sexta-feira, 29 de julho de 2011

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Santa Marta

Hoje lembramos a vida de Santa Marta, que tem seu testemunho gravado nas Sagradas Escrituras. Padres e teólogos encontram em Marta e sua irmã Maria, a figura da vida ativa (Marta) e contemplativa (Maria). O nome Marta vem do hebraico e significa "senhora".

No Evangelho, Santa Marta apresenta-se como modelo ativo de quem acolhe: "... Jesus entrou em uma aldeia e uma mulher chamada Marta o recebeu em sua casa" (Lc 10,38).

Esta não foi a única vez, já que é comprovada a grande amizade do Senhor para com Marta e seus irmãos, a ponto de Jesus chorar e reviver o irmão Lázaro.

A tradição nos diz que diante da perseguição dos judeus, Santa Marta, Maria e Lázaro, saíram de Bethânia e tiveram de ir para França, onde se dedicaram à evangelização. Santa Marta é considerada em particular como patrona das cozinheiras e sua devoção teve início na época das Cruzadas.

Santa Marta, rogai por nós!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

São Celestino

Com satisfação nós lembramos da santidade do Papa Celestino I, que governou a Igreja dos anos 422 até 432. Ele nasceu na Itália e, ao ser escolhido para governar a Igreja do Cristo, usou muito bem o cajado da justiça e paz.

No tempo dele havia a auto-suficiência do Pelagianismo que, embora condenado no Concílio de Cartago, perdurava querendo "contaminar" os cristãos, pois afirmava uma "auto salvação".

Combatente também contra a heresia do Nestorianismo - que afirmava ter Jesus duas naturezas e duas pessoas - São Celestino fez de tudo para condenar o erro e pecado sem deixar de amar o errado e o pecador; assim viveu na santidade, até entrar na eterna casa dos santos em 432.


São Celestino, rogai por nós!

Livro do Eclesiastes I

1. [ Palavras do Eclesiastes, filho de Davi, rei de Jerusalém. ]
2. “Vaidade das vaidades — diz o Eclesiastes —, vaidade das vaidades, tudo é vaidade!”
3. Que proveito tira o ser humano de todo o trabalho com o qual se afadiga debaixo do sol?
4. Uma geração passa, outra vem, e a terra continua sempre a mesma.
5. O sol se levanta, o sol se põe e se apressa para voltar a seu lugar, onde renasce.
6. O vento gira para o sul e dobra para o norte; passando ao redor de todas as coisas, ele prossegue e volta aos seus rodeios.
7. Todos os rios correm para o mar, e o mar contudo não transborda; para o lugar de onde saíram voltam os rios, no seu percurso.
8. Todas as coisas são difíceis e não se pode explicá-las com palavras. A vista não se cansa de ver, nem o ouvido se farta de ouvir.
9. O que foi, é isto mesmo que será. E o que foi feito, é isto mesmo que vai ser feito:
10. não há nada de novo debaixo do sol. Uma coisa da qual se diz: “Eis aqui algo de novo”, ela já nos precedeu, nos séculos que houve antes de nós.
11. Não há memória dos tempos antigos. E, quanto àqueles que vierem depois, tampouco deles haverá memória junto aos que vierem por último.
12. Eu, o Eclesiastes, fui rei de Israel em Jerusalém.
13. E propus, no meu espírito, procurar e investigar, com sabedoria, tudo o que acontece debaixo do sol. É uma tarefa ingrata que Deus confiou aos filhos de Adão, para com ela se ocuparem.
14. Examinei todas as coisas que se fazem debaixo do sol. Pois bem, tudo é vaidade e aflição do espírito!
15. O que é torto não se pode endireitar; o que falta, não se pode contar.
16. Disse comigo em meu coração: “Desenvolvi e acumulei sabedoria mais do que todos os meus predecessores em Jerusalém. Minha mente alcançou muita sabedoria e conhecimento”.
17. Esforcei-me de coração em compreender a sabedoria e o conhecimento, e também a tolice e a insensatez. E reconheci que nessas coisas também está a aflição do espírito. E isto porque
18. “muita sabedoria, muito desgosto; quanto mais conhecimento, mais sofrimento”.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

São Pantaleão

O santo de hoje viveu no séc. III e IV da era cristã, durante um período de intensa perseguição aos cristãos que não podiam professar a própria fé, pois o que predominava naquela época era o culto aos deuses pagãos.

Pantaleão era filho de Eustóquio, gentio e de Êubola, cristã. Sua mãe encaminhou-o na fé cristã. Após o falecimento de sua mãe, Pantaleão foi aplicado pelo pai aos estudos de retórica, filosofia e medicina.

Durante a perseguição, travou amizade com um sacerdote, exemplo de virtude, Hermolau, que o persuadiu de Nosso Senhor Jesus Cristo ser o autor da vida e o senhor da verdadeira saúde.

Um dia que se viu diante de uma criança morta por uma víbora, disse para consigo: "Agora verei se é verdade o que Hermolau me diz". E, segundo isto, diz ao menino: "Em nome de Jesus Cristo, levanta-te; e tu, animal peçonhento, sofre o mal que fizeste". Levantou-se a criança e a víbora ficou morta; em vista disso, Pantaleão converteu-se e recebeu logo o santo batismo.

Acabou sendo convocado pelo imperador Maximiano como seu médico pessoal. As milagrosas curas que em nome de Jesus Cristo realizava, suscitaram a inveja de outros médicos, que o acusaram de cristão perante o imperador que, por sua vez, o mandou ser amarrado a uma árvore e degolado.

Desta forma, assumindo a coroa do martírio, São Pantaleão passou desta vida para a vida eterna.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Santos - Fonte e Origem da Renovação da Igreja

Com alegria celebramos hoje a memória dos pais de Nossa Senhora: São Joaquim e Sant'Ana.

Em hebraico, Ana exprime "graça" e Joaquim equivale a "Javé prepara ou fortalece".

Alguns escritos apócrifos narram a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Também os Santos Padres e a Tradição testemunham que São Joaquim e Sant'Ana correspondem aos pais de Nossa Senhora.

Sant'Ana teria nascido em Belém. São Joaquim na Galileia. Ambos eram estéreis. Mas, apesar de enfrentarem esta dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus.

O Senhor então os abençoou com o nascimento da Virgem Maria e, também segundo uma antiga tradição, São Joaquim e Sant'Ana já eram de idade avançada quando receberam esta graça.

A menina Maria foi levada mais tarde pelos pais Joaquim e Ana para o Templo, onde foi educada, ficando aí até ao tempo do noivado com São José. A data do nascimento e morte de ambos não possuímos, mas sabemos que vivem no coração da Igreja e nesta são cultuados desde o século VI.

Cântico dos Cânticos de Salomão - I

1. [ O cântico dos cânticos. De Salomão. ]
2. Que ele me beije com os beijos de sua boca! São melhores que o vinho teus amores,
3. como a fragrância dos teus refinados perfumes. Como perfume derramado é o teu nome, por isso as adolescentes enamoram-se de ti.
4. Leva-me atrás de ti. Corramos! Que o rei me introduza nos seus aposentos: exultemos e alegremo-nos contigo, celebrando teus amores, melhores que o vinho. Com razão elas te amam.
5. Sou morena, sou formosa, mulheres de Jerusalém, como as tendas de Cedar, como os tapetes de Salmá.
6. Não me olheis com desdém, por eu ser morena, pois foi o sol que mudou minha cor. Meus irmãos irritaram-se comigo e me puseram de guardiã das vinhas, mas a minha própria vinha não guardei.
7. Mostra-me, ó amor de minha alma, onde pastoreias, onde repousas ao meio-dia, para que eu não comece a vaguear atrás dos rebanhos de teus companheiros.
8. Se não sabes, ó mais bela entre as mulheres, vai seguindo as pegadas dos rebanhos, e apascenta os teus cabritos junto às tendas dos pastores.
9. A uma potranca das carruagens do Faraó eu te comparo, ó minha amada.
10. São belas as tuas faces entre os brincos e teu pescoço, rodeado de colares.
11. Faremos para ti brincos de ouro com filigranas de prata.
12. Enquanto o rei estava no seu divã, meu nardo exalou o seu perfume.
13. Meu amado é para mim como um feixe de mirra que pousa entre meus seios.
14. Meu amado é para mim como um cacho de alfena das vinhas de Engadi.
15. Como és bela, minha amada, como és bela, com teus olhos de pomba!
16. Como és belo, meu amado, como és encantador! Nosso leito está florido,
17. de cedro são as vigas de nossas casas, de cipreste, o nosso teto.