de amizade e santidade estas testemunhas de Cristo, que foram martirizados no mesmo dia, porém, com diferença de cinco anos. São Cornélio Cornélio tinha sido eleito Papa em 251, após um grande período de ausência do pastor por causa da terrível perseguição de Décio. Sua eleição foi contestada por Novaciano, que acusava o Papa de ser muito indulgente para com os que haviam renegado a fé (lapsos) e separaram-se da Igreja. Por causa dos êxitos obtidos com sua pregação, foi processado e exilado para o lugar hoje chamado Civitavecchici, onde Cornélio morreu. Foi sepultado nas catacumbas de Calisto. São Cipriano Uma das grandes figuras do século III, Cipriano, de família rica de Cartago, capital romana na África do Norte. Quando pagão era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos mártires cristãos, converteu-se entre 35 e 40 anos de idade. Por causa de sua radical conversão muitos ficaram espantados já que era bem popular. Com pouco tempo foi ordenado sacerdote e depois sagrado Bispo num período difícil da Igreja africana. Duas perseguições contra os cristãos ocorreram: a de Décio e Valeriano. Estas perseguições marcaram o começo e o fim de seu episcopado, além de uma terrível peste que assolou o norte da África, semeando mortes. Problemas doutrinários, por outro lado, agitavam a Igreja daquela região. Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolheu esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja. No ano 258, o santo Bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte: "Graças a Deus!" 

Santos Cornélio e Cipriano, rogai por nós!

sábado, 15 de setembro de 2012

Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Nossa Senhora das Dores,

"Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!" Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII. A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo. Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor. 

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Ladainha do Sagrado Coração de Jesus e Via Sacra

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai dos céus, tende piedade de nós.
Deus filho, redentor do mundo, (repetir tende piedade de nós para cada linha)
Deus Espírito Santo,
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
Coração de Jesus, filho do Pai eterno,
Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria,
Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus,
Coração de Jesus, de majestade infinita,
Coração de Jesus, templo santo de Deus,
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo,
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu,
Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade,
Coração de Jesus,receptáculo de justiça e de amor,
Coração de Jesus, cheio de bondade e de amor,
Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes,
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor,
Coração de Jesus, Rei e centro de todos os corações,
Coração de Jesus, em que se encerram todos os tesouros da sabedoria e ciência,
Coração de Jesus, onde habita toda a plenitude da divindade,
Coração de Jesus, em que o Pai pôs toda a sua complacência,
Coração de Jesus, de cuja plenitude todos nós recebemos,
Coração de Jesus, o desejado das colinas eternas,
Coração de Jesus, paciente e de muitas misericórdias,
Coração de Jesus, riquíssimo para todos que vos invocam,
Coração de Jesus, fonte de vida e santidade,
Coração de Jesus, propiciação por nossos pecados,
Coração de Jesus, saturados de opróbrios,,
Coração de Jesus, triturado de dor por causa de nossos crimes,
Coração de Jesus, obediente até à morte,
Coração de Jesus, tranpassado pela lança,
Coração de Jesus, fonte de toda a consolação,
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição,
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação,
Coração de Jesus, vítima dos pecadores,
Coração de Jesus, salvação dos que esperam em vós,
Coração de Jesus, esperança dos que morrem em vós,
Coração de Jesus, delícia de todos os santos,

Cordeiro de Deus, que tirai os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhos. 
Cordeiro de Deus, que tirai os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor. 
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. - Jesus, manso e humilde de coração. Fazei nosso coração semelhante ao vosso. 

OREMOS: Deus onipotente e eterno, olhai para o Coração de vosso filho diletíssimo e para os louvores e as satisfações que ele, em nome dos pecadores, vos tributa; e aos que imploram a vossa misericórdia concedei benigno o perdão em nome do vosso mesmo Filho Jesus Cristo, que convosco vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém. 

 Via Sacra 

11. Jesus e o bom ladrão Lc 23,35; Mt 27,39; Mc 15,29; Lc 23,35
12. Maria Santíssima e o Apóstolo João ao pé da Cruz de Jesus Jo 19,25-27
13. A morte de Jesus Mt 27,45; Mc 15,33; Lc 23,44; Jo 19,28
14. Jesus deposto no sepulcro Mc 15,42; Mt 27,57; Lc 23,50; Jo 19,38

Décima Primeira Estação Jesus é pregado na cruz 

V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo. ...

Cristo estendido na cruz, cobre-a perfeitamente para ser unido perfeitamente a ela. Os pregos atravessam o corpo. Cristo permite que o homem apanhe brutalmente as mãos e os pés dEle e pregue na cruz. Agora nenhum movimento é possível. ... Nós também precisamos aceitar a nossa cruz na hora presente. Não podemos escolher. Temos que aceitar a nossa cruz. Ela é pronta, feita para meu tamanho, feita dos meus sofrimentos. Temos que apegar-nos a ela. ... Isto não é fácil. Mas não posso encontrar o Cristo de outra maneira. Cristo espera por mim na cruz para, junto com Ele, redimir o mundo, nossos irmãos. Foi Jesus na cruz pregado insultado, blasfemado com cegueira e com furor (bis). 

Décima Segunda Estação Jesus morre na cruz 

V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo. ...

As três horas de agonia são tão compridas, parecem sem fim. Mas compridas do que três anos, do que trinta anos de vida. Tudo preparado. Cristo morre. A vida pára, o coração não bate mais. O Coração grande como o mundo -- o mundo de pecados que carrega em si. ... O mundo talvez ainda não saiba, mas, inconscientemente, estende os braços gritando: "salvai-nos, salvai-nos, Senhor, não podemos mais viver assim, tirai-nos do pecado". ... Quando eu morrer, Cristo, deixai-me entregar o meu coração a Vós, morrer para Vós, para viver em Vós. Meu Jesus, por nós morrestes, por meus crimes padecestes, como é grande a minha dor (bis). 

Décima Terceira Estação O corpo de Jesus é depositado nos braços da Mãe 

V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo. ...

A Vossa obra, Cristo, é consumada. os pregos são desnecessários. Agora podeis descer e descansar. Devagarinho descem-no da cruz. A Mãe recolhe-O nos seu braços. Tanta dor atravessou a sua alma, mas agora... ... Nós também estamos cansados, vamos adormecer um dia para sempre. Mas em que estado vamos morrer? ... Nossa Mãe: vigiai sobre nós cada noite. Tomai-nos nos Vossos braços na última hora, não largueis-nos nunca, por favor. Não esqueçais de nós, pois sois o "Refúgio dos pecadores". Do madeiro Vos tiraram e à Mãe Vos entregaram com que dor e compaixão (bis). 

Décima Quarta Estação Jesus é depositado no sepulcro 

V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo. ...

Cristo é depositado no sepulcro. Na entrada, uma grande pedra. Os amigos não podem mais ajudar. Resta a esperança na ressurreição. ... Nossa ressurreição será no fim do caminho. Embora o caminho seja difícil, sabemos que Cristo espera por nós na Sua glória. ... Senhor, ajudai-nos a atravessar este caminho fielmente. No sepulcro Vos deixaram, enterrando-Vos choraram, magoado o coração (bis).

Exaltação da Santa Cruz

Nos reunimos com todos os santos, neste dia, para exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus, por isso :

 "Nós, porém, pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos " (I Cor 1,23) Esta festividade está ligada à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma, construída sobre o Monte do Gólgota e outra, no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado e ressuscitado pelo poder de Deus.  

A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio. Graças a Deus a Cruz está guardada na tradição e no coração de cada verdadeiro cristão, por isso neste dia, a Igreja nos convida a rezarmos: "Do Rei avança o estandarte, fulge o mistério da Cruz, onde por nós suspenso o autor da vida, Jesus. Do lado morto de Cristo, ao golpe que lhe vibravam, para lavar meu pecado o sangue e a água jorravam. Árvore esplêndida bela de rubra púrpura ornada dos santos membros tocar digna só tu foste achada". 

 "Viva Jesus! Viva a Santa Cruz!" 

 Santa Cruz, sede a nossa salvação!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Ladainha de Nossa Senhora e Via Sacra

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Pai Celeste que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho Redentor do mundo que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo que sois Deus, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade que sois um só Deus, tende piedade de nós

Santa Maria, rogai por nós.
Santa Mãe de Deus,
Santa Virgem das virgens,
Mãe de Jesus Cristo,
Mãe da divina graça,
Mãe puríssima,
Mãe castíssima,
Mãe Imaculada,
Mãe intemerata,
Mãe amável,
Mãe admirável,
Mãe do bom conselho,
Mãe do Criador,
Mãe do Salvador,
Virgem prudentíssima,
Virgem venerável,
Virgem louvável,
Virgem poderosa,
Virgem clemente,
Virgem fiel, Espelho de justiça,
Sede da sabedoria,
Causa da nossa alegria,
Vaso espiritual,
Vaso digno de honra,
Vaso insigne de devoção,
Rosa mística,
Torre de David,
Torre de marfim,
Casa de ouro,
Arca da aliança,
Porta do Céu,
Estrela da manhã,
Saúde dos enfermos,
Refúgio dos pecadores,
Consoladora dos aflitos,
Auxílio dos cristãos,
Rainha dos Anjos,
Rainha dos Patriarcas,
Rainha dos Profetas,
Rainha dos Apóstolos,
Rainha dos Mártires,
Rainha dos Confessores,
Rainha das Virgens,
Rainha de todos os santos,
Rainha concebida sem pecado original,
Rainha assunta ao Céu,
Rainha do sacratíssimo Rosário,
Rainha da Paz,

Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

V/ Rogai por nós, santa Mãe de Deus.
R/ Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos. Senhor Deus, nós Vos suplicamos que concedais aos Vossos servos perpétua saúde de alma e de corpo; e que, pela gloriosa intercessão da bem-aventurada sempre Virgem Maria, sejamos livres da tristeza do século e gozemos da eterna alegria. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. 

Via Sacra 

 6. A flagelação e a coroação de espinhos de Jesus. Ludíbrio. Jo 19,1; Mt 27,24; Mc 15,15; Lc 23,24
7. Jesus carrega a Cruz Lc 22,26; Mt 27,31; Mc 15,20; Jo 19,16
8. Jesus e Simão Cirineu Lc 22,26; Mt 27,32; Mc 15,21
9. O encontro de Jesus com as mulheres de Jerusalém Lc 22,27; Mt 27,33
10. A crucificação de Jesus Jo 19,18; Mt 27,35; Mc 15,24; Lc 23,33

Sexta Estação Verônica enxuga o rosto de Jesus 

V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos 
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo. ... 

Verônica olhava para Seu rosto. Rosto sujo, cansado. Cabelos grudados com poeira, sangue e suor. Estremeceu em si, não podia esperar mais. Na presença dos soldados e inimigos enxugou o rosto de Cristo. O rosto doloroso de Cristo imprimiu-se no pano e no coração. Precisamos olhar o Cristo, para nos tornarmos um pouco semelhantes a Ele. Passamos tantas vezes ao lado de Cristo e nem sequer olhamos para o rosto dEle. Por isso somos apenas tirstes máscaras Suas e não temos semelhança com Ele. ... Desculpe, Jesus, os meus impuros olhares. Os outros não podem ver em mim Vossa luz e Vossa imagem. ... Desculpe, Jesus, o meu corpo desejoso de prazeres. Ninguém consegue descobrir em mim um pouco de Vós. ... Desculpe, Jesus, o meu coração cheio de ódio e egoísmo. Ninguém consegue descobrir nele o Vosso amor. ... Ajudai-me, Senhor a ser a Vossa viva imagem. O Seu rosto ensangüentado por Verônica enxugado contemplemos com amor (bis). 

Sétima Estação Jesus cai pela segunda vez 

V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos 
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo. ... 

Cristo está no fim das Suas forças. O peso da cruz, o calor, o caminho em subida,... as forças se esgotam, o caonsaço cresce. Cristo cai de novo por terra. São os pecados horríveis que o oprimem. Tão depresa acostumo-me a praticar o mal. Falta de fidelidade, falta de prudência. Não enxergo mais nada -- só o mal. Procuro o mal. Estou caído, desanimado. Não vejo os outros no caminho, meus olhos fechados, meus ouvidos surdos. Mas tenho medo de ficar assim. Sei que essa não é a posição digna, humana. ... Cristo, dai a mão a um mísero caído, levantai-me, sacudi a poeira pecaminosa dos meus olhos, lavai-me da minha sujeira. Dai-me novas forças para que eu possa levantar-me e caminhar ao Calvário da vitória, a glória final. Outra vez desfalecido pelas dores abatido cai por terra o Salvador (bis). 

Oitava Estação Jesus consola as mulheres piedosas 

V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos 
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo. ... 

As mulheres choram, lamentam, vendo Cristo. Não podem ajudar, limitam-se a chorar. Têm pena de Cristo. ... Cristo, embora cansado, percebeu-as, ouviu-as. É mais conveniente chorar os nossos pecados, porque a causa da via dolorosa de Cristo são nossos pecados. Dignos de lamentação somos nós, pecadores. ... Perceber os pecados dos outros é sempre mais fácil do que chorar os nossos. ... Cada um passa diante do meu tribunal; o mundo todo -- prefiro jultar os outros do que a mim e descubro facilmente culpados: bêbados, preguiçosos, fofoqueiros, falsos, mentirosos, injustos, egoístas -- só eu o perfeito. ... Cristo, ajudai-me a descobrir uma verdade muito velha e sempre nova: que sou pecador e isso preciso lamentar. Das matronas piedosas de Sião filhas chorosas é Jesus consolador (bis). 

Nona Estação Jesus cai pela terceira vez 

V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos 
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo. ... 

Cristo cai de novo. Os soldados batem. Cristo não se mexe. Senhor, morrestes?! ... Ainda não, as forças quase acabaram. Restou ainda um pedacinho do caminho: dois, três passos... Neste estado isso é quase impossível. Senhor, caístes a terceira vez, mas já no alto do Calvário onde vão levantar a cruz. ... Eu também caí de novo. Sempre estou caindo. Às vezes duvido se poderei levantar-me. Mas vendo-Vos a meu lado, recupero as minhas forças e certamente vencerei com Vossa graça. Cai terceira vez prostrado pelo peso redobrado dos pecados e da cruz (bis). 

Décima Estação Jesus é despido das Suas vestes 

V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos 
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo. ... 

Cristo não tinha mais nada a não ser uma veste. Mas isto foi ainda demais. Agora não existe mais nada entre o corpo de Cristo e a cruz. Os homens uniram a cruz e o corpo para sempre. ... Cristo, Vossa veste era comprida, digna da pessoa humana. Nós precisamos abandonar também as vezes, vestes provocantes, indecentes, para que possamos defender nossa dignidade humana. ... Senhor, fazei que morra tudo em mim que ofende a Vossa santa vontade. Gosto tanto de muitas coisas pequenas que são minhas, mas se isso for necessário para viver verdadeiramente, tira tudo de mim. É melhor morrer, para depois viver. Assim como o grão que precisa morrer para dar frutos. Dos vestidos despojado por verdugos maltratado eu Vos vejo, meu Jesus (bis).

Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja

São João Crisóstomo, 

Doutor da Igreja, Boca de Ouro, Alma de Anjo e Coração de Pai. É o santo que celebramos neste dia: São João Crisóstomo. Nascido de família distinta, em Antioquia no ano 348. Depois da morte do pai, sua jovem mãe tratou de providenciar os melhores professores deste amado menino. João nasceu com alma monástica, tanto que, por duas vezes passou anos no silêncio do deserto; por causa da precária saúde voltou da vivência religiosa mais retirada e em Antioquia foi ordenado sacerdote. Famoso devido ao seu dom de comunicar a Palavra de Deus, Crisóstomo não demorou a abraçar a cruz do governo pastoral da diocese de Constantinopla, já que o imperador fez de tudo para isto. Ao perceber a má formação do clero, entregue à ambição e à avareza, o santo começou a exigir vida de pobreza e simplicidade evangélica daqueles que precisavam ser exemplo para o rebanho. Devido aos naturais atritos com o clero e fervorosas pregações contra o luxo e imoralidades da vida social, São João teve problema com a imperatriz Eudóxia, que começou o movimento causador dos seus dois exílios, sendo que no último, os sofrimentos da longa viagem e os maus tratos foram mortais! Amado pelo povo e respeitado por todos, São João Crisóstomo morreu em 407 e deixou, além do belo testemunho dos dez anos de pontificado, suas últimas palavras as quais resumiram sua vida: "Glória seja dada a Deus em tudo!". São João Crisóstomo, rogai por nós!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ladainha do Divino Espírito Santo e Via Sacra

Senhor, tende compaixão de nós.
Jesus Cristo, tende compaixão de nós.
Senhor, tende compaixão de nós.
Pai onipotente e eterno, tende compaixão de nós.
Jesus, Filho eterno do Pai e redentor do mundo, salvai-nos.
Espírito do Pai e do Filho, amor eterno de um e de outro, santificai-nos.

Trindade santa, que procedeis do Pai e do Filho, vinde a nós.
Divino Espírito, igual ao Pai e ao Filho, vinde a nós.
A mais terna e generosa promessa do Pai, vinde a nós.
Dom de Deus altíssimo, vinde a nós.
Raio de luz celeste , vinde a nós.
Autor de todo bem, vinde a nós.
Fonte de água viva, vinde a nós.
Fogo consumidor, vinde a nós.
Unção espiritual, vinde a nós.
Espírito de amor e verdade, vinde a nós.
Espírito de sabedoria e inteligência, vinde a nós.
Espírito de conselho e fortaleza, vinde a nós.
Espírito de ciência e piedade, vinde a nós.
Espírito de temor ao Senhor, vinde a nós.
Espírito de graça e oração, vinde a nós.
Espírito de paz e doçura, vinde a nós.
Espírito de modéstia e pureza, vinde a nós.
Espírito consolador, vinde a nós.
Espírito santificador, vinde a nós.
Espírito que governais a Igreja, vinde a nós.
 Espírito Santo, atendeis-nos Vinde renovar a face da terra.
Derramai a Vossa luz no nosso espírito.
Gravai a Vossa lei no nosso coração.
Abrasai o nosso coração no fogo do Vosso amor.
Abri-nos tesouro das Vossas graças.
Ensinai-nos como quereis que a peçamos.
Iluminai-nos pelas Vossas celestes inspirações.
Concedei-nos a ciência que é a única necessária.
Formai-nos na prática do bem.
Dai-nos os merecimentos das Vossas virtudes.
Fazei-nos perseverar na justiça. Sede Vós a recompensa eterna.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, enviai-nos o divino Consolador.


Via-Sacra

A Via-Sacra segundo os Evangelhos O Santo Padre João Paulo II introduziu nova seqüência das cenas na Via Sacra que promove no Coliseu, em Roma, optando pelas narrações dos Evangelistas. É esta sucessão que estamos propondo aqui, com as próprias palavras da Sagrada Escritura.

As novas Estações são:

1. Jesus ora no Horto de Getsêmani, Monte das Oliveiras Mt 26,36-46; Mc 14,32; Lc 22,39; Jo 18,1

2. Jesus, traído por Judas, é aprisionado Mt 26,47-56; Mc 14,43; Lc 22,47; Jo 18,2

3. A condenação de Jesus perante o Sinédrio Mt 26,57-66; Mc 14,53; Lc 22,54; Jo 18,19

4. As negações do Apóstolo Pedro Mt 26,69-75; Mc 14,66; Lc 22,55; Jo 18,15

5. Jesus entregue a Pilatos Jo 18,28; Mt 27,11; Mc 15,2; Lc 23,2

Primeira Estação Jesus é condenado à morte 

V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos 
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo. ... 

Senhor Jesus, por que Vos condenaram à morte? Que foi que fizestes que merecia a morte? Curaste doentes, alimentastes famintos, ressuscitastes os mortos, perdoastes aos pecadores, respeitastes as autoridades, trabalhastes para o bem da humanidade, fostes humilde, manso, bondoso, misericordioso. Por que esta sentença tão cruel e humilhante? ... O nosso orgulho, inveja, egoísmo, covardia, comodismo, calúnias, apego exagerado pelas coisas deste mundo Vos condenaram. Eis aqui o segredo da injusta sentença. Tenho que perguntar-me: o que eu fiz com Cristo? Não O condenei, por acaso, a morrer? ... Cristo, ajudai-me a viver o Vosso Evangelho até a morte. A morrer crucificado teu Jesus é condenado por teus crimes, pecador (bis). 

Segunda Estação Jesus toma a cruz aos ombros 

V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos 
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo. ... 

Cristo, eis a Vossa cruz. Será que esta cruz é Vossa? Na verdade ela é nossa. Assumistes a nossa cruz. A grandeza e o peso desta cruz cresceram dos nossos pecados, que destruíram a ordem do amor. Todos os pecados do mundo nos Vossos ombros. O mundo grita, xinga, critica, está rindo em sua loucura... Cristo sofre e caminha em silêncio para me salvar. ... Cristo, Vossa Via-sacra foi para mim. Ajudai-me cada dia, pela manhã, partir para a minha via-sacra e ficai ao meu lado, porque sou fraco. Com a cruz é carregado, e do peso acabrunhado, vai morrer por teu amor (bis). 

Terceira Estação Jesus cai por terra 

V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos 
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo. ... 

As forças estão se esgotando. Calor, solidão. A terra parece mover-se. Cristo tropeça, perde o equilíbrio e cai. Sente a terra, a poeira na boca. O peso da cruz o sufoca. ... Nós partimos cheios de confiança e um dia caímos. Percebemos no nosso caminho uma flor, uma ilusão e tivemos tanta vontade de levá-la. Então paramos, traímos o caminho difícil e ficamos longe do caminho de Cristo. ... Até quando vou ficar frio e passivo? Cristo, estou tão longe de Vós. Cristo, ajudai-me a partir de novo. Protegei-me contra minhas quedas que cansam e deixam vazio o meu coração. Quero seguir-Vos. Ajudai-me a levantar-me do meu pecado. Pela cruz tão oprimido cai Jesus desfalecido pela tua salvação (bis). 

Quarta Estação Jesus encontra-se com Sua Mãe 

V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos 
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo. ... 

Quanta dor da Mãe neste encontro. Ela vai com Seu Filho. Ela vai na multidão despercebida, preocuapda com seus filhos. Não fala, vai junto com Jesus, preocupada com todos nós. ... Cristo, mostrai-nos Vossa Mãe humilde e dolorosa para nos comovermos e nos convertermos. Ajudai-nos a caminhar juntos com nossos irmãos, participar dos problemas deles, sofrer com eles como sofreu Maria -- Vossa e nossa Mãe. De Maria lacrimosa no encontro lastimosa, vê a viva compaixão (bis). 

Quinta Estação Cirineu ajuda a carregar a cruz 

V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus e Vos bendizemos 
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo. ... 

Cirineu atravessava o caminho por onde Cristo carregava a cruz. Pararam-no, o primeiro, desconhecido... Cristo aceita a ajuda. Aceita uma ajuda forçada de um homem teimoso. Deus Onipotente e Todo-poderoso permite que o homem O ajude. Deus precisa de um homem fraco. Tanta humildade! ... Nós também prcisamos dos outros. Nosso caminho é também duro e perigoso demais para podermos vencê-lo sozinhos. E tantas vezes, orgulhosos, afastamos as mãos que nos querem ajudar. Mais ainda, pensamos que Cristo é desnecessário em nossa vida. Queremos agir sozinhos. Ao lado de mim vai: amigo, esposa, marido, pai, mão, vizinho, companheiro do trabalho, irmão desconhecido... não posso ignorá-los. Todos juntos precisamos salvar o mundo. ... Cristo, que eu perceba e aceite com humildade os meus irmãos Cirineus que caminham comigo e também aqueles que foram forçados a caminhar comigo. No caminho do Calvário um auxílio necessário recebe do Cirineu (bis).

Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja

São Nilo, 

Neste dia mergulhamos na história de São Nilo, onde encontramos um exemplar cristão que viveu no sul da Itália e no fim do primeiro milênio. Nilo, chamado o Jovem, fazia parte de uma nobre família de origem grega, por isso foi considerado o último elo entre a cultura grega e a latina. Era casado e funcionário do governo de Constantinopla, com o nascimento de uma filha, acabou viúvo e depois descobriu sua vocação à vida monástica, segundo a Regra de São Basílio. Após várias mudanças acabou se fixando em Monte Cassino, perto da famosa abadia beneditina. Seu testemunho atraiu a muitos, tendo assim a felicidade de fundar vários mosteiros no Sul da Itália, com o cotidiano pautado pelo trabalho e oração. No trabalho, além da agricultura, transcrevia manuscritos antigos, introduziu um sistema taquigráfico (ítalo-grego) e compôs hinos sacros. São Nilo realizou várias romarias aos túmulos dos santos Pedro e Paulo, aproveitando para enriquecer as bibliotecas de Roma, até que a pedido de Gregório, Nilo fundou um mosteiro em Grottaferrata, perto de Roma. Este pacificador da política e guerras da época, teve grande importância para a história da Igreja, e na consolidação da vida monástica. Morreu com noventa e cinco anos de idade, no dia 25 de setembro de 1005. São Nilo, rogai por nós!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Oração: Pai Nosso - em latim

PATER NOSTER, qui es in caelis, sanctificetur nomen tuum. Adveniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie, et dimitte nobis debita nostra sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo. Amen.

Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja

São João Gabriel Perboyre, 

João Gabriel Perboyre nasceu em 5 de janeiro de 1802, em Mongesty (França), numa família de agricultores, numerosa e profundamente cristã. Era o primeiro dos oito filhos do casal, sendo educado para seguir a profissão do pai. Mas o menino era muito piedoso, demonstrando desde a infância sua vocação religiosa. Assim, aos quatorze anos, junto com dois de seus irmãos, Luís e Tiago, decidiu seguir o exemplo do seu tio Jacques Perboyre, que era sacerdote. Ingressou na Congregação da missão fundada por São Vicente de Paulo para tornar-se um padre vicentino ou lazarista, como também são chamados os sacerdotes desta Ordem. João Gabriel recebeu a ordenação sacerdotal em 1826. Ficou alguns anos em Paris, como professor e diretor nos seminários vicentinos. Porém seu desejo era ser um missionário na China, onde os vicentinos atuavam e onde, recentemente, Padre Clet fora martirizado. Em 1832, seu irmão, Padre Luís foi designado para lá. Mas ele morreu em pleno mar, antes de chegar nas Missões na China. Foi assim que João Gabriel pediu para substituí-lo. Foi atendido e, três anos depois, em 1835, chegou em Macau, deixando assim registrado: "Eis-me aqui. Bendito o Senhor que me guiou e trouxe". Na Missão, aprendeu a disfarçar-se de chinês, porque a presença de estrangeiros era proibida por lei. Estudou o idioma e os costumes e seguiu para ser missionário nas dioceses Ho-Nan e Hou-Pé. Entretanto foi denunciado e preso na perseguição de 1839. Permaneceu um ano no cativeiro, sofrendo torturas cruéis, até ser amarrado a uma cruz e estrangulado, no dia 11 de setembro de 1840. Beatificado em 1889, João Gabriel Perboyre foi proclamado santo pelo Papa João Paulo II em 1996. Festejado no dia de sua morte, tornou-se o primeiro missionário da China a ser declarado santo pela Igreja. São João Gabriel Perboyre, rogai por nós!

domingo, 19 de agosto de 2012

Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja

São João Eudes, 
O santo deste dia foi definido por São Pio X como "autor, pai, doutor, apóstolo, promotor e propagandista da devoção litúrgica aos sagrados Corações de Jesus e Maria". São João Eudes nasceu na Normandia, em 1601, num tempo em que o século XVII estava sendo marcado pelo jansenismo, quietismo e filosofismo. Ao viver numa família religiosa, João estranhou quando externando seu desejo de consagrar-se a Deus encontrou barreiras com o seu pai, que não foram maiores do que o chamado do Senhor, por isto com 24 anos estava sendo ordenado Sacerdote. Homem de Deus, soube colher e promover os frutos do Espírito para a época, tanto assim que foi importantíssimo para a renovação e formação do Clero, evangelização das massas rurais e difusão da espiritualidade centrada nos Corações de Jesus e de Maria, a qual venceu com o amor afetivo de Deus as friezas e tentações da época. São João Eudes com suas inúmeras missões e escritos influenciou fortemente todo o seu país e o mundo cristão. Depois de fundar a Congregação de Jesus e Maria (Eudistas), ao lado do ramo feminino chamada Refúgio de Nossa Senhora da Caridade, São João Eudes entrou no Céu em 1680 e foi canonizado em 1925. 

São João Eudes, rogai por nós!

sábado, 18 de agosto de 2012

Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Santa Helena,
Lembramos neste dia a santa que depois da conversão se dedicou na ajuda ao Cristianismo no tempo da liberdade religiosa acontecida durante o Império Romano. Nascida no ano de 255 em Bitínia, de família plebéia, no tempo da juventude trabalhava numa pensão, até conhecer e casar-se com o oficial do exército romano, chamado Constâncio Cloro. Fruto do casamento de Helena foi Constantino, o futuro Imperador, o qual tornou-se seu consolo quando Constâncio Cloro deixou-a para casar-se com a princesa Teodora e governar o Império Romano. Diante do falecimento do esposo, o filho que avançava na carreira militar substituiu o pai na função imperial, e devido a vitória alcançada nas portas de Roma, tornou-se Imperador. Aconteceu que Helena converteu-se ao Cristianismo, ou ainda tenha sido convertida pelo filho que decidiu seguir Jesus e proclamar em 313 o Édito de Milão, o qual deu liberdade à religião cristã, isto depois de vencer uma terrível batalha a partir de uma visão da Cruz. Certeza é que no Império Romano a fervorosa e religiosa Santa Helena foi quem encontrou a Cruz de Jesus e ajudou a Igreja de Cristo, a qual saindo das catacumbas pôde evangelizar e com o auxílio de Santa Helena construir basílicas nos lugares santos. Faleceu em 327 ou 328 em Nicomédia, pouco depois de sua visita à Terra Santa. Os seus restos foram transportados para Roma, onde se vê ainda agora, no Vaticano, o sarcófago de pórfiro que os inclui. 

Santa Helena, rogai por nós!

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Proteção de todo o mal pela intercessão de Maria

"Caríssimos irmãos. 

Gozamos da proteção da Virgem Maria, Mãe de Deus. 
No seu seio Jesus, a Palavra de Deus, se revestiu da nossa natureza mortal, assumindo a nossa carne. Peçamos ao Pai do Céu que possamos espelhar em nossa vida Jesus, nosso Irmão, pelo poder do Espírito Santo e rezemos: 
T. Concedei-nos, Senhor, que sejamos revestidos de Jesus Cristo. 
1) Pai Santo, revestistes o vosso Filho com a nossa natureza humana, para fazer-nos participantes da vossa vida divina; -pela intercessão da Virgem Maria, discípula perfeita do Senhor, fazei que nós também sejamos revestidos da sua divindade. 
2) Pai Santo, quisestes que vosso Filho fosse semelhante a nós em tudo, menos no pecado, para que seguindo os seus passos nos tornemos conformes à sua imagem; -pela intercessão da Virgem Maria, concedei-nos imitar Jesus e ser aceitos por Vós em nossas ações. 
3) Pai Santo, revestistes Maria com esplendor do sol e nela esmagastes a cabeça da serpente infernal; -pela intercessão da Virgem Maria, concedei que sejamos capazes de superar as ciladas do maligno na nossa vida e no mundo onde vivemos. 
4) Pai Santo, destes ao Vosso Filho uma carinhosa Mãe, que O enrolou em faixas; -pela intercessão da Virgem Mãe, fazei com que amemos os pobres e marginalizados e com eles estejamos unidos na construção de um mundo mais justo e mais fraterno. 
5) Pai Santo, que nos envolvestes no manto da justiça e da santidade; -pela intercessão da Virgem Maria, santificai-nos em Cristo e fazei-nos seus generosos cooperadores na obra da salvação deste mundo. 
6) Pai Santo, Vós nos abençoastes com toda sorte de bênçãos espirituais em Cristo; - pela intercessão da Virgem Maria, concedei-nos que passemos felizes da morte para a vida eterna".

Fonte: Padre Marcelo Rossi

Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja

São Jacinto, 

O santo de hoje nasceu no ano de 1183 em Cracóvia (Polônia) e chamava-se Jacó. Com o apoio da família, ingressou para a vida religiosa tendo conhecido São Domingos de Gusmão em Roma no ano de 1221. Desta forma, passou a fazer parte da Família Dominicana. Os Dominicanos, por sua vez, deram-lhe o nome de Frei Jacinto. Documentos seguros indicam-nos que era pregador em Cracóvia, em 1228, no convento da Santíssima Trindade, e que pregava a cruzada contra os Prussianos em 1238. Morreu a 15 de agosto de 1257. Era parente do Bispo de Cracóvia e durante a sua vida foram fundados os conventos de Breslau, Sandomir e Dantziga. Em 1228, a partir do capítulo geral dominicano de Paris, Jacinto juntamente com outros dominicanos foram transferidos para Rússia, onde sua evangelização atingiu também os Balcãs, a Prússia e a Lituânia. Substituíram os Cistercienses, menos bem preparados. Mas os Tártaros, em 1241 e 42, destruíram numerosos conventos e fizeram muitos mártires. Depois da passagem deles, a obra apostólica foi retomada e Jacinto retornou à Cracóvia. Jacinto é considerado o apóstolo da Polônia. Desde 1260, três anos após sua morte, o seu túmulo atraía peregrinos. O culto dele abrangeu toda a Polônia. Foi canonizado pelo Papa Clemente VIII, em 1954. 

São Jacinto, rogai por nós!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Oração de São Bento

A Cruz sagrada seja minha Luz
Não seja o Dragão meu guia
Retira-te Satanas
Nunca me aconse-lhes coisas vãs
É mal o que tu me ofereces
Bebe tu mesmo do teu veneno

Amém

Em Latim

Crux Sacra Sit Mihi Lux
Non Draco Sit Mihi Dux
Vade Retro Sátana
Nunquam Suade Mihi Vana
Sunt Male Quae Libas
Ipse Venena Bibas

Amem

Fonte: Padre Marcelo Rossi

Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Santo Estevão da Hungria, 

A grande alegria de Deus é ver os Seus projetos realizados na vida de Seus filhos, sendo assim os santos não foram aqueles que não tinham defeitos, mas pessoas pecadoras que se abriram e cooperaram com a obra do Espírito Santo em suas vidas. O santo de hoje, nascido no ano de 979, foi filho do primeiro duque húngaro convertido ao Cristianismo através da pregação de Santo Adalberto, Bispo de Praga. Voik era o seu nome, até ser batizado na adolescência, recebendo o nome de Estevão, o primeiro mártir cristão, tendo sempre como guia e mestre o Bispo de Praga. Santo Estevão casou-se com a piedosa e inteligente Gisela, a qual muito lhe ajudou no governo do povo húngaro, já que precisou unificar muitas tribos dispersas e até mesmo bem usar a ação militar para conter oposições internas e externas. Ele, até entrar no Céu em 1038, não precisou preocupar-se com a evangelização inicial do povo, mas ocupou-se do aprofundamento do seu povo na graça chamada Cristianismo. De todo o coração, alma e espírito, estreitou cada vez mais a comunhão com o Papa e a Igreja de Roma, isto sem esquecer de ajudar na formação de uma hierarquia eclesiástica húngara, assim como na construção de igrejas, mosteiros e na propagação da Sã Doutrina Católica e devoção a Nossa Senhora. Santo Estevão, por ser "o primeiro Rei que consagrou a sua nação a Nossa Senhora", tem uma estátua na Basílica de Nossa Senhora de Fátima e um vitral na capela do Calvário húngaro. 

Santo Estevão da Hungria, rogai por nós!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Invocação à Santíssima Virgem

"Alma de Maria, santificai-me. 
Coração de Maria, inflamai-me. 
Mãos de Maria, amparai-me. 
Olhos imaculados de Maria, olhai-me. 
Lábios de Maria, falai-me. 
Dores de Maria, fortalecei-me. 
Ó doce Maria, atendei-me. 
No Coração de Jesus, escondei-me. 
Não permitais que de Vós me afaste. 
Dos inimigos, defendei-me. 
Na hora da morte, chamai-me e levai-me para o querido Jesus, para convosco O amar e louvar por todos os séculos dos séculos. 

Amém".

Fonte: Padre Marcelo Rossi

Consagração a Nossa Senhora

"Ó Maria, Mãe de Jesus e minha Mãe, eu vos consagro neste dia todo o meu ser. Ponho em vossas mãos tudo o que sou e tenho. Confio à vossa proteção todos os meus projetos e desejos. Fazei que tudo seja para o bem de todos, principalmente daquelas pessoas a quem devo amar mais. Formai em mim um coração bondoso como o do vosso Filho Jesus, de onde todos possam receber a paz, a justiça e o amor. E guardai-me no vosso coração materno, para que nenhum mal me aconteça e todo bem me venha. E fazei-me lembrar sempre de que sou vosso filho. Amém. Santa Maria, Mãe de Deus e da Igreja, guardai unida no amor a igreja do meu lar. 

Amém".

Fonte: Padre Marcelo Rossi

Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Assunção de Nossa Senhora,

Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial." Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormição", porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora ao Céu", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores. Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte. É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos. Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus. 

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Mensagem do Santo Padre para o 46º Dia Mundial de Oração pelas vocações - 3 de Maio de 2009 - IV Domingo de Páscoa

Tema: A confiança na iniciativa de Deus e a resposta humana 

Venerados irmãos no episcopado e no sacerdócio, queridos irmãos e irmãs! 

Por ocasião do próximo Dia Mundial de Oração pelas Vocações ao sacerdócio e à vida consagrada, que será celebrado no IV Domingo de Páscoa, dia 3 de Maio de 2009, desejo convidar todo o Povo de Deus a reflectir sobre o tema: A confiança na iniciativa de Deus e a resposta humana. Não cessa de ressoar na Igreja esta exortação de Jesus aos seus discípulos: «Rogai ao Senhor da messe que envie trabalhadores para a sua messe» (Mt 9, 38). Pedi! O premente apelo do Senhor põe em evidência que a oração pelas vocações deve ser contínua e confiante. De facto, só animada pela oração é que a comunidade cristã pode realmente «ter maior fé e esperança na iniciativa divina» (Exort. ap. pós-sinodal Sacramentum caritatis, 26). 

A vocação ao sacerdócio e à vida consagrada constitui um dom divino especial, que se insere no vasto projecto de amor e salvação que Deus tem para cada pessoa e para a humanidade inteira. O apóstolo Paulo – que recordamos de modo particular durante este Ano Paulino comemorativo dos dois mil anos do seu nascimento –, ao escrever aos Efésios, afirma: «Bendito seja o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, do alto dos céus, nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo. Foi assim que n’Ele nos escolheu antes da constituição do mundo, para sermos santos e imaculados diante dos seus olhos» (Ef 1, 3-4). Dentro da vocação universal à santidade, sobressai a peculiar iniciativa de Deus ter escolhido alguns para seguirem mais de perto o seu Filho Jesus Cristo tornando-se seus ministros e testemunhas privilegiadas. O divino Mestre chamou pessoalmente os Apóstolos «para andarem com Ele e para os enviar a pregar, com o poder de expulsar demónios» (Mc 3, 14-15); eles, por sua vez, agregaram a si mesmos outros discípulos, fiéis colaboradores no ministério missionário. E assim no decorrer dos séculos, respondendo à vocação do Senhor e dóceis à acção do Espírito Santo, fileiras inumeráveis de presbíteros e pessoas consagradas puseram-se ao serviço total do Evangelho na Igreja. Dêmos graças ao Senhor, que continua hoje também a convocar trabalhadores para a sua vinha. Se é verdade que, em algumas regiões, se regista uma preocupante carência de presbíteros e que não faltam dificuldades e obstáculos no caminho da Igreja, sustenta-nos a certeza inabalável de que esta é guiada firmemente nas sendas do tempo rumo à realização definitiva do Reino por Ele, o Senhor, que livremente escolhe e convida a segui-Lo pessoas de qualquer cultura e idade, segundo os insondáveis desígnios do seu amor misericordioso. 

Por conseguinte o nosso primeiro dever é manter viva, através de uma oração incessante, esta invocação da iniciativa divina nas famílias e nas paróquias, nos movimentos e nas associações empenhados no apostolado, nas comunidades religiosas e em todas as articulações da vida diocesana. Devemos rezar para que todo o povo cristão cresça na confiança em Deus, sabendo que o «Senhor da messe» não cessa de pedir a alguns que livremente disponibilizem a sua existência para colaborar mais intimamente com Ele na obra da salvação. Entretanto, por parte daqueles que são chamados, exige-se-lhes escuta atenta e prudente discernimento, generosa e pronta adesão ao projecto divino, sério aprofundamento do que é próprio da vocação sacerdotal e religiosa para lhe corresponder de modo responsável e convicto. A propósito, o Catecismo da Igreja Católica recorda que a livre iniciativa de Deus requer a resposta livre do ser humano. Uma resposta positiva que sempre pressupõe a aceitação e partilha do projecto que Deus tem para cada um; uma resposta que acolhe a iniciativa amorosa do Senhor e se torna, para quem é chamado, exigência moral vinculativa, homenagem de gratidão a Deus e cooperação total no plano que Ele prossegue na história (cf. n. 2062). 

Ao contemplar o mistério eucarístico – onde se exprime sumamente o dom concedido livremente pelo Pai na Pessoa do Filho Unigénito pela salvação dos homens, e a disponibilidade plena e dócil de Cristo para beber completamente o «cálice» da vontade de Deus (cf. Mt 26, 39) – compreendemos melhor como «a confiança na iniciativa de Deus» molde e dê valor à «resposta humana». Na Eucaristia, dom perfeito que realiza o amoroso projecto da redenção do mundo, Jesus imola-Se livremente pela salvação da humanidade. «A Igreja – escreveu o meu amado predecessor João Paulo II – recebeu a Eucaristia de Cristo seu Senhor, não como um dom, embora precioso, entre muitos outros, mas como o dom por excelência, porque dom d’Ele mesmo, da sua Pessoa na humanidade sagrada, e também da sua obra de salvação» (Carta enc. Ecclesia de Eucharistia, 11). 

Quem está destinado a perpetuar este mistério salvífico ao longo dos séculos, até ao regresso glorioso do Senhor, são os presbíteros, que podem precisamente contemplar em Cristo eucarístico o modelo exímio de um «diálogo vocacional» entre a livre iniciativa do Pai e a resposta confiante de Cristo. Na celebração eucarística, é o próprio Cristo que age naqueles que Ele escolhe como seus ministros; sustenta-os para que a sua resposta cresça numa dimensão de confiança e de gratidão que dissipe todo o medo, mesmo quando se faz mais intensa a experiência da própria fraqueza (cf. Rm 8, 26-30), ou o ambiente se torna mais hirto de incompreensão ou até de perseguição (cf. Rm 8, 35-39). 

A consciência de sermos salvos pelo amor de Cristo, que cada Eucaristia alimenta nos crentes e de modo especial nos sacerdotes, não pode deixar de suscitar neles um confiante abandono a Cristo que deu a vida por nós. Deste modo, acreditar no Senhor e aceitar o seu dom leva a entregar-se a Ele com ânimo agradecido aderindo ao seu projecto salvífico. Se tal acontecer, o «vocacionado» de bom grado abandona tudo e entra na escola do divino Mestre; inicia-se então um fecundo diálogo entre Deus e a pessoa, um misterioso encontro entre o amor do Senhor que chama e a liberdade do ser humano que Lhe responde no amor, sentindo ressoar no seu espírito as palavras de Jesus: «Não fostes vós que Me escolhestes, fui Eu que vos escolhi e vos nomeei para irdes e dardes fruto, e o vosso fruto permanecer» (Jo 15, 16). 

Este amoroso enlace entre a iniciativa divina e a resposta humana está presente também, de forma admirável, na vocação à vida consagrada. Recorda o Concílio Vaticano II: «Os conselhos evangélicos de castidade consagrada a Deus, de pobreza e de obediência, visto que fundados sobre a palavra e o exemplo de Cristo e recomendados pelos Apóstolos, pelos Padres, Doutores e Pastores da Igreja, são um dom divino, que a mesma Igreja recebeu do seu Senhor e com a sua graça sempre conserva» (Const. dogm. Lumen gentium, 43). Temos de novo aqui Jesus como o modelo exemplar de total e confiante adesão à vontade do Pai para onde deve olhar a pessoa consagrada. Atraídos por Ele muitos homens e mulheres, desde os primeiros séculos do cristianismo, abandonaram a família, os haveres, as riquezas materiais e tudo aquilo que humanamente é desejável, para seguir generosamente a Cristo e viver sem reservas o seu Evangelho, que se tornou para eles escola de radical santidade. Ainda hoje são muitos os que percorrem este itinerário exigente de perfeição evangélica, e realizam a sua vocação na profissão dos conselhos evangélicos. O testemunho destes nossos irmãos e irmãs, tanto nos mosteiros de vida contemplativa como nos institutos e nas congregações de vida apostólica, recorda ao povo de Deus «aquele mistério do Reino de Deus que já actua na história, mas aguarda a sua plena realização nos céus» (Exort. ap. pós-sinodal Vita consecrata, 1). 

Quem pode considerar-se digno de ingressar no ministério sacerdotal? Quem pode abraçar a vida consagrada contando apenas com os seus recursos humanos? Mais uma vez convém reafirmar que a resposta da pessoa à vocação divina – sempre que se esteja consciente de que é Deus a tomar a iniciativa e é Ele também a levar a bom termo o seu projecto salvífico – não se reveste jamais do cálculo medroso do servo preguiçoso, que por medo escondeu na terra o talento que lhe fora confiado (cf. Mt 25, 14-30), mas exprime-se numa pronta adesão ao convite do Senhor, como fez Pedro quando, apesar de ter trabalhado toda a noite sem nada apanhar, não hesitou em lançar novamente as redes confiando na palavra d’Ele (cf. Lc 5, 5). Sem abdicar de forma alguma da responsabilidade pessoal, a resposta livre do homem a Deus torna-se assim «corresponsabilidade», responsabilidade em e com Cristo, em virtude da acção do seu Santo Espírito; faz-se comunhão com Aquele que nos torna capazes de dar muito fruto (cf. Jo 15, 5). 

Emblemática resposta humana, repleta de confiança na iniciativa de Deus, é o «Amen» generoso e total da Virgem de Nazaré, pronunciado com humilde e decidida adesão aos desígnios do Altíssimo, que lhe foram comunicados pelo mensageiro celeste (cf. Lc 1, 38). O seu «sim» pronto permitiu-Lhe tornar-Se a Mãe de Deus, a Mãe do nosso Salvador. Maria, depois deste primeiro «fiat», teve de o repetir muitas outras vezes até ao momento culminante da crucifixão de Jesus, quando «estava junto à cruz», como refere o evangelista João, compartilhando o sofrimento atroz do seu Filho inocente. E foi precisamente da cruz que Jesus agonizante no-La deu como Mãe e a Ela nos entregou como filhos (cf. Jo 19, 26-27) – Mãe especialmente dos sacerdotes e das pessoas consagradas. A Ela quero confiar todos quantos sentem o chamamento de Deus para caminhar pela senda do sacerdócio ministerial ou da vida consagrada. 

Queridos amigos, não desanimeis perante as dificuldades e as dúvidas; confiai em Deus e segui fielmente Jesus e sereis as testemunhas da alegria que brota da união íntima com Ele. À imitação da Virgem Maria, que as gerações proclamam bem-aventurada porque acreditou (cf. Lc 1, 48), empenhai-vos com toda a energia espiritual na realização do projecto salvífico do Pai celeste, cultivando no vosso coração, como Ela, a capacidade de maravilhar-se e adorar Aquele que tem o poder de fazer «grandes coisas», porque Santo é o seu nome (cf. Lc 1, 49). 

 Vaticano, 20 de Janeiro de 2009. BENEDICTUS PP. XVI 

 Copyright 2009 - Libreria Editrice Vaticana

Oração dedicada a Mária feita pelo Beato João Paulo II

"Ó Maria 

Ó Maria, aurora do mundo novo, Mãe dos viventes, confiamo-vos a causa da vida: Olhai, Mãe, para o número sem fim de crianças a quem é impedido nascer, de pobres para quem se torna difícil viver, de homens e mulheres vítimas de inumana violência, de idosos e doentes assassinados pela indiferença ou por uma presunta compaixão. Fazei com que todos aqueles que crêem no vosso Filho saibam anunciar com desassombro e amor aos homens do nosso tempo o Evangelho da vida. Alcançai-lhes a graça de acolher como um dom sempre novo, a alegria de celebrar com gratidão em toda a sua existência e a coragem para testemunhar com laboriosa tenacidade, para construírem, juntamente com todos os homens de boa vontade, a civilização da verdade e do amor (Ágape), para louvor e glória de Deus criador e amante da Vida. Amém". 

(Beato Papa João Paulo II)

Fonte: Padre Marcelo Rossi

Santos: Fonte e Origem da Renovação da Igreja

São Maximiliano Maria Kolbe, 

Celebramos a santidade de vida daquele que enriqueceu o mundo e a Igreja ao tornar-se apóstolo pela imprensa, cavaleiro da Imaculada Virgem Maria e mártir da caridade. Raimundo Kolbe nasceu em 1894, na Polônia, numa família operária que o introduziu no seguimento de Cristo e, mais tarde, ajudou-o entrar para a família franciscana, onde tomou o nome de Maximiliano Maria. Ao ser mandado para terminar sua formação em Roma, Maximiliano, inspirado pelo seu desejo de conquistar o mundo inteiro a Cristo por meio de Maria Imaculada, fundou o movimento de apostolado mariano chamado 'Milícia da Imaculada'. Como sacerdote foi professor, mas em busca de ensinar o caminho da salvação, empenhou-se no apostolado através da imprensa e pôde, assim, evangelizar em muitos países, isto sempre na obediência às autoridades, tanto assim que deixou o fecundo trabalho no Japão para assumir a direção de um grande convento franciscano na Polônia. Com o início da Segunda Grande Guerra Mundial, a Polônia foi tomada por nazistas e, com isto, Frei Maximiliano foi preso duas vezes, sendo que a prisão definitiva, ocorrida em 1941, levou-o para Varsóvia, e posteriormente, para o campo de concentração em Auschwitz, onde no campo de extermínio heroicamente evangelizou com a vida e morte. Aconteceu que diante da fuga de um prisioneiro, dez pagariam com a morte, sendo que um, desesperadamente, caiu em prantos: "Minha mulher, meus filhinhos! Não os tornarei a ver!". Movido pelo amor que vence a morte, São Maximiliano Maria Kolbe dirigiu-se ao Oficial com a decisão própria de um mártir da caridade, ou seja, substituir o pai de família e ajudar a morrer os outros nove e, foi aceita, pois se identificou: "Sou um Padre Católico". A 10 de Outubro de 1982, o Papa João Paulo II canonizou este seu compatriota, já beatificado por Paulo VI em 1971. 

São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós!

Arquivo do blog