sexta-feira, 20 de junho de 2014

As Três Ave Marias de São Bernardo


Oh! Boa e terna Mãe e verdadeira mãe de misericórdia, que nestes últimos tempos vos denominastes "Mãe toda Misericórdia", eu venho suplicar-vos que useis de misericórdia para comigo. 

Quanto maior for a minha miséria, tanto mais deve ela aumentar vossa compaixão. Eu sei, absolutamente que não mereço a graça preciosa que vos peço, eu que vos tenho contristado tantas e tantas vezes, ofendendo o vosso Divino Filho. 

Mas se fui culpado, muito culpado, arrependo-me sinceramente de ter ferido o coração tão terno de Jesus e o Vosso. Além disso, não sois Vós, como revelastes a uma de suas servas, Santa Brígida, a Mãe dos pecadores arrependidos ?

Perdoa-me, pois minhas ingratidões passadas, e considerando unicamente Vossa bondade e misericórdia, assim como a glória que disso advirá a Deus e a Vós, obtende-me da misericórdia Divina a graça que imploro pela Vossa intercessão. 

Oh! Vós a quem ninguém jamais invocou em vão " Oh! Clemente, Oh! Piedosa, doce sempre Virgem Maria! " dignai-vos socorrer-me, eu vo-lo peço por essa misericordiosa bondade com a qual o Espírito Santo vós cumulou para o nosso bem, em honra da qual Vos digo com Santo Afonso de Ligório, o apóstolo de vossa misericórdia e autor das três Ave-Marias. 

Ave-Maria 

Oh! Maria Virgem Poderosa, a Vós a quem nada é impossível, por esse mesmo poder com que vos agraciou a Pai Todo-Poderoso, eu suplico assisti-me nas necessidades em que me acho, já que podeis socorrer-me,não me abandoneis, Vós que sois a Advogada das causas mais desesperadas! 

Parece-me que a glória de Deus, Vossa Honra e o bem de minha alma estão empenhadas na concessão deste favor. Se, pois como penso esta graça é conforme a muito Santa Vontade de Deus, eu vos peço Onipotência Suplicante, intercedei por mim a Vosso Filho que nada vos pode recusar. Eu vos peço de novo, em nome do poder sem limites que o Pai Celeste vos comunicou e em união com Santa Matilde, a quem revelastes a prática das três Ave-Marias. 

Ave-Maria 

Oh! Virgem Soberana, que sois chamada Trono da Sabedoria, pois a sabedoria incriada, o Verbo Divino, residiu em Vós. Vós a quem este adorável Filho comunicou toda a amplidão de sua ciência divina, na medida em que somente a criatura mais perfeita poderia recebê-la. Vós conheceis a grandeza da minha miséria e a necessidade que tenho da vossa assistência. Confiando em vossa excelsa sabedoria, eu me abandono inteiramente em vossas mãos, a fim de que disponhais tudo com força e doçura, para a maior glória de Deus e o maior bem de minha alma. Digna-vos, pois, vir em meu auxílio pelos meios que sabeis serem os mais próprios para atingir este fim. 

Ave-Maria

Oh! Maria, Mãe da Divina Sabedoria, dignai-vos, eu vos suplico, obter-me a graça preciosa que solicito, eu vo-lo peço em nome desta mesma sabedoria incomparável de que o Verbo, vosso Filho, vos iluminou e em honra do qual vos digo em união com Santo Antônio de Pádua e São Leonardo de Porto Maurício, os mais zelosos pregadores de vossas Três Ave-Marias. 

Salve Rainha

Salve Rainha, Mãe de Misericórdia
Vida, doçura e esperança nossa, Salve!
A Vós bradamos, os degredados filhos de Eva
A Vós suspiramos, gemendo e chorando
neste Vale de Lágrimas.
Eia, pois, advogada nossa
Esses Vossos olhos misericordiosos
A nós volvei!
E depois desse desterro,
Mostrai-nos Jesus, bendito fruto do Vosso Ventre
Ó Clemente,
Ó Piedosa,
Ó Doce Sempre Virgem Maria.
Rogai por nós Santa Mãe de Deus,
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.


segunda-feira, 16 de junho de 2014

Partilha - Pe. Airton Freire


Quando alguém decide fazer uma partilha, a mais autêntica, a mais verdadeira, é aquela que se faz da própria vida, a partilha dos bens é um sinal de uma partilha maior e mais profunda, partilhar a vida com o outro é sinal de busca de encontrar no outro o que cessa a aridez da alma tornando-a fecunda. 

Aquele que sabe partilhar, sabe estabelecer o limite entre o avançar e o recuar. Aquele que faz uma partilha sabe o que é seu que ao outro também é devido. Sabe que o que parte do outro se for bem acolhido poderá ser multiplicado e o fruto que tem em ambos a mesma origem poderá tornar outros necessitados igualmente socorridos. na comunidade dos cristãos partilhava-se o pão porque primeiro partilhava-se a vida. de sorte, que entre eles, não havia necessitados, porque o pão era partilhado, a vida era em comum e a vivência fraterna era condição pela qual eles eram reconhecidos e o número dos escolhidos aumentavam. Aquele que faz uma partilha não duvida da multiplicidade de beneficiários ou beneficiados que este ato pode gerar, pois não acumula para si o que em benefícios para outros também resultará. Assim crescia a comunidade primitiva numa vivência de fraternidade, na partilha do pão e da Palavra, e nisso Deus neles era glorificado. 

É preciso voltar a refontização. é preciso entender nas páginas do Evangelho, o Espírito que animava os primeiros cristãos e trazer esse Espírito para os tempos atuais afim de que a marca, a vivência fraterna e orientação pela Palavra seja o traço que a muitos atrai. Fica, portanto, o desafio que não pode estar só de forma ocasional, por vezes até por um fio. Fica o desafio de sermos constantes, participantes do mesmo Espírito que animava os primeiros irmãos nossos irmãos cristãos. O Evangelho conta os Atos Apóstolos testemunham como a Palavra foi acolhida por aqueles que não se consideravam povo escolhido, porque Deus age sem medida, pela largueza da misericórdia de seu coração. Se tu te decides a fazer um seguimento precisas saber que antes de ti o Evangelho por outros foi acolhido e no princípio foi matriz de sofrimento. Honra o que te foi transmitido, não te feches a partilhar. Testemunha o Ressuscitado com a tua vida, com ações que preservem a vida, a fim de que a morte no meio de nós não venha se instalar. E dessa forma, o Senhor será mais conhecido, mais amado e glorificado. Desta forma, nós seremos os primeiros a nos tornar um dos outros reconhecidos, reconhecidos porque no meio de nós, Vivo o Senhor já está. Reconheceremos uns aos outros porque testemunharemos que Vivo o Senhor Ressuscitado o Senhor já está. Louvado Seja o Nosso Senhor Jesus Cristo.

Fonte: Retiro dos Consagrantes de 22 à 25 de maio de 2014 - Grupos da Terra


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Oração de São Padre Pio de Pietrelcina Papa Paulo VI: "Veja que fama ele alcançou! Que clientela mundial reuniu em torno de si! Mas por quê? Por que era um filósofo? Por que era um sábio? Por que dispunha de meios? Não, mas porque rezava a Missa humildemente, confessava de manhã à noite; era, difícil de dizer, representante estampado dos estigmas de Jesus. Era um homem de oração e de sofrimento." (20 de fevereiro de 1971).


Fica comigo, Senhor! 

Fica Senhor comigo, pois preciso da tua presença para não te esquecer.
Sabes quão facilmente posso te abandonar.
Fica Senhor comigo, porque sou fraco e preciso da tua força para não cair.
Fica Senhor comigo, porque és minha vida, e sem ti perco o fervor.
Fica Senhor comigo, porque és minha luz, e sem ti reina a escuridão.
Fica Senhor comigo, para me mostrar tua vontade.
Fica Senhor comigo, para que ouça tua voz e te siga.
Fica Senhor comigo, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.
Fica Senhor comigo, se queres que te seja fiel.
Fica Senhor comigo, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para ti, um ninho de amor.
Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam.

Preciso de ti para renovar minhas energias e não parar no caminho.
Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas.
Oh, quanto preciso de ti, meu Jesus, nesta noite de exílio.

Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de ti.
Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão,a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.
Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.
Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não às mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim te suplico!
Fica Senhor comigo, pois é só a ti que procuro teu amor, tua graça, tua vontade, teu coração, teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre mais.
Como este amor resoluto desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade.
Amém.

São Padre Pio, rogai por nós!